chapter • 10 (1.2)

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Oi! Esse não é um capítulo novo, pelo menos não é a continuação do antigo. Esse é um capítulo com parágrafos adicionados, ou seja, eu tava relendo o capítulo 10 e não me senti totalmente satisfeita com ele, então decidi fazer algumas alterações. Eu recomendo ler esse, pelo menos o começo já que é quase um novo. Eu adicionei mais profundidade aos pensamentos do Yeonjun, e também cobri alguns buracos que eu acredito ter deixado na versão inicial. Eu não decidi se vou apagar ou não o outro, portanto, vou deixar ele publicado por enquanto. Enfim, me desculpa por isso :(

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YEONJUN acordou animado. Mais animado do que se sentia a dias, talvez em meses. Passar um tempo na casa de praia era uma situação nova para ele, mas a ideia não era muito emocionante. Não era algo que o fizesse se sentir instigado. Mas agora, com uma nova perspectiva e planos com um garoto muito bonito, tudo parecia se tornar mais receptivo. Previsível, mas ele não podia impedir aquela ansiedade bem vinda que subia pela sua espinha, e fazia os pelos da nuca se arrepiarem. Ele era fraco diante de garotos bonitos.

A areia da praia ardente que costumava irritar ele, agora se assemelhava a um lençol quente em uma noite de inverno, e o sol parecia queimar em uma temperatura mais agradável, com seus raios chegando em sua pele como uma sinfonia bonita passava por nossos ouvidos. Nem mesmo as brigas que Kai e Taehyun travavam ao seu lado o incomodavam.

Yeonjun estava realmente animado, animado ao ponto de se arriscar a dançar Michael Jackson quando sua música tocou na famosa rádio bem cedo, como se fosse um sinal divino que o dia daria certo. Tão animado que acordou antes do nascer do sol, mas nem isso o deixou irritado, porque ele foi capaz de observar o sol nascendo e cobrindo todo o mar com aquele brilho mágico, que a gente só acredita existir nos livros ou nos filmes. O mundo parecia dormir ainda, a praia estava vazia, com apenas a areia e as ondas o fazendo companhia. Mas a voz do locutor quebrava essa ilusão, em algum lugar daquela cidade, já tinha alguém acordado e bem animado, não tanto quanto ele.

Porém, às vezes, era assim que ele se sentia. Como se o mundo inteiro estivesse vazio, e apenas ele estava ali, tentando de alguma forma viver. Era uma sensação esquisita, e Yeonjun acreditava ser esquisito, mas era mágica. E sim, essa palavra tem sido bastante usada no vocabulário do garoto, mas tudo aquilo ali não parecia ser real, e quando nós, seres humanos, nos deparamos com situações que não costumam ocorrer todos os dias, tentamos procurar alguma explicação para ela, não importa qual seja. Então Yeonjun acreditava que tudo ali era feito por alguma magia. Soobin, o dia anterior, a paz, o sol, a areia da praia. Tudo. Como se fosse uma ilusão, um sonho sedutor demais, que te prende e te faz desejar nunca acordar.

Era como uma pintura muito bem feita, por algum artista que seria reconhecido por séculos, e ela seria colocada em todos os livros de arte ao redor do mundo. Era tão bonito assim. E Yeonjun não sabia o que ele tinha feito para merecer aquilo. Não sabia mesmo, tudo que ele viveu em menos de dois dias o abalou mais do que todas as coisas que ele já viveu em todos os anos de sua pequena, mas não tão inexperiente, vida.

Algumas horas depois de ter se levantado, ele ainda pensava em como o nascer do sol era bonito. Mas isso não ocupava nem metade de sua cabeça, porque ela estava cheia de expectativas para o encontro com Soobin. Ele já tinha ideia de onde eles iriam, mas as expectativas eram difíceis de serem controladas. Quando ele chegou na cidade, no mesmo dia do fatídico dia que ele derrubou refrigerante no tênis de um garoto muito bonito, e ainda mais alto, ele tinha visto uma revista que mostrava as principais atrações turísticas da cidade.

Ele tinha visto um local com uma grande piscina natural, atrás do forte que eles tinham visitado há uns dias atrás. Não era um lugar de fácil acesso, por isso Taehyung tinha desistido de tentar encontrar a entrada, que era localizada entre duas enormes rochas, quase como um arco. Mas diferente do imaginado, essas rochas enormes não eram fáceis de serem localizadas entre dezenas de rochas enormes, parecia uma floresta de pedra. Não naquele sentido de floresta de concreto, como se referiam às grandes cidades, mas sim de pedra pura e natural. 

2002 • yeonbin Onde histórias criam vida. Descubra agora