Capítulo 29

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Me desculpem pela demora, estou tentando atualizar, mas está difícil, não estou muito bem. Irei tentar voltar com outro capítulo em breve.

Reta final da história.

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Narrado por Arthur

Chegamos em um galpão horrível , que com certeza minhas filhas ficariam traumatizadas por um bom tempo, e eu não estava acreditando que aquele maluco trouxe minhas pequenas para um lugar como esse.

Miguel: Porra! Estevão é muito maluco. – Não era só eu que estava pensando na maluquice de Estevão.

E parece que Miguel leu meus pensamentos, aquele lugar era no meio do nada e não tinha uma casa ou fazenda no raio de quilômetros. Deus nos livre de qualquer mal que possa acontecer, e nos leve para casa em segurança, que minhas filhas estejam bem. Amém! E... eu comecei a rezar, eu acho que o medo já estava me dominando e assim que o carro parou eu fui para o chão do mesmo.

Miguel: Pega! – ele me deu a arma  e tinha deixado no banco do passageiro quando fui para o banco de trás. Ele mostrou algo que eu não parei para prestar atenção, porque agora que adrenalina começou a sair do meu corpo, tudo parecia uma péssima ideia e eu deveria chamar a policia. Ou melhor meu pai, ele quem dava as ordens naquela areia da cidade. — Você ouviu o que eu disse? – pisquei algumas vezes voltando a minha atenção para ele, que engatilha a arma e aponta para que eu faça o mesmo.

Tentei a todo custo me recompor e tomar o controle do meu corpo, eu teria que salvar duas crianças e sem ajuda de políciais, por que com certeza Estevão iria fazer algo se ouvisse a polícia se aproximar.

Peguei a arma e lembrei de algumas coisas que meu pai me dizia em caso de suprema emergência que ele não estivesse em casa e eu teria que usar sua arma que estava sempre carregada no cofre secreto embaixo de sua cama.

Miguel: Tem dois carros parados logo a frente. Assim que eu fizer o capanga do Estevão dormir. Eu te mando o sinal. - disse ele saindo do carro me deixando falando sozinho comigo mesmo.

Arthur: Mas que sinal? - perguntei. — MIGUEL, QUE SINAL? – ele nem olhou para trás, saiu andando em passos largos para dentro do galpão, eu passei para o banco da frente nervoso, soquei o volante algumas vezes. Não sei quanto tempo fiquei dentro daquele carro se foram minutos ou meia hora olhando para a porta do galpão. Meu celular estava no silêncio e tinha algumas mensagens e chamadas perdidas de meu pai, mãe e Lívia, que já passava de 20 mensagens.

Com certeza ela está sentindo algo.

Minha atenção saiu do celular porque ouvi algo batendo no carro, guardei o celular no bolso de dentro da jaqueta olhei para os lado e de novo o barulho. Então lembrei do maldito sinal, ele estavam jogando pedras no.. Vejo, Miguel fazendo sinal para mim sair do carro.

Arthur: Por que não passei o número do celular? - arrumo a arma atrás da cintura e desço do carro.

Fui de encontro de Miguel que estava agachado atrás do carro que deveria ser de Estevão ou do capanga.

Arthur: Por que demorou? - perguntei sem olhar para o mesmo que parecia cansado e a respiração acelerada.   Porretada?. - franzi o cenho quando olhei para ele que estava com uma aparência nada boa.

Narrado por Miguel

Eu sei o que estou fazendo, mas também não sei, é complicado. Eu já matei algumas vezes por mais que seja para cuidar da minha família, eu não gosto de fazer isso, mas eu preciso do dinheiro. Eu tenho um trabalho em uma oficina de carros antigos é uma fachada para o meu segundo que é fazer bicos, como danificar o carro de pessoas, ficar fotografando de longe e as vezes eu tenho que apagar alguém. Como Estevão Garcia chegou em mim, eu tenho certeza que foi pelo Jorge quando eramos parceiros de alguns lances ele saiu e eu fiquei na mesma, mas com o tempo tive que arrumar um trabalho de verdade e assumir a frente da família, porque meu pai morreu em uma briga de rua, minha mãe estava com depressão e minha irmã mandei para uma faculdade do outro lado do país.

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