Ah...Eu não sei
Não sei mesmo
Realmente não sei!
Não sei por qual razão
Motivo, explicação
Teus olhos paralisaram os meus.
Num olhar quente e doce
Que enlouquece, inebria
Põe em transe
Qualquer um que o sinal avance.
Logo eu, que me julgava forte
Pensava ser á prova de beijo roubado
Estou aqui agora, entrelaçado
Nos teus cabelos, pele e corpo.
O sangue se esvai de mim
Não suportei a dor de te ver com outro
Outro alguém
Fui joguete, refém
Hoje sou nada, ninguém.
Esta bala transpassou meu corpo
Agora jazo morto
Moribundo, absorto em sangue.
Vá lá! Seja feliz, você e seu novo amante.
PEDRO AUGUSTO.
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