(CONCLUIDA)
Livro Dois
Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que agir como tal...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Mais tarde, naquele dia, aproveitei que o Bruno levou as meninas para a casa de nossos pais e fui ao supermercado com a Ellie. Não chegamos a comprar muita coisa, só o necessário para passar o fim de semana. Quando voltamos para casa, Ellie se encaminhou para a cozinha enquanto eu fui conversar com a Crystal na sala.
- Meu marido já voltou? - perguntei, achando que talvez ele ainda estivesse na mansão.
Como vamos sair hoje a noite e provavelmente só vamos voltar amanhã, achamos melhor deixar as gêmeas com os nossos pais.
- Já faz um tempo, subiu e não desceu mais. - contou.
- Ah sim, obrigado. - falei, e fui em direção às escadas.
- Espera, eu estou liberada? As meninas não estão aqui.
- Pode ir, bom fim de semana pra você. - falei.
- Pra vocês também. - desejou.
Como já estava bem tarde e eu ainda nem tinha começado a me arrumar, resolvi tomar meu banho. Mas fiquei surpresa quando entrei no quarto e vi o Bruno deitado na cama.
Ele não se deu ao trabalho de tirar o sapato.
- Não, não, não. Você pode levantar, você não vai escapar de dançar comigo. - falei, me aproximando dele. - Acorda. Por que você sempre faz isso? Fico sempre parecendo uma doida tentando te acordar.
Ele nem sequer resmungou.
Suspirando, resolvi me juntar a ele sabendo que eu teria que prometer um monte de coisas para fazê-lo levantar. Deitei ao seu lado e fiquei olhando o teto.
- Só isso? Estou decepcionado. - ouvi ele murmurar. - Esperava um pouco mais de insistência.
Virei meu rosto na sua direção.
- Gosta de ver eu me humilhando, né? - questionei, sorrindo. - Não vou te dar esse gostinho. Daqui a pouco você vai levantar mesmo.
- Pior que eu nem estava planejando tirar um cochilo. Fui deitar por alguns segundos e acabei apagando.
Sentei na cama e cruzei as pernas para ficar mais confortável.
- Coitadinho, está muito cansado. - falei, brincando.
Sentando também, Bruno tirou seus sapatos e apoiou sua mão na minha coxa para passear seus dedos por aquela região.
- Claro, você não me deixa quieto. Eu não sou de ferro meu amor, preciso descansar um pouco. - disse.
Sabendo o sentido que ele estava levando aquela conversa, eu quis dar risada.
- Você está brincando? Eu não te deixo quieto? Olha onde sua mão está agora.
- Acabei de acordar, preciso esticar meus dedos. - falou, como forma de defesa. - Qual sua desculpa para o que fez nas minhas costas?