𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐀𝐁𝐘𝐁𝐎𝐘 | 𝐍𝐎𝐘𝐎𝐎𝐍

𝟬𝟬𝟯

Heyoon jeong🍾🥂

Parei o carro no estacionamento do prédio que moro, e tirei o cinto de segurança.  Olhei para o Noah, que dormia tranquilamente  com a sua chupeta. Ele parecia cansado.

Virei o corpo na sua direção e tiei o cinto dele, logo o chacoalhando para que ele acordasse. Noah abriu os olhos devagar, e ao me ver, deu um sorriso sincero.

- Chegamos, Hey? - Pergunta ele coçando os olhinhos.

- Sim meu amor. Vamos? - Ele assentiu e antão nós saímos do carro.

Durante o percurso até o meu anar, ficamos em silêncio. Ele estava quietinho com a sua chupeta na boca e o ursinho na mão. Apenas observando o lugar com atenção.

Ao entrar no apartamento, larguei minha bolsa no balcão e ajudei Noah a tirar sua mochila das costas, colocando ela junto as minhas coisas. Ele sentou no sofá e olhou para mim, esperando que eu dissesse algo.

- Oque acha de pedirmos um lanche? Gosta de hambúrguer? - seus olhos brilharam e ele concordou freneticamente.

- Sim. Eu amo hambúrguer. Pode ser do Mcdonald's? Eu gosto muito de Mac lanche feliz. Vem brinquedo. - Ele sorriu.

- Ótimo. Vou pedir dois para brincamos juntos. E enquanto não chega podemos ver um filme.

Me afasto um pouco pa fazer o pedido e ele fica no sofá, olhando a paisagem bonita da cidade, vista da sacada da sala de estar.

Ao voltar para perto dele, o vejo olhando para a tela de seu celular, imóvel. Me aproximo um pouco mais e percebo que Noah está chorando. Sento ao seu lado e lhe dou um abraço, mesmo sem saber o por quê dele está assim. Me afasto e limpo suas lágrimas.

- O que aconteceu, Noah? Por que está chorando?

Ele funga um pouco, mas não responde.

Insisto.

- Bebê, responde. Eu não quero te ver triste. - Ele me olha e deita a cabeça no meu ombro.

- Plomete nunca deixar o Noah? - Ele fala meio abafado.

Fico um tempo em silêncio, pensando no que responder. Eu conheci ele hoje e é meio difícil prometer isso, mas eu não pretendo deixar ele sozinho ou triste po não ter o apoio de ninguém. É claro que eu pretendo me aproximar dele de ninguém. É claro que eu pretendo me aproximar dele e cuidar sempre que tiver a oportunidade.

Suspiro um pouco e ele levanta a cabeça para me encarar.

- Sim. Eu prometo não vou te deixar. Finalmente respondo. - Ele volta a me abraçar.

- Os meus pais não gostam de mim. Eles semple batem no Noah e também pegam o dinheilo que a emplesa dá. E se vuxê não tivesse me tlazido pla cá, eu ilia vê eles lá na minha casa. Minha mãe me mandou uma mensagem dizendo que quando eu chegar, ela vai me bater e eu tô com muito medo, Hey. - Ele diz voltando a chorar incontrolávelmente.

Será que até mesmo os pais dele o julgam pelo infantilismo?

Isso é um absurdo.

Pelo que ele me disse, seus pais o agridem verbalmente e fisicamente. E isso é crime.

Caramba. O que eu faço?

- Fica tranquilo, bebê. Eu não vou deixar eles te machucarem, okay? Você pode ficar aqui até ele irem embora da sua casa, o que acha?

- Tudo bem. Obligado Hey. Vuxê é muito legal. - Ele sorri, e passa a mão em meu rosto.

- De nada. Agora, deixa o celular de lado e esquece isso.

- Podemos assistir Bob Esponja? O Noah ama.

- Claro que sim.

Pego o controle da tv e coloco o filme que ele pediu. Ficamos assistindo ainda abraçados, eu ia fazendo um cafuné em seus cabelos, e ele brincava com os meus dedos.

Cerca de 20 minutos depois, o entregador veio trazer o nosso lanche e nós comemos. Noah ficou super feliz por ter ganhado o brinquedo que queria e também gostou muito do lanche.

Nos divertimos muito.