Date!

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Oiee! Tudo bem?

Hoje serei a fada madrinha de vocês e irei trazer 3 capítulos, hein! E ainda juro que não é mentira de primeiro de abril! KKKKKK

Enfim, um capítulo é este mesmo que estou postando, os outros dois serão de 2 one-shots que irei trazer para vocês. E aí? Animados? Espero que sim!

Mas sem mais enrolação, bora para o capítulo!

Boa leitura! <3

Marinette encontrava-se temerosa já que nunca tinha participado de um encontro de tal maneira antes

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Marinette encontrava-se temerosa já que nunca tinha participado de um encontro de tal maneira antes. Sempre conhecia antes a pessoa e então decidiam sair, mas nunca se aventurou em encontros às cegas.

No fim das contas, surpreendeu-se com o tanto de homens que a procuraram e mostraram interesse por si mesmo sabendo tão pouco sobre ela.

Encontrou também diversos perfis que divergiam em muitos pontos e descobriu gostar de estilos que ainda não havia cogitado anteriormente.

Um perfil, entretanto, a chamou a atenção assim que lhe apareceu a notificação.

Era um professor de física, loiro, alto e com porte atlético e somente Deus sabia como ela tinha uma certa tara por homens intelectuais e com aparência tão preservada como parecia ser o caso.

Tinha 30 anos, sendo apenas 3 anos mais velho do que ela e isso a deixava mais confortável. Não sentia-se atraída por homens mais velhos, apesar de não ter qualquer preconceito com relacionamentos nos quais as idades eram bem diferentes. Simplesmente não fazia seu estilo.

Trocou algumas mensagens com o rapaz que havia conhecido virtualmente e então decidiram marcar algo para fazerem ainda naquele final de semana.

Ficou muito feliz por ter conseguido algum plano que diferenciava-se do habitual "adiantar algum trabalho" ou "resolver o pouco acumulado". Seria uma experiência nova e isso soava muito excitante em seu ponto de vista de quem pouco saía da zona de conforto no campo sentimental.

Não que sentimentos estivessem em seu plano, mas no fim das contas o destino tinha mais controle diante aquilo do que ela pudesse desejar.

A semana passou rapidamente e logo o sábado estava ali, junto com o tão esperado encontro.

Durante os dias que antecederam o fatídico encontro, a mulher esteve mais ansiosa do que gostaria de admitir, mas Alya era observadora o suficiente para perceber que todos os compromissos no salão e roupas novas no fim das contas seriam para situações importantes, mesmo que a amiga se negasse a dizer que estava sim ansiando por aquele momento.

No início da noite, Marinette já estava pronta para sair com o homem com quem marcara o encontro.

Ele oferecera carona, a qual ela recusou dizendo que preferia ir de táxi e não queria incomodá-lo.

Talvez pensasse que aquela seria a melhor escolha caso ele fosse um psicopata. Não seria uma boa ideia um psicopata sabendo seu endereço.

Às oito horas chegou no restaurante onde tinham combinado de se encontrar, o Miraculous.

Observou atentamente a fachada do local e aprovou a decoração. Sem dúvida alguma, era muito refinado e parecia ser caro também.

"Bem, ele que lute com a conta, porque foi ele quem mostrou interesse primeiro e a regra é clara: 'Quem convida, paga!'...", pensou e respirou fundo antes de adentrar o local. "Por favor, que não seja um idoso abusador com um fake que quer se aproveitar da pobre garotinha inocente que sou".

Conversou com a recepcionista atenciosa, cujo nome descobriu ser Tikki, e foi direcionada por ela até a mesa com reserva em nome de Adrien Agreste.

Avistou o homem e soltou um suspiro quando percebeu que sua aparência correspondia às fotos em seu perfil. No fim das contas, era ainda mais atraente pessoalmente e isso a animou muito.

Mal sabia que, internamente, Adrien também agradecia por não ser mais um fake e torcia para que fosse tão simpática quanto era bonita.

Aproximou-se e o cumprimentou com dois beijinhos no bochecha, como usualmente os franceses faziam, e ela sorriu adoravelmente o agradecendo quando este puxou uma cadeira para que ela se sentasse.

A princípio, estava sendo muito cavalheiro e isso a agradava.

Passaram bons momentos juntos e ao fim do jantar, que fora pago pelo rapaz como previsto pela moça, decidiram caminhar pela praça que ficava ali nas proximidades.

Ela deixava as mãos ao redor do corpo, como em um abraço. O clima estava mais frio do que o imaginado por ela e julgava a si mesma mentalmente por não ter dado ouvidos a amiga quando lhe aconselhou a levar um blazer mais quente.

Assustou-se quando, ao observar um lago e seu monótono movimento, sentiu o peso de algo sobre seus ombros e costas.

Observou ser o próprio blazer do rapaz e antes que conseguisse protestar a respeito de sua atitude, ele se adiantou, dizendo:

"Não tem problema, não estou com frio e você com certeza precisa mais disso do que eu. Está até mesmo tremendo.", falou e sorriu de maneira graciosa.

Ela então assentiu e o agradeceu.

"Oh, tem um carrinho de sorvete por ali. Se importa se formos pegar um?", perguntou ainda tímida.

Adrien estava a achando adorável, em todas suas atitudes, gestos, tudo era muito admirável em sua visão.

Por isso meneou a cabeça e concordou para que fossem até o local.

Apenas ela pegou um sorvete, de morango, o sabor favorito segundo o que contou a ele.

Sentaram-se num dos bancos assim que ela terminou o doce e passaram a conversar sobre coisas banais típicas de um primeiro encontro. Perceberam, entretanto, que tinham muito em comum, mesmo na superficialidade dos assuntos sobre os quais dialogavam.

Em certo momento, ficaram em silêncio. Nada desconfortável, estavam apenas se encarando vez ou outra, observando seus traços, detalhes. E como se fosse automático, aproximaram seus rostos com os olhos fechados.

Foi quando Marinette sentiu uma ardência no lado direito de seu rosto e arregalou os olhos em seguida, se afastando bruscamente.

"O que pensa que está fazendo com meu namorado, sua vadia?", disse uma mulher a qual Marinette desconhecia até então e olhou-a confusa.

"Lila? Que porra está fazendo aqui?", falou Adrien exaltado.

"Anda, garota! Se manda! Não percebeu o anelar direito dele não? Tem um anel ali, assim como tem outro na minha mão. Vaza!", falou estendendo a mão para a mestiça perceber o objeto.

E aquilo fez uma fúria interior dominar a mulher.

Não! Ela não ia deixar um babaca a colocar naquela posição!

Levantou-se rapidamente, retirou o blazer que ainda levava sobre os ombros e o jogou com força contra o peito do rapaz.

"Marinette..."

"Marinette é o caralho. Eu não vou fazer parte dessa merda, Agreste. Tenha uma boa noite!", cuspiu as palavras com força e raiva, saindo rapidamente e entrando no primeiro táxi que avistou.

O quanto antes conseguisse se afastar daquela atmosfera conturbada, melhor.

.

E aí? O que acharam?

Deixem um feedback, isso me ajuda muitoo!!

Espero que tenham gostado! Amanhã tento trazer o próximo!

Beijinhos!!

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