⸙͎ capítulo 01

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Tempos atuais

Eu ouvia mais gritos dele do que palavras de amor.

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A escuridão sem fim que a envolveu enquanto ela tremia no canto, enrolada em uma bola para proteger qualquer inocência que ela tivesse deixado... o forte cheiro de ferro constantemente fluindo pelo ar e passando por seu nariz com cada novo grito de gelar o sangue que chegou aos seus ouvidos. O mesmo pesadelo, a mesma solidão; o mesmo buraco enterrado no fundo de seu coração que nunca poderia ser realmente preenchido.

Ela se revirou, mexendo-se em seu sono até que seus olhos cansados se abriram lentamente para o nascer do sol laranja vazando pelas persianas,caindo em cascata por seu quarto em um tom dourado que fazia tudo parecer surreal. Seus olhos vagaram para a mesa de cabeceira; onde frascos de comprimidos estavam espalhados entre outras coisas e ela gemeu para si mesma quando se sentou e estendeu a mão para pegar um dos frascos que ainda continham os comprimidos necessários que lhe trouxeram uma sensação de alívio, mesmo que apenas por um curto período de tempo.

-sempre tenho o mesmo maldito pesado quando estou aqui.--ela susurou para si mesma engolindo os comprimidos com um pouco de água,antes de se levantar completamente calçando seu chinelo até caminhas até o banheiro tentando fazer o mínimo de barulho possível quando mais cedo sair daquela mansão melhor.

Ela cautelosamente saiu de sua cama e começou a se arrumar, esperando que pudesse escapar antes que alguém percebesse que ela estava acordada. Lidar com as pessoas que ela desprezava

secretamente com cada grama de seu ser não era a maneira ideal de começar o dia.

Ela abriu seu armário grande e seus olhos pousaram em um vestido de manga comprida branca com pelosque ela agarrou e vestiu junto com um par de leg pretos r e sapatos que combinavam. Ela silenciosamente abriu a porta do banheiro e começou a completar sua rotina matinal, terminando rapidamente; pronta para escapar do lugar que ela considerava sua prisão.

Já que ela odiava estar na casa daquele velho que matou dia família os pesadelos eram sempre o mesmo.

Pouco antes de chegar à porta da frente, uma voz familiar a chamou "Bom dia querida, não vai se despedir?".

Ela cerrou os dentes e rosnou baixinho, era exatamente isso que ela queria evitar... a pessoa que ligou para ela,Goldize.

Ela sorriu docemente ao entrar na sala, indo cumprimentar o homem que fez de sua vida um inferno, dando-lhe um leve beijo na bochecha enquanto ela cantava de volta

-Bom dia, goldize.-- ela disse docemente.

Ela olhou para o homem intensamente, não permitindo que o sorriso em seu rosto vacilasse, embora ela estivesse gritando internamente...

𝐂𝙤𝙧𝙧𝙤𝙢𝙥𝙞𝙙𝙤 - Revisão Where stories live. Discover now