Ebulição

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Sim, eu já voltei!

E é o mínimo depois de eu ter sido tão bem recebida por vocês!

Sei que dar crédito a uma história sem ter alguns capítulos acumulados não é coisa fácil de ser feita e, por isso, fiquei feliz demais da conta!:)

Superou todas as minhas expectativas e foi ótimo rever a alegria de vocês nos comentários, nos votos e no tt! Obrigada!

Aliás, só vendo os comentários é que eu me dei conta de que eu terminei Cinco Dias trollando vocês com o nascimento do Baby Bento, e comecei Acalento trollando vocês sobre quem era Rafa e quem era Bia. 

E vocês não sabem o prazer que é estar de volta! 

kkkkkkk

Enfim, vamos continuar?

Vamos!



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SEIS SEMANAS DEPOIS:

Depois de preparar o café naquela manhã, Rafaella sentou na banqueta na ilha de sua cozinha.

Sem reparar direito no que fazia ou como comia, ela dedicou algum tempo para acessar pelo celular as notícias locais.

Depois disso, enfrentou também as mais indigestas: as de seu país de origem.

Se fosse moralmente aceitável, ela facilmente ignoraria o caos do noticiário brasileiro para sempre, mas ainda era o lugar onde residiam seus pais, irmã, amigos queridos e, por que não, sonhos futuros.

Por todas essas razões é que ela não se autorizava perder o acompanhamento diário, mesmo que lhe tirasse uma parcela de humor logo pela manhã.

Feito isso, ela checou o aplicativo de mensagens para organizar mentalmente a sequência de suas pendências para o dia e, como ainda não tinha terminado de comer, passou a vagar (nem tão) aleatoriamente (assim) nas redes sociais.

Imersa na parte mais interessante de sua manhã, ela não percebeu a presença se aproximar e só se deu conta quando as duas mãos pousaram em seus ombros e o beijo veio em sua bochecha direita acompanhado das primeiras palavras do dia:

– Bom dia, linda!

R: Bom dia, Dan! – Devolveu no mesmo tom de gentileza, mas com melhor escolha de palavras.

Daniel: Tô atrasadão! – Roubou o último pão de queijo do prato de Rafaella.

R: Olha o tantão que ainda tem na forma e cê pega o meu último! – Revirou os olhos.

D: Você mesma disse que os bons hábitos entre nós deveriam ser preservados, não foi? Pois então, tô fazendo isso! – Piscou pra ela e caminhou até a cafeteira.

R: Por "bons hábitos", eu quis dizer tanta coisa boa, mas nunca as que me irritam. – Esticou-se toda para alcançar mais um.

D: Ô, trem bom demais da conta ter pãozinho de queijo quentinho mesmo estando do outro lado do mundo, sô! – Pegou outro e completou de boca cheia – É por isso que eu nunca vou deixar de te amar!

Acalento (RABIA)Where stories live. Discover now