Capítulo 23: Um Dia Para Conviver

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Noah

O que esse maluco veio fazer na minha casa? Não que eu esteja reclamando, mas é que eu não fui trabalhar porque ele falo que eu não podia, e agora ele aparece aqui na minha porta?

Josh: Noah? - ele passa a mão na frente dos meus olhos me "despertando" - Eu posso entrar? - assenti abrindo espaço pra ele entrar.

- e essas flores?

Josh: ah, eu trouxe pra amassar, eu trouxe pra você. - olho para as muletas e ele entende que eu não posso segurar. - onde tem um vaso pra eu colocar?

- vem comigo. - ele me acompanha até a cozinha. - terceira porta, a esquerda. - mostro o armário e ele pega o vaso, leva até a pia e enche de agua, logo depois coloca as flores dentro.

Josh: o que você tava fazendo?

- eu tava começando a preparar o almoço.

Josh: ótimo, senta lá no sofá porquê eu vô fazer o almoço.

- pera, essa invasão é o que?

Josh: eu tô te ajudando, você não pode fazer muito esforço com o pé, lembra?

- e você sabe cozinhar, desde quando?

Josh: desde sempre, eu nunca tive muitos amigos então quando meus pais saiam e me deixavam em casa, eu e Joalin ficávamos cozinhando com a Mia e os outros empregados. - ele pega o frango e leva até a pia para começar e preparar e me sento em uma das cadeiras.

- você não fala muito da sua irmã. Não se dão bem?

Josh: muito pelo contrário, nos damos super bem, sempre fomos muito apegados e depois que crescemos e ela resolveu estudar longe nós separamos, ela sempre vem nos finais de ano mas volta depois.

- eu queria uma irmã ou um irmão, mas meu pai dizia que já era muito difícil sustentar nós três, e minha mãe dizia que não queria ter outro filho, por isso eles me deixavam brincar com os filhos dos vizinhos. Mas, no ensino fundamental eu conheci a Sina, e ela se tornou a irmã que eu nunca tive.

Josh: lembra que eu disse que queria conhecer a sua família?

- lembro, isso foi ontem a noite.

Josh: sim, então eu quero conhecer a Sina, já que ela é sua quase irmã.

- não, você não quer conhecer ela. - me levanto devagar e saio da cozinha indo até a sala.

Josh: porque não? De jeito que você e até a Heyoon me falam dela, ela parece uma pessoa legal. - ele me acompanha.

- legal até demais, Sina quando quer sabe ser intrometida.

Josh: e do que você tem medo?

- de que vocês se tornem melhores amigos e acabem destruindo o resto de sanidade que me resta. - sento no sofá e ligo a televisão em algum canal.

Josh: ou será que você tá com ciúme?

- da Sina? Aquela dali é mais homem que eu e você junto... Começando pelo monte de gente que ela já pegou, credo. - ele ri do meu tom de fala

Josh: ela pode não resistir a mim.

- você não é a cura gay dela Josh. E nem é tão irresistível assim.

Josh: não é o que você tá pensando aí dentro. - ele se aproxima apontando pra minha cabeça. - e eu posso não ser a cura gay dela, mas talvez eu seja a razão pra você ser. - ele me olhava com aqueles olhos azuis  que me paralisavam e se aproximando, então seus lábios se chocam com os meus e começamos um beijo lento.

Vou me deitando pra trás no sofá e ele vai ficando por cima de mim, suas mãos vagavam pelo meu corpo, sem parar em nenhum lugar, o beijo foi se intensificando e talvez essa seja a hora, levei minhas mãos até sua camisa levantando a mesma, quando a falta de ar se fez presente, separamos as bocas respirando ofegante, um barulho fez com que nos assustassemos e ele correu para olhar o fogo.

Eu não acredito que se não fosse a merda desse fogão alarmoso a gente teria transado, pensando por esse ponto foi bom o fogão ter apitado, não sei se com o pé machucado e nó sofá seria um ótimo momento pra perder a virgindade. E aliás, teríamos que comer arroz queimado

[...]

O doía passou normal, na medida do possível, depois de quase queimar o almoço, Josh colocou a mesa e nos comemos, eu não sabia que ele cozinhava tão bem.

Lavamos a louça discutindo, ele não queria que eu lavasse, queria que eu ficasse deitado como se fosse algum doente.

Josh: que horas a Sina chega?

- as sete, então você vai sair antes pra não encontrar com ela.

Josh: que tal assistirmos um filme até ela chegar?

- não, você não vai conhecer ela.

Josh: ta bom eu saio antes dela chegar, mas dá tempo de assistir o filme, ainda são cinco horas.

- tá, mas eu escolho.

Josh: tudo bem, a casa é sua.

Demorei um tempo mas escolhi "Tudo e Todas As Coisas" filme ótimo para uma sexta feira a tarde. Deitei no sofá e Josh resolveu deitar no chão.

- Josh, o chão é duro.

Josh: pra mim tá ótimo.

- deita no outro sofá.

Josh: ja disse, aqui tá ótimo.

- deita aqui comigo.

Josh: achei que você não ia pedir. - ele sorri vitorioso e levanta do chão, deitando ao meu lado no sofá que quase não cabe nos dois.

Josh: eu acho que ficaria menos apertado se a gente ficasse abraçado.

- para de ser safado.

Josh: tô falando sério, faz assim... - ele pede para eu levantar e assim faço, deita de lado e pede para que eu deite a sua frente, ele me abraça por trás e encaixa sua perna entre as minhas.

Josh: viu, mais confortável, e assim você não cai.

Ele sorri vitorioso mas sua respiração na minha orelha está me arrepiando.

🔒*:.。*:゚・♡ Strange Love♡・゚:*。.:*🔒

N/A: Como a fic tá no fim eu vou começar a postar dia sim e dia não.

𝕊𝕥𝕣𝕒𝕟𝕘𝕖 𝕃𝕠𝕧𝕖 - ℕ𝕠𝕤𝕙 (Em Revisão)Where stories live. Discover now