12° Capítulo

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Peter Cross

Penteio meus cabelos em frente ao espelho e aliso minha barba rala, as olheiras profundas debaixo dos meus olhos são a prova viva que eu estou vivendo sob pressão, pressão de mim mesmo.

Pego meu terno em cima da cama e me visto com calma, aliso em meu corpo analisando cada detalhe em frente ao espelho.

Após me analisar por alguns minutos no espelho pego a minha maleta e desço para o café da manhã. Roubo um pão faminto demais para resistir.

- Bom dia.

- Bom dia - meu pai cumprimentou com minha mãe ao seu lado, degustando do seu café.

- Iremos na empresa hoje - minha mãe disse.

Mesmo meu pai colocando toda a sua confiança sendo parcial com minhas atitudes na empresa mamãe sempre vai na empresa com frequência para olhar de perto qualquer coisa de errado que possa acontecer. não digo que é falta de confiança da parte dela e sim cuidado com a empresa que foi fundada pela a família dela e do meu pai, ele se aposentou cedo com a ideia de querer aproveitar a vida e eu assumir totalmente a presidência da empresa.

- Vou logo dizendo que tudo foi ideia de sua mãe - meu pai para de soprar a sua xícara de café no ar e com o olhar mortal que minha mãe dá na sua direção ele bebericava seu café fingindo que não viu.

- Apollo - incrédula minha mãe repreende.

- Audrey - ele arremedou rindo logo em seguida.

Meus pais sempre são assim, parece dois casal de jovem recém casados.

- Seu pai é um grande crianção, Peter - minha mãe debocha, passando geleia em seu pão.

Levo até a minha boca a torrada recheada com geleia, um pouco da geleia escorreu e ficou ao
lado de minha boca. Mastiguei saboreando, limpei com o polegar, em seguida, fiz um show ao lamber os meu dedo. Frustrado, eu peguei uma
maçã da taça de frutas levei a boca.

- Que isso meu amor? Assim você me magoa.

Seguro a risada e bebo o meu suco de laranja.

- Vocês dois são uma grande criança num corpo de um adulto - falei olhando para eles dois.

Terminamos nosso café em meio a risada com as maluquices dos meus pais, amo como foi criado a relação de amor dos dois, foi o que eu sonhei em viver ao lado de Hanna

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Terminamos nosso café em meio a risada com as maluquices dos meus pais, amo como foi criado a relação de amor dos dois, foi o que eu sonhei em viver ao lado de Hanna.

- Chegamos filho - minha mãe avisou tocando em meu ombro.

Concordei abrindo a porta do carro e sai carregando a minha maleta com a outra mão, meu pai fez a mesma coisa e ofereceu o seu antebraço para ajudar minha mãe sair do carro.

O nosso motorista deu partida com o carro indo estacionar, apertei a maleta na minha mão e suspirei subindo os degraus calmamente com os dois ao meu lado.

Passo pela recepção completamente calado então meus pais cumprimentam todos que veem. Evito me aproximar dos meus funcionários, por não ter paciência e não conseguir me aproximar com o humor ácido que tenho pela amanhã.

Vamos em direção ao elevadores. assim o mesmo ser abre, entro me acomodando no fundo com o meu pais ao meu lado rindo de uma coisa que um fala para o outro, me inclino aperto o botão do andar da presidência.

- Encontro você no almoço querido. - minha mãe deixou um beijo em minha bochecha e carregou meu pai pelo braço, ele fez uma careta olhando para minha direção, ri do pedido silencioso dele de ajuda. Continue olhando até eles sumirem do meu campo de visão, neguei ainda rindo indo em direção oposta deles, para a minha sala.

Dobro o corredor e avisto a minha secretária concentrada em sua mesa.

- Bom dia, senhorita.

- Bom dia, Sr. Cross - ela levanta em brusquidão ajeitando sua saia lápis no corpo.

Dei as costas ela e fui em direção a minha sala, provavelmente minha agenda estará tão cheia quanto ontem e por isso sempre resolvo agilizar com cautela tudo.

- Pode começar a passar minha agenda, senhorita - digo ligando meu computador.

- Certo Senhor Cross - ela concordou - O senhor tem um jantar com o governador e as papeladas já estão prontas para serem assinadas. A ligação de conferência com a Rússia é daqui a 30 minutos - vou concordando com a lista imensa que a senhorita Lee foi citado.

- Obrigado, senhorita, mais alguma coisa?

Ela voltou a verificar o seu tablet provavelmente procurando algo que talvez ela deixou passar, ela entreabriu a boca me olhando com um pedido de desculpas.

- A sala de reunião já está preparada senhor - concordo pegando a pasta com o contrato - Desculpa por isso.

- Mas atenção da próxima vez - digo enquanto digito uma mensagem para minha mãe. Deise é muito tímida e muitas das vezes ela deixa gagueja ou simplesmente esquece de algo por está tão nervosa com a minha presença, aprendi a lidar com esse jeitinho dela mas algumas vezes a repreendo.

- Desculpa - pediu novamente saindo da minha sala.

Apertei o botão debaixo da minha mesa e travou a porta principal para não precisar desligar o meu computador, pego minha pasta. A minha sala é interligada com umas das sala de reunião que temos na empresa.

- Bom dia, senhores - minha garganta quase sangra de tanto falar bom dia. A sala está um completo silêncio, eles respondem de volta se ajeitando em suas cadeiras.

Ando até a minha cadeira na ponta e assumo meu lugar. Passo minha pasta para minha secretária que começa a distribuir os papéis.

Os irmãos Scalfoni são uns dos mais exigentes clientes que eu já discuti sobre o trabalho.

Bestiel, o mais novo Scalfoni, é tão aparecido quanto Max. Eu sei que eles eram irmãos apenas pela semelhança.

Mas o joe, no entanto. parece muito diferente.

Pela minha visão periférica, vejo que meu pai, entediado, eu acho, se virando que nem uma crianças inquieta na cadeira, observando minha mãe dando a ordem para ele.

O meu telefone vibra em meu bolso e torço meus lábios desgostosos, ignoro a chamada e volto a prestar atenção no que Daniel: meu advogado e sócio diz.

Tocou mais duas vezes, impaciente, peguei o telefone do meu bolso e vi a chamada da recepção da empresa, franzi o cenho estranhando.

- Com licença - interromper o meu sócio e acenou que tomava partida dá-lhe para mim e me retirei indo para a minha sala.

- Peter Cross, falando - aceitei a ligação.

- Desculpa-me senhor Cross, um senhor está aqui na recepção querendo falar um assunto do seu interesse - não reconheci quem era que estava quase sussurrando no fundo da ligação por tamanho é o medo que todos tem de mim, suspirei pesadamente puto com qualquer que seja por me atrapalhar numa reunião importantíssima.

- Qual o nome do senhor? - cocei meu queixo entediado.

- Patrick Felkin.

Tem tentei buscar em minha mente se me lembro desse senhor ou se ele fosse citado por Deise em minha agenda mas um enorme branco se apoderou da minha mente. não me lembrava de ninguém com esse nome.

- Não conheço ninguém com esse nome e muito menos marquei nenhum horário com ele, o dispense. - falei encerrando a ligação.

××××

Até a próxima 🦋.

Beijo.

Meu Desejo - Livro Único. Where stories live. Discover now