9. capítulo ( final )

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– Pessoal, por aqui- Thomas fala nos guiando.- estamos quase lá.

Assim que chegamos, Thomas dá uma olhada para ver se o caminho está livre.

– É um verdugo?-chuck pergunta, e Thomas afirma com a cabeça.

-fica com isso Chuck, e fica atrás da gente.- Minho fala.- entregando o dispositivo.

– Assim que passarmos eu vou ativar, se ficarmos juntos, vamos passar, vamos sair agora.- Thomas fala.

– Prontos?- Thomas pergunta.

Olho para Minho e dou um beijo nele, que retribui.

– VAMOS!!- Thomas grita.

Todos começam a correr, eu teresa e Chuck , ficamos atrás com o dispositivo.

Eles começam a atacar o verdugo,assim que vejo uma brecha para Chuck e nos passarmos, eu grito para os dois:

– Por aqui!.

Corremos até o final chegando em uma parede de concreto, assim que Chuck chega perto com o dispositivo, a parede se ergue, junto com mais três paredes se levantando.

Na última parede, aparece um código com 8 números.

– Thomas, tem um código, oito números!- grito para ele.

Vejo Thomas falar com Minho e logo começa a falar a ordem dos números.

– SETE, UM ,CINCO, DOIS, SEIS, QUATRO, OITO, TRÊS.

Coloco a sequência dos números e a tela fica verde, aparecendo a palavra "completo".

As três paredes que tinham subido descem com tudo, matando os verdugos- que tentavam se aproximar.
Fica tudo escuro, e escutamos uma porta sendo aberta, entramos e nos deparamos com um corredor extenso.

Logo encontramos uma porta escrita "saída".

Thomas abre a maçaneta com muito cuidado, assim que a porta é aberta vimos várias pessoas mortas no chão,tanto atiradores, quanto cientistas, continuamos andando, até encontramos, várias coisas tecnológicas, imagens do labirinto, computadores, tinha mais soros, e mais corpos.

Estamos todos rodando o lugar ate que uma gravação é colocada em um telão.

É uma mulher loira e ela dizia :

–Olá, se estão assistindo isso, concluíram com sucesso as provas do labirinto, eu gostaria de estar aí pessoalmente para parabenizá-los, mas por circunstâncias, não poderei, sei que vocês podem estar confusos, com raiva, medo, mas eu posso assegurar que tudo o que fizemos com vocês foi por uma razão, vocês não se lembraram, mas o sol queimou nosso mundo, o que veio depois foi pior, chamamos ele de fungor, um viros mortal que ataca o cérebro...

Me distrai um pouco olhando em volta olho as pessoas que estão no chão, e tenho que piscar algumas vezes para poder ver se estava vendo certo, consegui ver que as pessoas que estavam jogadas no chão, estavam respirando, conseguia ver lentamente suas barrigas se mexerem.

Fiquei assustada, então aquilo era uma farsa?
Penso em contar rápido para todos, mas não podia, eles podiam atacar a gente se descobrissem.

Vi que tinham armas no chão próximos aos corpos, não podia ariscar.

Cheguei bem perto de Minho e cochicho:

– eu sei que pode parecer loucura, mas, acho que essas pessoas no chão, estão vivas.

– O que?- ele fala me olhando e logo olhando os corpos no chão.

– Não olha! eles podem perceber.

-O mundo lá fora os esperam- ela aponta a arma para a cabeça- e lembre-se cruel é bom.- ela atira.

Assim que a gravação é terminada uma porta é aberta.

– Acabou?- Chuck pergunta.

– Não- Gally aparece com uma arma na mão.

Ele parecia estar picado.

– Não podemos sair.

– Já saímos Gally, estamos fora.

– Acha que estaremos livres lá fora? não , não tem escapatória desse lugar,- ele aponta a arma para Thomas.

– Gally me escuta, você não está pensando direito.- Thomas fala levantando as mãos.

Gally atira e Chuck se coloca na frente de Thomas, Minho joga uma lança em seu coração.

–Thomas- Chuck fala e cai no chão, deixando aparentar o sangramento.

–Droga, droga Chuck- Thomas fala.

– Kate, toma - Chuck fala fraco, me entregando seu objeto esculpido que ele me mostrou mais cedo.

Eu me agacho para pegar, e começo a chorar.

– Chuck não, Chuck acorda- escuto Thomas gritar.

Não consigo me levantar, sinto Minho me agarrando e me levando para fora, vejo vários homens com roupas de soldados, estavam nos guiando para um helicóptero.

Começamos a correr para fora, nós deparando com o deserto, continuamos correndo até o helicóptero, assim que entramos um homem fala:

– Todos estão bem?não se preocupem estão a salvo agora.

Estava estática olhando para o boneco de madeira que Chuck me deu. Minho pega minha mão e aperta.
Olho para o mesmo, sorrio e falo:

conseguimos.

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ғᴜɢɪɴᴅᴏ ᴅᴏ ᴅᴇsᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴏ | ᴄᴏʀʀᴇʀ ᴏᴜ ᴍᴏʀʀᴇʀ ( MINHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora