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Giselly: Amor.-disse baixinho.- Olha só esse gatinho.-pegou o filhote.

Nicholas: É lindo, alguém deixou ele aqui.-fiz carinho.

Giselly: Podemos ficar com ele? Meu pai nunca deixou eu ter um gato.-falou olhando pro gato.

E eu comprei uma casa e Giselly ta morando comigo, o pai dela queria impedir até de ela vim e chegou ameaçar ela mas nada encosta nessa mulher, nada.

Nicholas: Por que não? Leva ele pra dentro.-desliguei aspirador.

Ela entrou e eu terminei de limpar o carro, depois de limpar fechei as portas e travei. Coloquei as coisas pra dentro, arrumei a varanda e depois entrei.

Nicholas: De onde tu arranjou essa mamadeira pra dá leite?.-olhei sem entender e ela deu risada.

Giselly: Era minha, eu guardei desde que minha mãe foi embora. E é fêmea, qual nome bota?.-se sentou no sofá com a gatinha no colo parecendo um bebê, e eu fui atrás.

Nicholas: Joana?.-ela negou.

Giselly: É feio, não gostei não.-eu rir.

Nicholas: Lua? Ela é meio acinzentada, sei la.-ela concordei.

Giselly: Mas você me chama de Lua, ai quando você chama alguém Lua, eu não vou saber quem é.-fez biquinho.

Nicholas: Amora então? É bonito vai.-ela parou pensando um pouco e concordou.

Giselly: Depois a gente comprar uma caminha pra você minha Amorazinha.-disse com a voz fofa e colocou a gatinha no tapete.

Nicholas: Amor, vem cá.-ela se aproximou mais e eu peguei a mão dela.

Giselly: O que foi? Ta sentindo dor?.-neguei.

Nicholas: E se a gente casar?.-coloquei uma mecha atrás da orelha dela.

Giselly: Do nada isso, o que aconteceu?.-me olhou sem entemder.

Nicholas: Eu tô falando sério Lua, você quer casar comigo?.-ela mordeu o lábio, respirou fundo e passou as mãos pelo rosto.

Giselly: Acho que não estou preparada pra isso, me desculpe.-me olhou com uma cara triste.

Nicholas: Ta tudo bem querida, só queria saber de você. Posso esperar o tempo que for.-fiz carinho nela.

Giselly: Uma hora ou outra você vai cansar de esperar. E se eu não for a pessoa certa?.-segurei a cintura dela.

Nicholas: Você é a pessoa certa, eu sou todo perdido e você se envolveu comigo.-ela riu.- Imagina eu sem minha Lua, ta louca mulher.-ela riu mais ainda.

Giselly: Te amo tanto.-abracei ela pela cintura.

Nicholas: Te amo te amo te amo.-beijei ela.- E você vai casar comigo, pode anotar de caneta.-ela sorriu.

Olha o sorriso dessa mulher, meu Deus do céu. Obrigado por essa obra de arte.

Giselly: O que foi? Tu parou do nada me olhando, eu tô com uma espinha?.-dei risada.

Nicholas: Não doida, só tô te admirando, você é linda de todas as formas.-ela ficou um pouco vermelha.

Giselly: Para com isso, poxa.-colocou a cabeça sobre meu peito.

Nicholas: Ta bom, parei.-coloquei minha mão na cintura dela.

Eu fiquei assistindo o filme lá e ela ficou brincando com a gatinha que arranhava e mordia ela, e a mesma se acabava de dá risada.

.............

Henrique: Nicholas!.-falou um pouco alto.- Você escutou o que eu disse?.

Nicholas: Não pai, perdão, me desculpe.-passei a mão pelo rosto.- A Gisa passou mal hoje de madrugada e eu não dormir direito.

Henrique: Ta tudo bem com ela né?.-confirmei.- Seu tio está voltando pro Brasil.

Nicholas: Arthur? Dessa vez ele veio rápido, não demorou que nem nas outras vezes.-olhei rapidamente a tela do celular.

Henrique: Ele quer comemorar o sucesso dele como cirurgião e a gravidez da esposa.-olhei surpreso.

Nicholas: Interessante. A mamãe e a vovó vão ficar orgulhosas disso.-respirei fundo.- E a Thay? Como ela tá?

Henrique: Bem, podemos se dizer assim. Ela ta se erguendo, se levantando aos poucos, ela ta conseguindo. Os médicos disseram que Gabriel podia sair do coma a qualquer momento, ele veio mechendo as mãos de ontem pra hoje e eu realmente não entendo.

Nicholas: Amor pai, é o amor. Ele ta lutando pela Thayna, só por ela.-ele me olhou.

Henrique: É, pode ser.-olhou para o relógio.- Bom, vou indo, cuida da sua mãe.-pegou a maleta e andou até a porta.

Nicholas: Pode deixar.-se despediu e saiu de casa.

Subi as escadas e andei em direção ao quarto de minha mãe, bati na porta e a mesma mandou eu entrar e já fui logo deitando na cama.

Marilu: Seu ousado.-dei risada.- Não tenho dinheiro, pode ir pra casa.

Nicholas: Ai me deixa.-ela riu.- Mãe, eu tô querendo pedi a Giselly em casamento.

Marilu: Qual a demora cara de pau?.-ela fez carinho no meu cabelo.

Nicholas: Ela ta insegura disso e eu nem sei o que fazer.-ela me olhou.

Marilu: Apenas deixe ela se resolver com ela mesmo, espere o tempo dela. Muitas coisas aconteceram na vida dela com o pai dela, insultando ela e várias outras coisas. Ela só tem medo de não ser boa o suficiente pra tu.

Nicholas: Caralho mãe, você é perfeita.-dei risada e ela também.- Dona Maria tá experiente.

Fiquei lá com ela até a Thayna chegar da faculdade, assim que a Thay chegou fui no quarto dela, troquei umas idéias e fui pra casa.

Dá nem pra ir á pé porque eu e Giselly moramos um pouco longe do pessoal, nem tem muito vizinhos do nosso lado lá, enfim a paz.

Já tava de noite e tarde, umas onze e vinte e seis, estacionei o carro na garagem, sai do mesmo e travei. Entrei dentro de casa e a mulher dormindo no sofá.

Tomei meu banho rapidinho, limpei algumas coisas e depois chamei ela pra subir pro quarto, levei carregada porque ela não tava nem aguentando ficar em pé.

Coloquei na cama, fechei as cortinas, liguei o ar, me deitei e depois me enrolei na coberta abraçando Giselly, nem demorou muito e eu peguei no sono.

........

| O Amigo Do Meu Irmão |Onde histórias criam vida. Descubra agora