Palhaçada

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biancamunizsartori: Arrumadinha só pra ficar em casa e dar truque no instagram ✨

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- Bianca Narrando -

A Sophia recebeu alta do hospital tem dois dias e eu devo dizer que está sendo complicado, ela junto com Caio é quase Estado Islâmico como o Júnior mesmo costuma dizer, controlar as brincadeiras e fazer eles entenderem que não podem brincar como antes por um tempo é difícil.

- Vocês só podem assistir televisão ou brincarem aí sentadinhos - falei olhando pra eles - Querem o que?

- Desenho - falaram juntos e eu liguei a tv no canal que eles gostavam - Quietinhos hein

- Tá bom - Sophia falou e eu fui até a varanda, como era tudo de vidro dava visão para sala

- E aí, mamãe? - Kylian falou me olhando e eu me sentei - Muito trabalho?

- Pior do que duas crianças muito bagunceiras, são duas crianças bagunceiras que não podem fazer nada brusco - falei e ele riu

- Já já acaba o repouso - falou e eu assenti - Você e o Júnior se resolveram?

- Ainda não paramos pra conversar e também só tem dois dias que voltamos pra casa - falei olhando pra ele

- Bianca, óbvio que ele falou da boca pra fora - falou e eu neguei com a cabeça - Não?

- Não - falei firme - Da boca pra fora é quando se fala uma vez ou no meio de uma briga pra não ficar por baixo

- E não foi isso que rolou? - sugeriu

- Não foi a primeira vez - falei suspirando - Algumas vezes foi em tom de brincadeira e eu não liguei, mas depois eu percebi que na primeira oportunidade ele jogava essa, sabe? Quando eu reclamava do exagero dele em compras, com as coisas pras crianças e até com gastação em bobagens

- Gastação com bobagens é quase jogar dinheiro fora com festas ou algo do tipo? - perguntou e eu assenti

- Qual a necessidade de fazer uma festa pra 500 ou mais pessoas, sendo que a maioria ele nem conhece? - falei bufando - Só que quando eu falo sou sempre a chata ou não deixo ele se divertir

- Entendi o seu ponto - falou pensativo - Acho que você precisa conversar com ele e contar tudo que está sentindo em relação a esse assunto

- Eu tenho medo, Kylian - admiti - Por Deus, eu até brigo comigo mesma por pensar nisso

- Medo de que? - perguntou confuso

- Do Júnior ter cansado da vida de casado - falei bem baixinho mas ele ouviu, tanto que soltou uma risada alta - Que foi?

- Ficou louca? - perguntou rindo - Ele é vidrado em você

- Não digo nesse sentido, Kylian - falei olhando as crianças na sala - Eu não tenho dúvidas do amor que ele sente por mim, mas o Júnior viveu boa parte da vida dele livre pra fazer coisas que não condiz com um homem casado. Não tô dizendo que acho que ele vai me trair, mas as zuadas sem limites com amigos e coisas do tipo

- É, isso aí tem gente que sente falta - falou pensativo - Mas não acho que seja o caso dele

- Eu devo perguntar? - perguntei olhando pra ele

- Se essa dúvida te consumir fala - falou simples - Se você achar que foi bobeira, segue a vida

- Entendi - falei e escutei o grito das crianças, olhei pelo vidro e vi o Júnior entrando em casa

Assim que o Júnior chegou o Kylian foi pra sala e os dois ficaram conversando e assistindo desenho junto com as crianças, aproveitei pra abri o meu email que estava lotado por dias sem abrir e respondi apenas o que era referente a trabalho, acabei tudo já era final de tarde.

- Vamos conversar? - Júnior perguntou assim que eu saí do banheiro

- Cadê as crianças? - perguntei indo até o closet e peguei uma muda de roupa, me troquei rapidamente e logo voltei pro quarto

- Soneca da tarde - falou e se sentou na cama - Olha, eu acho que já passou da hora de nos resolvermos

- Vamos resolver - garanti e me encostei na parede

- Quer começar? - perguntou me olhando

- Começa você - incentivei

- Eu não gosto quando você tenta controlar o meu dinheiro - falou me olhando

- Controlar? Você acha que eu tento controlar o seu dinheiro? - perguntei tentando entender

- É, eu acho - confirmou com a cabeça - Não roubei de ninguém e eu tenho o direito de usar o dinheiro da forma que eu quiser

- Ok - balancei a cabeça - Você acha que eu fiquei com você por conta do dinheiro?

- Claro que não - falou rápido - Eu não disse isso

- Eu sei que não disse - dei uma pausa - Mas sentiu isso em algum momento?

- Não - falou e parecia sincero - Só me deixa puto o fato de você querer controlar algo que é meu, parece até que eu não tenho direito de usar ou como se fosse algo seu e eu tivesse roubado

- Eu não tô nem aí pro seu dinheiro, Júnior, sempre trabalhei e sustentei as minhas vontades muito antes de conhecer você - falei séria - Quando eu reclamo dos seus gastos é porque eu quero que você dê um exemplo para os seus filhos, não acho certo e nunca vou achar ficar dando presente o tempo inteiro ou entrar em uma loja de brinquedos e achar que pode levar tudo que quiser

- E podem - retrucou e eu bufei

- Não, não podem - falei firme - Eles precisam desde agora aprenderem o valor das coisas, não quero mais pra frente aturar birra de criança mimada porque não ganhou o celular da moda no dia que lançou

- Que exagero - falou inconformado - Eu quero que os meus filhos tenham tudo que eu não tive e eu não vou mudar isso

- Aplica isso em questão de educação, oportunidade em viagem cultural, tempo pra escolher carreira e uma casa maravilhosa pra viver - falei séria - Não ache que criando crianças mimadas você vai estar se recompensando e sabe o porquê? Tudo que eles têm de qualidade é desde que nasceram, você já era rico e
isso é completamente normal pra eles, a única forma deles aprenderem que não podem e não devem ter tudo que querem é agora desde novos

- Você tá ficando doida - riu sem humor - Parece até que é algum crime eu quero dar tudo pra eles e eu não vou mudar isso

- Vai mudar sim - falei séria - Em relação ao Davi é um problema seu e da Carol, agora com a Sophia e o Caio você não vai agir assim porque eu não vou deixar

- Claro, vai decidir sozinha, né? Eles não têm pai - falou alto e se levantou - Tô de enfeite nesse caralho

- Abaixa a voz - falei calma - Não tô gritando e eu tô perto de você, me respeita e se respeita - terminei de falar calma porém com a voz firme e ele bufou em sinal de irritação

- Essa conversa foi uma palhaçada - falou sério - E eu acho que você está querendo arrumar briga e como não tem motivo fica inventando

- Se você acha - dei de ombros - Não sou nenhuma criança ou maluca pra agir desse modo, falei numa boa coisas que me incomodam

- Tá certo, Bianca - falou irritado entrando no banheiro

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