Você continua estranho

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Genteeeee, socorro, o que estou fazendo aqui? também não sei, isso era uma oneshot, e a muuuuuito tempo eu queria fazer o bendito lemon a três que vocês tanto me pedem , e era isso que eu pretendia, mas ao reler a história, pensei que não seria muito meu estilo, só jogar um lemon sem explicar as coisas, então surgiu esse capitulo, enfim, é isso. Vai ter mais um, prometo, com tudo que vocês querem e merecem, mas por hora é isso.

Muito obrigada por todo o carinho, nunca imaginei tantas pessoas lendo as coisinhas bestas que eu escrevo, e MEUDEUS JÁ SÃO QUSE MIL SEGUIDORES, obrigada de verdade, significa muito pra mim. Beijinhos e Ja ne.

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Depois de assistir o filme por completo e perceber o entrosamento entre os outros dois, Deku pensou que talvez seus pensamentos impuros não fossem tão impossíveis de se realizarem, e decidiu se arriscar.

— Então Kachaan, eu e Shoto estávamos no meio de algo quando você chegou, então se não se importa...

Disse com lascívia, sabendo que o loiro não iria embora tão facilmente, afinal, havia percebido as olhadas de canto que lhe eram direcionadas durante o filme, bem como os toques de mãos que Todoroki tinha trocado com o loiro, quando o mesmo lhe entregava a garrafa de refrigerante que segurava.

— Você está sendo indelicado Midoriya, não acho que Bakugou esteja querendo ir, na verdade, acho que ele estava muito interessado no que estávamos fazendo, já que o notei ouvindo nosso planos hoje na escola... — O bicolor se divertia com o rubor que tomava a face do aureo.

— E-eu não estava xeretando — explicou-se direcionando seu olhar para Deku — não é como se você e o pavê estivessem tentando fazer segredo.

— E se você sabia o que íamos fazer, você decidiu vir aqui por quê?... — Questionou o esverdeado.

Shoto levantou-se do sofá, e depositou o balde de pipoca que segurava na mesinha de centro, fez o mesmo com a garrafa de refrigerante já pela metade que jazia nas mãos meio trêmulas de Bakugou, que tinha o rosto baixo, sem saber o que responder.

— Essa é uma pergunta retórica, não acha Bakugou?

— Eu... Eu sinto muito Deku — Soltou por fim, deixando os demais surpresos — Sinto muito não ter sabido lidar com meus sentimentos sobre aquele verão... E, por todo o resto que veio depois.

Izuku soltou o ar que nem sabia que estava prendendo, os olhos verdes arregalaram, e se encheram de lágrimas, por muito tempo tinha aquele assunto enterrado a sete chaves no fundo de seu ser, e mesmo tendo ficado surpreso com a visita inesperada do outro a sua cada, não passou pela sua cabeça que poderiam falar sobre isso.

Todoroki ficou em silêncio, observando os demais, tentando assimilar o que estava acontecendo, sabia a um certo tempo que Katsuki era uma fraude, que ele nutria sentimentos pelo menor, e que usava da sua agressividade para encobrir tal sentimento, mas aquela conversa a respeito de um verão, era novidade para si.

— Kachaan eu... — Midoriya levantou-se ficando em pé ao lado do ruivo, e olhando para o louro, que o interrompeu levantando a cabeça, o olhando nos olhos e segurando sua mão.

— Não, é sério, me desculpe de verdade. Eu pensei em conversar com você várias vezes... Mas tinha medo das coisas que eu senti sobre aquele beijo... E não queria que as pessoas soubessem...Eu me importava com o que poderiam pensar de mim, e eu — Esfregava as mãos nos cabelos, os puxando para frente enquanto falava sem parar nem mesmo para respirar, tinha medo de que se não falasse tudo de uma vez agora, não teria mais coragem — eu fui horrível com você...E quer saber? Fodam-se as pessoas, acho que na verdade eu sempre tive inveja de você, por ser você mesmo sem se importar com os outros, eu queria ser mais assim... Você era um amigo precioso pra mim, e eu não deveria ter estragado nossa amizade. E me desculpe por todo o bullying também, caralho... Porra eu vou embora daqui, e deixar você em paz.

Levantou-se, se desvencilhando do cobertor que tinha sobre as pernas e indo em direção a porta.

Shoto estava estático, sem saber como proceder após todo aquele desabafo.

E Izuku estava sem palavras, os pensamentos que passavam por sua cabeça o deixavam desnorteado e com vontade de chorar. Era como se estivesse fora do corpo, e não conseguisse se mover, vendo tudo de fora. Só voltou a piscar e voltar à realidade quando ouviu a porta da casa bater, e sem saber como ou porquê suas pernas seguiram correndo para a entrada, indo atrás daquele que sempre fora um grande amigo, mas que também havia o feito muito mal.

— Você continua estranho!









Continua...

Clichê Where stories live. Discover now