ℙ𝕠𝕘𝕦𝕖𝕤 𝕒𝕟𝕕 𝕂𝕠𝕠𝕜𝕤 ~ 𝑱𝑱

cap-38

Pov S/n Cameron

Quando eu estava indo embora, escuto a porta se abrir e me escondo atrás de uma árvore.

- PAI PARA!!! EU NÃO BEBI EU JURO!! -escuto a voz familiar gritar

- CALA BOCA!! -o homem grita

A árvore era grande, então eles não me veriam tão facilmente, e eu estava com roupas escuras, o que era difícil de se enxergar há noite.

Me agacho e inclino um pouco a cabeça, para enxergar de quem era a voz.

- JJ? -digo em um mero sussurro para mim mesma

JJ estava caído no chão do seu quintal, e seu pai estava tentando acerta-lo com um tipo de garrafa quebrada.

- Merda, merda, merda!! -digo a mim mesma e olho ao redor

Brava com JJ ou não, eu não poderia ver seu pai o espancando e não fazer nada, mas também não poderia me aproximar e mostrar onde estou.

A única coisa que havia em meu lado, era uma pedra, de tamanho mediano.

Eu poderia tentar a sorte, jogar a pedra e ficar escondida no mesmo lugar, até porque se eu corresse, seria vista.

Ou poderia simplesmente chamar a atenção do homem, me por em perigo e salvar JJ.

Me estico um pouco e pego a pedra. Eu não estava perto o suficiente para acertar a pedra, então caminho lentamente até outra árvore.

Me levanto e rapidamente jogo a pedra no homem que batia em JJ, acerto a pedra nas costas do homem, que caí pro lado.

JJ se levanta e pega a garrafa quebrada que estava na mão do homem, ele olha em direção as árvores por alguns segundos, até que o homem se levanta, e ele sem pensar duas vezes saí correndo.

- QUEM TA AÍ!?!? -o homem pergunta olhando paras árvores assim que JJ saí

- Ótimo, ajuda ele a escapar da morte e quem morre sou eu -sussurro para mim mesma pensando como fugir

- EU PERGUNTEI QUEM ESTÁ AÍ!?!?!  -o homem grita se aproximando cada vez mais

- Ai merda!! Isso tá pior que filme de terror -sussurro e me encolho entre minhas pernas, para ele não me enxergar

Escuto a sirene do carro de polícia e o homem também, ele olha paras árvores por mais alguns segundos tentando encontrar alguém e logo saí.

O homem faz a volta na casa ao ouvir a voz da xerife, e logo ouço eles conversarem.

Me certifico de que ele não estava me olhando e saio correndo.

Mesmo longe da casa, ainda sim não paro de correr.

Não demora muito até que eu chegue em casa, mas assim que chego vejo o carro de Lucas.

Ele estava sentado na varanda da casa, olhando para seus pés.

Assim que ele me avista, se levanta e me olha de cima a baixo.