(CONCLUIDA)
Livro Dois
Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que agir como tal...
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Assim que a limousine foi estacionada em frente a igreja, minha mãe ajeitou o véu na minha cabeça pela milésima vez. Eu não tentei impedir, o medo dele cair no meio da cerimônia era grande.
- Você tem só cinco minutos antes do casamento começar. - minha mãe disse, voltando a sentar corretamente no banco. - Está pronta?
- Eu estou. - respondi, sendo sincera.
Hoje mais cedo eu estava realmente nervosa, mas agora, a única coisa que eu sentia era que estava tomando a decisão certa.
- Além disse é muito fácil. - Ângela disse, e ela estava sentada no banco do outro lado da limousine. - Você vai entrar, ficar parada ao lado do Bruno e só falar seus votos...
- Esqueci de escrever meus votos. - confessei, preocupada.
- Tudo bem, quando for na hora de dizer seus votos é só falar o que sente pelo Bruno. - Ângela tentou me tranquilizar.
- Sua amiga tem razão, não é difícil. - minha mãe apoiou. - Seu pai está na porta te esperando, vou falar com ele.
Assim que ela saiu da limosine, encarei a Ângela.
- Ela está sendo legal. - Ângela, comentou.
Sorri.
- Estranho, né? - exclamei. - A gente até se abraçou.
- Seu casamento amoleceu ela, isso é até fofo. - falou. - Não tô conseguindo ver direito seu rosto por causa desse véu.
- Isso é bom, quando eu começar a chorar pelo menos vai dar uma disfarçada. - falei, e então algo me preocupou. - Fico pensando, e seu eu cair enquanto estiver caminhando até o Bruno?
- Não fica esquentando a cabeça com isso. Qualquer coisa eu e a Beatriz vamos entrar e começar a dançar para fingir que sua queda faz parte de uma coreografia.
- Não sei se eu devia agradecer ou me preocupar mais.
Ela riu.
- Só estou tentando ajudar.
- Eu sei. - exclamei. - Vai cuidar mesmo do Alfredo e do Winnter?
- Com certeza. - respondeu. - Alfredo me adora, com o cachorro não vai ser diferente.
- O problema vai ser a Beatriz, não quero deixar ela sozinha até a gente voltar da lua de mel.
Não estava preocupada com as gêmeas porque elas vão ficar com os avós. Eu ia ligar toda hora para ter notícias delas também.
- Sobre isso... - Ângela começou. - Ela vai ficar comigo. Você sabe, pra ajudar a cuidar dos animais.
- Ajudar a cuidar dos animais, né? - segurei a vontade de rir. - Sei bem.
Nesse momento, minha mãe bateu na janela indicando que tinha chegado o momento. Ela abriu a porta da limousine e me ajudou a sair tomando todo cuidado com meu vestido. Já na frente da igreja, subi alguns degraus e sorri para o meu pai que estava me esperando na porta.