Olá!
A partir dessa semana tentarei postar as terças também, além das sextas, qualquer problema eu aviso.
Fico muito feliz com o aumento das leituras e mais feliz ainda com os comentários sobre os capítulos.
Escrever é uma felicidade e um prazer difícil de explicar, mas a paz que me trás é tão grande que me sinto realizada.
Vamos de capítulo? Que tal matar um pouco de saudade do príncipe Di?
Espero que gostem!
Beijos, JuPSouza
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Deixei o Jô em casa depois de sair da Central de Polícia, o coitado estava muito abatido. Entrei em sua humilde residência, mas tudo bem cuidado e organizado. Via-se o capricho com que aquele lar era tratado. A esposa do Jô ficara assustada ao vê-lo chegar e lhe expliquei a situação, ficaram o tempo todo sentados no sofá de mãos dadas. Um era a fortaleza do outro, a base, o suporte.
Demonstravam muita cumplicidade no relacionamento deles. Eu estava acostumado a ver isso com os meus pais, os pais do Gabriel e do Diego e com o próprio Diego e a Alexandra. Achava esse tipo de relacionamento algo raro, coisas que aconteciam dez vezes em um milhão e parecia que eles tendiam a acontecer perto de mim.
Nunca senti vontade de ter algo assim. Se dedicar a alguém é trabalhoso, nunca encontrei alguém que valesse a pena ter esse empenho todo. Fugia da intimidade, não deixava me envolver a ponto de atingir o estágio da necessidade do outro. Não me apegava. Desejava com força e satisfazia meu desejo, sem dormir de conchinha, tomar café da manhã, discutir como foi o dia de trabalho.
Não sou idiota, sei que pode chegar um momento que vou querer alguém para fazer isso e dividir a vida, mas me recuso a admitir isso em voz alta, vai que isso atrai? Tenho a certeza que não estou nesse momento ainda.
Já no escritório, minha mente não conseguia se fixar direito no trabalho, virava e mexia, meus pensamentos retornavam a uma certa detetive gostosa, linguaruda que não havia me dado a menor condição. Ela devia ser frigida, ou virgem, ou não gostar de homens. Devia ter algum problema!
Expliquei tudo o que aconteceu na Central aos meus pais. Meu pai ficou de sondar com o seu amigo na polícia e manter os ouvidos abertos pelos corredores do Forum, para saber se descobria sobre o que se tratava a investigação que o Jô fora envolvido por acidente.
Todo e qualquer crime relacionado a criança, para mim é um dos piores que podem existir. Aproveitar-se de um inocente, seja da forma que for é nojento, revoltante.
A questão da pena de morte no Brasil é vedada por nossa Constituição e eu concordo com isso, pois a justiça não é perfeita e comete falhas, e uma falha decretando a morte de alguém, vindo no futuro a se descobrir que houve um mal julgamento, não terá volta. Todavia, lá no mais profundo recôndito da minha mente, se eu tivesse o poder de decidir sobre pena de morte seria, principalmente, contra essas pessoas covardes que direcionam seus atos criminosos para inocentes.
KAMU SEDANG MEMBACA
Em defesa dos inocentes (DEGUSTAÇÃO)
RomansaESSE LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ 23/02/2016 FOI RETIRADO, ESTÁ SENDO REVISADO, GANHARÁ EPÍLOGO E CAPÍTULOS EXTRAS E SERÁ PUBLICADO NA AMAZON. FOI AVISADO COM QUASE UM MÊS DE ANTECEDÊNCIA QUE SERIA RETIRADO E FICOU MAIS DE UM ANO COMPLETO NA PLATAFO...