Angelina é uma mulher forte e determinada que infelizmente não recebe o apoio da família para seguir seu sonho de se tornar uma grande estilista. Desempregada e morando de favor, a mulher de vinte e dois anos se desespera ao perceber que não é bem v...
Meus designers de vestidos estavam indo muito bem, no total eu já havia concluído vinte vestidos, trinta blusinhas de todos os modelos e dez calças jeans de estilos diferentes. Guardei elas em caixas brancas bem enfeitadas para a hora certa de vende-las. O curso estava indo bem, e digamos que o trabalho na mansão Skarsgård também. Meu pequeno lance com Bill me deixava cada dia mais apaixonada, mas ainda me proecupa essa gravidez de Ella.
Estava saindo do curso, eram umas oito horas da noite então decidi ir apé já que ficava perto do prédio aonde moro. As ruas estavam vazias e silenciosas, uma coisa muito comum nas quintas-feiras. Mas algo me agoniava, era como se alguém estivesse me vigiando, ou me perseguindo. Ou talvez fosse só a minha cabeça cansada me dizendo para ir rápido para a casa, então decidi ignorar meus pensamentos perversos durante o caminho. Mas meu coração congelou ao ouvir passos atrás de mim, passos fundos e pesados, acelerei os meus para me afastar do barulho, e me surpreendi com ouvi os passos de trás seguirem o mesmo ritmo dos meus. Tentei olhar disfarçadamente para trás, pude ver um homem de camiseta azul listrada e calça jeans preta, não consegui ver seu rosto mas ele parecia estar de cabeça baixa.
Poderia ser coisa da minha cabeça, mas eu não poderia arriscar. Comecei a correr rápido na calçada e o homem também, isso me fez entrar em desespero, por causa do cansaço não consegui gritar para pedir ajuda.
Tudo que passava pela minha cabeça é que aquele homem iria me pegar, e acabar com a minha vida, meus sonhos, meu objetivo. Ella e Bill eram as únicas pessoas que eu pensava no momento, as duas pessoas mais importantes da minha vida.
Minhas pernas começaram a doer e enfraquecer, e antes que eu pudesse chegar em casa, ele conseguiu me alcançar. . . .
Bill - Narrando
_ Senhor Skarsgård. - ouço Margareth me chamar assim que passo pela sala.
_ Sim?. - pergunto me virando.
_ Eu sei que isso não é da minha conta, mas preciso perguntar algo para o senhor. Espero que minha pergunta não seja incoveniente, é que há dias essa dúvida vem me perturbando. - diz ela meio angustiada.
_ Pode perguntar Margareth, sabe que sou sincero. - falo sorrindo tentando tranquiliza-la.
_ O senhor e a senhorita Angel, estão tendo um caso?. Me perdoe pela pergunta, mas é que não é de hoje que venho vendo ela sair de seus aposentos. - fico surpreso pela pergunta, acho que já estava na hora de falar a verdade.
_ Sim, Angel e eu estamos entrando em um relacionamento. Dês do dia que conheci ela, acabei ficando curioso para conhecê-la. Angel tentou até a ignorar minha aproximação, mas uma hora acabou rolando, e estamos apaixonados. - falo e Margareth parece feliz com a notícia.
_ Fico feliz em vê-lo feliz, senhor. Angel é uma boa moça, apesar de ser um pouco descontrolada. - acabo rindo de seu comentário.
_ Digamos que foi exatamente isso que chamou a minha atenção em relação a ela. Angel é uma mistura de tudo, eu realmente amo aquela mulher.
_ Que bom. O senhor está de saída?. - pergunta ela.
_ Sim. Estava indo visitar Angel, e não pretendo voltar hoje. - respondo sorrindo.
_ Então está bem, tenha uma ótima noite senhor Skarsgård. - diz ela sorrindo e saindo.
_ Para você também Margareth. - digo saindo também.
Vou até a garagem e pego meu carro, aviso os seguranças que estou de saída e pego a estrada. Estou tão ansioso para vê-la, hoje quase não nos vimos na mansão, e ela estava tão ansiosa para me contar algo de manhã que nem deu tempo. Decido passar em uma floricultura que por incrível que parece ainda estava aberta, compro um buquê de margaridas e sigo o caminho. Mesmo estando feliz por ir visitar a mulher que tanto amo, algo no meu peito doía. Um pressentimento ruim me corroía, algo estava acontecendo, fazia tempo que não sentia esse sentimento ruim percorrer por todo meu peito.
Meu coração disparou ao ver algo inacreditável, um homem batendo em uma mulher, mas algo fez com que meu peito doesse. Eu conhecia aquela mulher loira...
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Saí do carro as pressas e corri até aonde eles estavam, assim que cheguei agarrei aquele homem por trás jogando seu corpo para longe, eu queria chorar ao ver minha querida Angel com o rosto ensanguentado. Meu corpo esquentou de raiva, mas quando olhei para trás procurando pelo desgraçado, ele havia fugido.
_ Bill... - ouço Angel me chamar com a voz baixa. Meus olhos se enchem de lágrimas ao vê-la naquele estado.
_ Meu amor... - sussuro me agachando e pegando a mesma no colo que gemeu de dor. - _ Eu vou cuidar de você...
Após levar Angel para o hospital e descobrir suas diversas lesões, meu coração se aliviou ao saber que ela não havia sofrido abuso sexual. Segundo o policial que conversei, a intenção daquele homem era só espancar Angel. Agora estamos no apartamento dela, depois de tomar um calmante a mesma pegou no sono.
Eu vou descobrir quem fez isso com você meu amor, eu prometo. - penso olhando para ela adormecida na cama.
