Nossa música?

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  - Ok, não vou negar que você fica bonito com essa barba! - ela diz enquanto eu ainda estava deitado em cima dela.

  - Estou sempre bonito, bebê. - digo a colocando por cima de mim, já que não sou nada leve para colocar todo meu peso nela.

  - Tão convencido. - ela diz colocando a cabeça em meu peito enquanto eu passo meus braços em volta dela.

  - Se você está dizendo que eu sou bonito eu não vou contrariar, você não mente para mim.

  - Como sabe se eu minto ou não? - ela me pergunta desta vez olhando para mim.

  - Ah bebê, nesse pouco tempo eu aprendi a te analisar e bem eu menti muito em uma fase da minha vida, sei quando alguém está mentindo.

  - Deveria estudar psicologia amor.

  - Ah não, eu gosto de dar aula. A única coisa q eu não gosto é aquele tal de Vicente dando em cima de você, eu juro amor que eu estou tentando não partir para cima dele.

  - Nossa, você é muito ciumento amor.

  - Eu não gosto que olhem com malícia para o minha namorada. Somente eu posso fazer isso.

  - Ok, ok, meu bem.

  O tempo quando eu estou com ela é tão bom, ela me faz esquecer de todos os problemas e coisas que passam na minha cabeça. As conversas que temos, as carícias que trocamos tudo me traz paz quando ela esta por perto. Eu realmente amo essa garota loucamente e vejo que ela me ama também.

  - Passa a noite aqui amor.

  - Meus pais daqui uns dias vão achar que eu moro aqui.

  - Não seria uma má ideia. Olha pelo lado bom, você acordaria ao meu lado todos os dias e não ficaria longe dos seus pais.

  - Mais para frente talvez, lembre-se que ainda falta um tempo para eu me formar e podermos ser mais livres.

  - Tudo bem, não quero forçar a barra, vai acontecer tudo no tempo certo.

  Bem, ela foi embora me deixando aqui sozinho novamente. Muitas vezes eu queria que tudo passasse em um estralar de dedos, mas infelizmente não é assim que funciona. Quando começamos a ficar eu sabia que teríamos que infrentar muitas coisas e eu estou feliz em saber que ela está disposta a fazer isso por nós.

  Agora que estou sozinho não sei o que fazer, com ela acontece as coisas tão naturalmente, mau posso esperar para podermos fazer coisas sem precisar nos escondermos, quero levá-la a lugares legais, andar de mãos dadas pela praia eu quero ser feliz com a minha garota.

                              Pov Lizzie

  Eu não sei como eu fui me apaixonar assim, nunca imaginei que poderia amar alguém tanto como amo aquele homem e o mais insano disso tudo é ele ser mais velho que eu 10 anos e meu professor. Como muitos dizem para o amor não tem idade, e eu passei a acreditar nisso quando encontrei o Robert. Ele sempre me deu um frio na barriga apenas com o olhar e quando começamos a passar mais tempo juntos esse frio parecia ficar cada vez mais forte. Passamos por tantas coisas em tão pouco tempo juntos, mas o que me deixa feliz é que temos apoio dos meus pais e minha melhor amiga, ele também se mostra totalmente disposto a esperar para que possamos ser um casal totalmente livre. Uma coisa que aconteceu depois que começamos a ficar é que eu comecei a ouvir músicas sertanejas, neste exato momento estou escutando  Meu oxigênio pensando nele.

                                     (...)
 
  Acordo com dor no pescoço devido a posição que eu dormi. E a primeira coisa que eu penso é que é sexta-feira e que posso ficar com o Rob pelo menos de hoje para manhã com ele. Olho para meu celular e vejo uma mensagem de ' bom dia ' dele e sorrio com isso antes de ir me preparar para a aula eu respondo ele. Hoje optei por não ir com a parte debaixo do uniforme. Nunca gostei muito de usar saia então eu coloco uma calça jeans clara e coloco somente a camiseta que é um azul escuro com detalhes em um azul mais claro.

  - Bom dia pai, mãe. - digo ao chegar na cozinha.

  - Que horas a senhorita voltou ontem? - meu pai pergunta.

  - Não vi a hora.

  - Hmm.

  - Já vai? - minha mãe pergunta.

  - Robert pediu para eu passar na casa dele. - meu pai me olha semicerrando os olhos. - O quê? - pergunto ao ver tal ação.

  - Vocês dois não desgrudam não?

  - Não comece com esse ciúmes de pai hein.

  Saio em direção a casa do Robert e vejo o mesmo já sair de sua casa e abre os braços quando me vê. Vou em direção a ele e o abraço recebendo um beijo na bochecha.

  - Como acordou? - me pergunta.

  - Com dor no pescoço.

  - O quê? Por quê? - ele me pergunta ainda na frente de sua casa.

  - Dormi escutando música.

  - Como consegue?

  - Tava pensando em você enquanto ouvia. - ele deixa escapar um oh bem baixo.

  - Que música estava ouvindo?

  - Por quê o interesse?

  - Eu estava ouvindo uma ontem, sabe que eu não sou brasileiro então geralmente não escuto esse tipo de música, mas no momento em que ouvi essa eu pensei em você.

  - Sério? - pergunto espantada.

  - Sim. Me conta ai amor, que música estava ouvindo?

  - Chama  Meu oxigênio. - ele me olha espantado.

  - Como é possível, escutarmos a mesma música praticamente no mesmo horário?

  - Destino, talvez.

  - Amor, está carregando tijolos aqui? - pergunta ao ver o peso da minha mochila.

  - Livros pesam, querido.

  - Me dá isso aqui. - eu olho para ele incrédula. - Anda, vamos, não quero minha namorada com problemas na coluna.

  - Está tentando bancar o cavalheiro? - pergunto arqueando a sombrancelha.

  - Vamos amorzinho, me dê isso aqui por favor. - ele não deixa eu ficar com a machila e a tira de mim.

Quando ele já está carregando minha mochila enquanto vamos para a escola ele passa seu braço esquerdo em meu ombro me puxando para mais perto. Ele estava calado, parecia estar pensando.

  - O que tanto pensa, Rob? - pergunto olhando para ele.

  - Estava pensando se essa música deveria ser batisada como nossa música.

  - Você acha que devemos?

  - Bem, de alguma forma você é meu oxigênio. - ele diz sorrindo olhando para mim.



  Bem, sem mais sumissos por enquanto haha. Bem o capítulo de hoje está um pouquinho maior do que o último postado. Estou pensando em postar nas segundas,nas quintas e no domingo, pois teria dois dias de intervalo que eu usaria para tentar trazer capítulos com mais de mil palavras!

  Uma amiga minha está tentando editar algumas fotos como se fossem momentos vividos pelo casal. Eu estava pensando também em dar um salto de tempo na estória, para mais o menos quando a Liz fosse se formar para o casal ter mais liberdade. O que acham?

 

Professor DowneyOnde histórias criam vida. Descubra agora