CAPÍTULO 6 - por Mateus

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Olá!

A partir dessa semana tentarei postar as terças também, além das sextas, qualquer problema eu aviso.

Fico muito feliz com o aumento das leituras e mais feliz ainda com os comentários sobre os capítulos.

Escrever é uma felicidade e um prazer difícil de explicar, mas a paz que me trás é tão grande que me sinto realizada.

Vamos de capítulo? Que tal matar um pouco de saudade do príncipe Di?

Espero que gostem!

Beijos, JuPSouza

*~~* 

 

 

Deixei o Jô em casa depois de sair da Central de Polícia, o coitado estava muito abatido. Entrei em sua humilde residência, mas tudo bem cuidado e organizado. Via-se o capricho com que aquele lar era tratado. A esposa do Jô ficara assustada ao vê-lo chegar e lhe expliquei a situação, ficaram o tempo todo sentados no sofá de mãos dadas. Um era a fortaleza do outro, a base, o suporte.

Demonstravam muita cumplicidade no relacionamento deles. Eu estava acostumado a ver isso com os meus pais, os pais do Gabriel e do Diego e com o próprio Diego e a Alexandra. Achava esse tipo de relacionamento algo raro, coisas que aconteciam dez vezes em um milhão e parecia que eles tendiam a acontecer perto de mim.

Nunca senti vontade de ter algo assim. Se dedicar a alguém é trabalhoso, nunca encontrei alguém que valesse a pena ter esse empenho todo. Fugia da intimidade, não deixava me envolver a ponto de atingir o estágio da necessidade do outro. Não me apegava. Desejava com força e satisfazia meu desejo, sem dormir de conchinha, tomar café da manhã, discutir como foi o dia de trabalho.

Não sou idiota, sei que pode chegar um momento que vou querer alguém para fazer isso e dividir a vida, mas me recuso a admitir isso em voz alta, vai que isso atrai? Tenho a certeza que não estou nesse momento ainda.

Já no escritório, minha mente não conseguia se fixar direito no trabalho, virava e mexia, meus pensamentos retornavam a uma certa detetive gostosa, linguaruda que não havia me dado a menor condição. Ela devia ser frigida, ou virgem, ou não gostar de homens. Devia ter algum problema!

Expliquei tudo o que aconteceu na Central aos meus pais. Meu pai ficou de sondar com o seu amigo na polícia e manter os ouvidos abertos pelos corredores do Forum, para saber se descobria sobre o que se tratava a investigação que o Jô fora envolvido por acidente.

Todo e qualquer crime relacionado a criança, para mim é um dos piores que podem existir. Aproveitar-se de um inocente, seja da forma que for é nojento, revoltante.

A questão da pena de morte no Brasil é vedada por nossa Constituição e eu concordo com isso, pois a justiça não é perfeita e comete falhas, e uma falha decretando a morte de alguém, vindo no futuro a se descobrir que houve um mal julgamento, não terá volta. Todavia, lá no mais profundo recôndito da minha mente, se eu tivesse o poder de decidir sobre pena de morte seria, principalmente, contra essas pessoas covardes que direcionam seus atos criminosos para inocentes.

Em defesa dos inocentes (DEGUSTAÇÃO)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang