DE OUTRAS VIDAS - D&C

CAPÍTULO #2

Oi meninas!
Mais um capítulo novinho saindo do forno para vocês. ❤️
Confesso que estou apaixonada por essa história, alongando ela cada dia um pouco mais kkkkkk então, espero que me aguentem e que sigam acompanhando. Garanto que não vão se arrepender.

- Me chamo Dionísio, muito prazer!

Cristina levantou um pouco mais o olhar, fazendo com que fosse de encontro ao dele e olhou todo o rosto de Dionísio. Ela sentiu o coração bater mais rápido, não de medo, mas sim de um sentimento novo que nunca tinha sentido na vida e com ele não foi diferente, quando encarou aqueles olhos verdes cheios de medo algo em seu coração foi despertado.

- Cristina, eu me chamo Cristina... – esticou a mão para ele.

Ele segurou a mão dela e deu um beijo gentil, fazendo com que ela se arrepiasse toda e saísse daquele transe em que estava, dando um passo a frente, ficando ainda mais próxima dele.

- Está hospedada aqui, Cristina?

- Não, eu só vim a trabalho. – devolveu o lencinho a ele. – Mas acho que era melhor ter ficado em casa.

- A noite não foi como esperava? Não conseguiu fazer com que ele assinasse o contrato? – guardou o lencinho no bolso do paletó e olhou para ela que o olhava com uma expressão confusa.

- Contrato? Que contrato? – passou a mão no vestido para que ficasse mais apresentável e menos amassado.

- Não leve como desrespeito, mas pelo seu porte, deduzo que seja empresária. – ela sorriu para ele. – A roupa, o jeito, até o cabelo e sei que aquele homem que estava com você é alguém influente e conhecido nesse meio.

- Isso me soou mais como um elogio, Dionísio. – tocou o braço dele delicadamente. – E tirando a sua dúvida, eu não sou empresária.

- Então, modelo? – tocou a mão dela que estava em seu braço, fazendo ela sorrir ainda mais largamente. – Acertei, não foi?

- Não, não acertou! Eu preciso ir agora. – soltou o braço dele.

- Espera, Cristina... – falou vendo ela dar as costas para sair. – Me deixa te levar em casa, você estava muito nervosa e não é bom dirigir assim.

- Eu vou pegar um táxi, não precisa se preocupar comigo. – o olhou de relance. – E sua esposa não vai gostar de te ver oferecendo carona para uma modelo e empresária.

Dionísio sorriu ao perceber ela mais calma e divertida, se aproximou novamente e mostrou a mão esquerda sem aliança.

- Ela não se importaria, até porque nem existe a mais de três meses, a bandida me colocou um chifre e saiu de casa.

- Todos nós temos nossos problemas e frustrações, não é? Mas já que é assim, se quiser desabafar sobre o seu chifre, pode me acompanhar até o ponto de táxi. – ele ofereceu o braço e ela logo aceitou e segurou.

- Não vi isso como um problema, mas sim como uma solução. – foi sincero. – Nosso casamento já não andava bem, ela só facilitou o divórcio.

Ele falava sem perceber e sem se incomodar, não gostava muito de tocar no assunto, mas com ela foi tão natural que nem percebeu, falava abertamente sobre ele e seus problemas ligados ou não a ex-mulher, enquanto Cristina ouvia atenta, desfrutando da companhia daquele homem tão gentil e educado, e ela se divertia brincando com ele, o fazendo dar boas gargalhadas.

- Eu fico por aqui. – ela falou assim que chegaram na calçada do hotel. – E sobre tudo isso que me falou, pelo que percebi foi ela quem saiu perdendo. – deu um sorriso tímido. – Obrigada por tudo que fez por mim!