Meu amor mora ao lado (DRARRY)

Come back

Harry Potter

A noite inteira foi baseada em ouvir as diversas perguntas de Pansy e não parando sequer de encher o meu saco.

Foram tantas desculpas esfarrapadas que eu não fazia ideia de como alguém acreditaria em qualquer uma que fosse.

Quando Malfoy foi embora eram por volta de três da tarde, agora já são sete.

Teddy acordou algumas vezes, mas tive sorte de ter Pans aqui dessa vez.

Fui atrás de uns brinquedos que tinham na mala dele e a minha sala de estar parece uma creche, eu já quase pisei em tanta coisa. Ele parece estar tão calmo e alegre, nem parece ser a mesma criança quando está somente comigo.

A tarde foi se passando tranquilamente, Pansy e eu passamos quase todos os momentos rindo e falando da vida dos outros, coisas comuns do dia a dia.

Porém depois de muitas horas é claro que esse assunto iria chegar, adivinha qual? Draco Malfoy, é claro que seria ele.

Conheço Pans suficientemente bem pra saber que quando é sobre esse assunto, não vai parar tão cedo. Chegou em um ponto que eu nem sequer estava ouvindo mais, éramos apenas eu e o pequeno Teddy que pareceu querer me dar uma chance pra brincar com ele quem quer jogar alguma coisa na minha cara.

Estava tirando fotos para enviar a Tonks confirmando que o filho dela ainda estava vivo quando finalmente meu cérebro pareceu voltar a funcionar ao escutar uma coisa que chamou minha atenção.

- Daí a gente tava conversando como é feito o queijo de cabra, acredita? Eu nem sabia que as cabras davam leite. Ai eu disse....

- Peraí, Você tá conversando com o Malfoy? - questionei aéreo.

- Peraí você, você não tava me ouvindo esse tempo todo? Grande amigo que eu tenho - se jogou no sofá com o rosto fechado em irritação.

- Tá ou não? - insisti.

- Eu estou falando sobre isso já fazem quarenta minutos, você não prestou atenção nenhuma vez. Puta merda Hazz, Sério isso? - suspirou claramente decepcionada.

- Desculpa, mas desde quando? Sobre o que vocês falaram? Tem certeza que é uma boa ideia? - perguntei já começando a ficar visivelmente mais angustiado.

- E quem é você pra dizer com quem eu tenho que falar ou não? O papa Francisco? - brincou, mas revirou os olhos ao me ver com o cenho fechado. - Desde ontem a noite, foi por isso que eu pedi pra gente ir ver ele nessa manhã. Nós não falamos coisa com coisa, ele é realmente muito engraçado, muito o amor da minha vida.

Suspirou dramaticamente passando a mão sobre o peito como se sofresse de amor, isso me fez revirar os olhos.

- Não, eu não sou o papa Francisco, mas sou o seu melhor amigo com consciência já que você não tem uma.

- Sério Harry, Você podia pelo menos fingir que está feliz por mim de vez em quando. Pelo menos me deixa quebrar a cara sozinha - ela parecia genuinamente chateada.

Você deixaria a sua melhor amiga se relacionar com uma pessoa que já te fez tanto mal? Porque eu não consigo.

- Me desculpa, é que eu não vou com a cara dele - omiti, porém não deixa de ser verdade.

- Você sempre diz isso, mas nunca tem nenhum argumento pra isso. Sério as vezes é frustrante, eu sou sua melhor amiga, você deveria me contar tudo.

Suspirei pelo drama me levantando do chão onde brincava com Teddy pra me sentar ao seu lado no sofá.

Se eu pudesse eu contava tudo pra ela, ela saberia o que me dizer, ela saberia o que fazer.