Capítulo Onze: Win Leva Um Esporro

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—  Então… Você e o calouro… O tal do Bright?... —  Começa Tay depois de observar Win por um longo tempo. 

— Tay, eu não quero falar sobre isso. — Win queria ficar sozinho depois do ocorrido, mas seus amigos insistiram e o seguiram.

—  Eu sei, cara, mas você sabe que muita gente viu a briga e vai ser impossível não falar sobre isso. —  Diz Namtan e toca no ombro de Win. —  Em todos esses anos que eu te conheço eu nunca te vi assim.

—  Nem eu.

—  Você gosta dele mesmo, não é? —  É a vez de Tay se aproximar e também lhe confortar apertando seu ombro. —  Nos conte a história do início, Metawin!

Win contou tudo, desde as suas mães serem amigas de longa data, até quando descobriu que estava gostando de Bright, mas não sabia o que fazer, obviamente ele não contou os detalhes sobre os momentos com Bright, mas falou sobre o acordo e do medo que tinha de estragar tudo e foi o que ele acabou de fazer.

—  Mas se você levar ao pé da letra, o Bright também se apaixonou, dane-se as regras.

—  Mas ele não me contou, Tay!

—  Você contou que gostava dele também, Win? Não! Você criou essas regras idiotas. —  Namtan estava com cara de poucos amigos agora. 

—  Namtan, calma, estamos do lado do Win certo?

—  Claro que estamos, Tay, mas não é porque somos seus amigos que temos que passar a mão na cabeça dele.

—  Quero morrer sendo seu melhor amigo, garota. — Tay diz e dá um sorrisinho fraco. —  Voltando ao assunto aqui, Win apaixonado que fez merda e estragou tudo.

—  Vocês dois não estão me ajudando, já estou me sentindo no fundo do poço, mas parece que descerei mais. —  Win suspira frustrado.

—  Meu conselho é dê tempo ao tempo, vocês estão de cabeça quente, não é como se ele fosse fugir ou algo do tipo, nem você, eu imagino. —  Fala Namtan.

— Dou um tempo e ele volta namorando com aquele carinha lá.

—  Win gostando de alguém e com ciúmes é demais para meus 3 neurônios acompanharem. —  Tay esfrega a testa e ri. — Vai por mim, nada é o que parece, só dê um tempo para ele.

—  Obrigado, pessoal, eu acho.

—  De nada. —  Falam Namtan e Tay ao mesmo tempo.

Mesmo com medo ele decidiu seguir o conselho dos amigos e esperar a calmaria que ele sonhava que viria depois dessa longa tempestade.

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