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- Me desculpa. -É tudo que digo depois de vários segundos eu o encarar.

Não acredito, que tropecei justamente no mesmo cara.

- Estou percebendo que você tem uma fama de esbarrar em alguém, principalmente em mim. - Ele brinca.

- Talvez. - Sorrio, mas fico envergonhada.

- Deixe-me pelo menos me apresentar antes de você esbarrar em mim de novo, me chamo Pietro. - Ele estende a mão para que eu possa apertar.

Retribuindo o gesto amigável eu recebo o aperto de mão. - Me chamo Catarina, mas pode me chamar de Cat.

Depois de vários segundos tomados, ele se toca que seus materiais ainda estão caídos e os pega. O sino da escola toca para o início das aulas, mas eu escolho ajudar a juntar seus livros que estavam espalhados.

- Me desculpa de novo Pietro, não vai mais acontecer. - digo entregando o último livro que estava no chão.

- Cuidado... - Ele riu. - não faça promessas que não pode cumprir. - E rimos juntos.

Vários alunos sobem para suas dividas salas, cochichos e fofocas nos arrondeiam, risadas e conversas paralelas.

-Qual turma você estar? -Ele diz se levantando.

- Primeiro a..

Estava quase terminando de responder quando de repente um suposto alguém tropeça em mim, fazendo dessa vez, não só o celular mas não consegui me equilibrar e acabei caindo de joelhos no degrau abaixo, enquanto o meu celular rola para o último degrau.

-Aiiii. - Gritei quando a dor em meus joelhos literalmente tomou conta.

Olho pra cima e lá estar o dono da minha queda, loiro alto olhos azuis não parece com um aluno adequado seu uniforme está meio que fora do padrão. Sua farda, a camisa, tá mas pra pedaço de pano do que pra uniforme. Ele não estava sozinho, carregava atrás de si mais dois retardados sem educação.

-Sua tonta sai do meio do caminho. - Ele grita chamando atenção dos alunos arredores.

Pietro me ajuda a ficar de pé.

Quem pensa que ele é?

Nunca fui de arranjar confusões na escola, mas dessa vez ele conseguiu pelo menos tirar um surto de mim, por acaso ele não me viu?

Reconheço que costumo sempre esbarrar nas pessoas, mas dessa forma, não.

- Você por acaso estar cego?- Perguntei expressando minha raiva.

- Se você não fosse tão baixinha eu teria visto sim.

Ele abre a boca e dar uma gargalhada, ele mais os outros dois idiotas que estavam com ele.

-Vamos embora, não podemos perder tempo com a anã. - Falou olhando para trás.

Por um momento eu achei que não viria gente assim desse tipo, mas me enganei.

-Eles costumam ser assim? - Perguntei a Pietro passando a mão no meu uniforme que estava amassado.

- Eles são do segundo ano, não costumam respeitar ninguém, respeitam nem eles mesmos vai por mim. É os gatos cobras, com um tempo você se acostuma.

Depois de pegar o celular que estava caído, ele olha pra mim com cara feia.

- Me desculpa, mas acho que vai ter que comprar uma tela nova para o seu moto g.

Pego o aparelho, depois de uma leve pausa, finjo uma cara de choro.

Aquele idiota vai pagar pelo o que fez, ah se vai.

Depois de colocar meu celular na bolsa subir para a minha sala ao lado do Pietro.

O professor de língua Inglesa dá início, meio calvo e usa um óculos retangular coloca sua maleta em cima da mesa e olha pra turma.

Minha primeira impressão dele é " Mal encarado".

-Boa tarde. - Diz ele fixados os olhos na turma.

-Boa tarde. - A turma responde de volta.

O professor olha diretamente pra mim e me estuda mentalmente.

Ele vem andando até minha direção e coloca suas mãos pesadas na minha mesa.

-Novata? -Ele pergunta.

Confirmo devagar e sinto os olhares de toda turma sobre mim.

- Sendo assim, se levante e se apresente para todos.

Meu corpo estremece, e ainda sentada por uns poucos segundos busco forças para me levantar.

-O que está esperando? Vai logo minha aula acaba em quarenta minutos, não tenho tempo pra sua timidez.

Mas que professor chato, não tinha um pior não?

Por um momento sentir saudades da escola onde eu estudava, onde meus professores entravam com sorrisos no rosto na sala, e da minha amiga que costuma me ajudar nessas horas.

Mas agora, tudo é novo professores chatos e alunos mal educados.

Suspiro antes dele me dar uma outra bronca e me levanto sem hesitar.

- Boa tarde, meu nome é Catarina, mas me chamam de Cat, tenho 15 anos, morava em uma outra cidade, mas devido a alguns problemas, vin morar com o meu irmão.

-E enquanto aos seus pais? Eles vieram também?

Mas que chato desse professor, minha vontade é de pegar minha mochila e ir pra casa, chorar por não estar na minha casa na minha devida casa onde meu quarto tem uma cor de azul escuro e estrelas e uma grande lua na parede que perdia horas de tempo refletindo olhando pra ela.

-Meus pais estão... - Não quero chorar, não aqui isso é pessoal se eu desabafar isso na frente de todos, não vou conseguir parar. - Meus país viajaram a trabalho. - Sentei rapidamente.

Não sei o que deu em mim, eu poderia apenas não ter falado, eu nunca jamais vou ver meus pais.. já faz uma semana tudo isso que aconteceu.

- Tudo bem Cat. - Ele diz. - Seja bem vinda aqui.

A primeira aula corre rápido, que dou graças a Deus não aguentava mais ouvir a voz chata desse professor intrometido.

As duas outras aulas foi de Espanhol a professora é legal mais meio que lerda, ainda bem que não me exigiu me apresentar pra ela apenas sorriu quando disse que eu era nova na turma.

Um Amor Proibido [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora