Introdução

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Kageyama tinha Hinata deitado em seus braços enquanto o silêncio invadia o cômodo. Era um silêncio agradável aquele que pairava entre eles, daqueles onde apenas as respirações juntamente com seus batimentos cardíacos eram capazes de serem escutados. 

Eles eram capazes de sentir o calor um do outro, era como se seus corpos possuíssem o desejo de fundirem-se em um só, como se agissem por instinto, uma vez já acostumados com a proximidade e com a vontade de nunca mais se afastarem. 

Hinata havia adormecido enquanto recebia carícias do marido, este que observava o pequeno show de luzes refletido no rosto do ruivo. A luz fluía de um presente que havia ganhado a tanto tempo do amado e que assim como o amor de ambos, permanecia intacto até o presente momento. 

Ao observar a luminária, Kageyama sentiu um turbilhão de sentimentos inundarem-lhe o ser, tendo a vaga lembrança de que alguém um dia havia lhe dito que cada cor possuía seu próprio significado no mundo dos sentimentos. 

À medida que a luminária mudava suas cores, o moreno era preenchido por lembranças de momentos dos dois.

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