Capítulo 2: Intimidade

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Tá bom, eu sei que ninguém quer ler nota de autor rsrs... Então bora continuar a história porque pausei por tempo demais?

Boa leitura amores!

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❝Eu nunca percebi quanta ternura emanava do olhar de Legolas... até aquele momento.❞

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Nunca consegui nada tão rápido. Nem por esforço. Uma vez tentei vencer uma aposta com alguns elfos para escrever um poema em menos de dez timbres do sino das horas, consegui fazê-lo em oito, mas descobri em seguida que uma elfa conseguiu em seis.

Contudo, há uma coisa que consegui fazer em menos de seis instantes que a maioria consideraria uma proeza: me tornar amiga do príncipe da floresta.

Ora, o rei Thranduil não suportaria ver seu primogênito perder a alegria da juventude por causa de um infortúnio triste. Então ele me aceitou como companhia para Legolas, apesar de ter levado ele quase a morte assim que nos conhecemos.

Eu quem diga que o Cinzento mago, Gandalf, ficou mais feliz que nós pro fazer um novo amigo. Ele sempre nos visitava, contava-nos histórias, nos metia na carroça e soltava fogos de artifício, este último marcou a nossa infância. Adorávamos aqueles tantos e tantos de luzes coloridas no céu.

Legolas e eu atravessamos a infância inseparáveis. Esperávamos ansiosos, durante as aulas, o horário que nos encontraríamos para se aventurar na floresta verde.

Lições sobre cultivo e a floresta era minha dedicação. Já Legolas estudava tudo e mais um pouco. Eu tinha pena dele, estava sempre sobrecarregado com tantas lições que ele desde cedo tinha que aprender. Mas o príncipe dava conta e ainda arranjava horas vagas para conversar comigo.

Crescemos rápido como é na vida de um elfo.

Aos dez anos começou nossas mudanças, mas foi aos quinze anos o mais diferente e incerto para nós e o auge da nossa mudança e a convicção que não éramos mais os mesmos.

Um dia eu estava em campo aberto na minha aula prática mais difícil, tristemente me esforçando para dar acerto uma magia élfica.

Meu instrutor ofereceu aulas particulares afim de me tornar um alguém na vida. E lá estava eu de joelhos na terra quase me contorcendo para fazer uma simples flor desabrochar.

Confesso que já havia decorado o poema que meu instrutor cantarolava todos os dias para que eu repetisse diante daquele broto de flor silvestre.

Intimamente eu já estava chorando em desgosto, implorando para ser salva daquela decepção.

No entanto, eu tinha convicção da missão a cumprir, no futuro eu substituiria os jardineiros mais velhos para manter a floresta verde e cheia de vida. Não fracassaria, não seria um fracasso!

- Eu já deveria cultivar magia. - Resmunguei baixinho.

- Concentre-se.

Meu professor tentou, tentou mesmo esconder a clara decepção no rosto inexpressivo, mas eu via no olhar dele o real.

- Não vai querer passar a vida tentando fazer essa flor desabrochar, vai? - Concluiu me encarando.

- Talvez esteja fazendo errado ou...

- Vou repetir: Limpe a sua mente e concentre-se na sua essência e ela fluirá para o broto de flor.

Eu realmente tentei, chegava a doer nos ossos, mas nem faíscas.

A Amiga do Príncipe (Legolas Fanfic)Where stories live. Discover now