Capítulo 5

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Saio da empresa furiosa, quem ele achava que era para falar da minha roupa? Ele chamou a minha roupa de trapo, ele era realmente um crápula, ele não tinha mudado nada. Em meio aos meus pensamentos começou a chover, e para me ajudar não tinha nenhum taxi passando. Resolvo ligar para a jade vim me pegar, mas meu celular estava sem bateria

-  É sério isso universo? - pergunto olhando para o céu e sentindo as gotas de chuva sob meu rosto

Começo a correr para chegar ao ponto de ônibus mais próximo e o salto do meu belo scarpin quebra

PORRA...

Retiro os sapatos do meus pés, e começo a correr descalças pelas ruas. Depois de estar totalmente molhanda e tremendo de frio, chego ao ponto de ônibus que para minha sorte não tinha ninguém, me sento no banco e encosto minha cabeça para trás

EU NÃO ACREDITO QUE VOU TRABALHAR PARA O CARA QUE MAIS ODEIO

Eu realmente não entendia o porque o universo sempre me ferrava das maneiras mais inusitadas, mas trabalhar para o Gabriel já era demais.

- Parabéns universo, você me fudeu. Não tem como meu dia piorar - falei erguendo minha cabeça

Esse foi meu grande erro. No mesmo minuto em que falei essa frase, um carro passou em uma poça d'agua, fazendo com que a água suja fosse jogada em mim. Xinguei o motorista de todos os palavrões que conseguia me lembrar no momento.

Depois de um tempo o ônibus apareceu, assim que entrei pude notar os olhares de pena para mim. O ônibus estava lotado, me fazendo ficar em pé, mas surpreendentemente um cara cedeu o lugar para mim.

MAIS DO QUE SUA OBRIGAÇÃO, SERÁ QUE NÃO ESTÁ VENDO QUE ESTOU TENDO UM DIA TERRIVEL?

Aceitei o lugar abrindo um sorriso, e afastando esse pensamento de mim. Havia uma menina sentada ao meu lado, que parecia ter uns 15 anos

- Uau você está super molhada, o que estava fazendo? brincando na chuva? - disse em tom de sarcasmo

QUEM ESSA PIRRALHA ACHAVA QUE ERA?

A fuzilo com o olhar, e tento manter a calma para responder o que claramente não deu certo

- Não - sorri tentando esconder minha raiva - é que meu trabalho é contar quantas gotas cai do céu, por isso estou molhada. É um emprego bem diferenciado, mas pelo menos eu que ganho meu dinheiro e não dependo dos pais - disse com um semblante sério para a garota, que ficou calada

Ficamos caladas o caminho todo, até ver que meu ponto se aproximava, me fazendo levantar e fazendo com que a garota me faça uma pergunta antes de descer

- Ei, qual é o seu emprego de verdade? Acho pouco provável que você consiga contar quantas gotas cai do céu - disse abrindo um sorriso amigável

- Sou secretaria - falei abrindo um sorriso pela fala da garota

- Toma pega isso aqui - falou entregando uma toalha pequena - afinal, qual é o seu nome?

- Dominique e o seu? - falei pegando a toalha de sua mão

- Me chamo Paola - disse sorrindo para mim - eu gostei de você Dominique, você parece legal.

- Obrigada, você também parece legal Paola

- Obrigada

Me levantei assim que vi meu ponto chegar e me despedi de Paola

- Até mais Paola - falei colocando a mão em seu ombro e apertando

Paola com certeza era uma menina rica, mas ela era legal pela sua idade.

Paola com certeza era uma menina rica, mas ela era legal pela sua idade

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Contrato com meu chefe [ Em Andamento]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora