Capítulo 4

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Alguns dias se passaram desde a minha breve visita aquele clube, tudo que Donatello me falou ficou martelando em minha cabeça, se fosse em outra época onde eu não dava espaço para nada além de trabalho e família talvez não tivesse ficado tão curio...

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Alguns dias se passaram desde a minha breve visita aquele clube, tudo que Donatello me falou ficou martelando em minha cabeça, se fosse em outra época onde eu não dava espaço para nada além de trabalho e família talvez não tivesse ficado tão curiosa quanto estou agora.

Já fiz pesquisas pois minha curiosidade estava muito alta, mas nada se compara ao que Donatello me falou, já que são meio vazias as pesquisas da internet, nesse exato momento estou olhando para o cartão dele em minha mãos.

Seria errado eu dizer que gostei de tudo que vi aquele dia?

Minha vida sexual com Pierre era boa, quando começamos a namorar eu tinha recém completado 18 anos, era virgem e só havia beijado algumas poucas bocas, necessariamente uma antes dele ou duas se contar das vezes que Regan me roubava alguns selinhos, ela sempre foi meio avoada, gostava de curtir e não importava se era homem, mulher ou o que quer que seja, gostava mesmo era de sexo e putaria, já eu sempre fui tímida e reservada, conheci Pierre em uma excursão pela empresa, quando meus pais ainda eram vivos, na época eu tinha 17 anos, mas mesmo assim fiquei interessada por ele, ele sempre se mostrou um cara legal, quando completei e ganhei uma festa papai o convidou, aquele dia conversamos e fomos nos entendendo, logo estávamos namorando e fazendo planos para o futuro.

Com 19 meus pais morreram e ele me apoiou no que precisei, e com o passar dos anos fomos deixando tudo esfriar, ele ocupado com seu trabalho e eu com o meu s minha família, tudo foi diminuindo gradativamente e no fim aconteceu que fui traída.

Suspiro e caminho até a mesa de bebidas que há no meu escritório, pego o whisky que era o preferido de papai, coloco uma dose e bebo, os meninos são loucos para tomarem dele, mas eu nunca deixei, eu amava vir com ele aqui só para provar de seus whisky's caros e suas bebidas que custariam um rim, a mesa ainda tem metade delas, eu sempre gostei de boas bebidas, mas o fato da maioria dessas serem dele eu as deixo aqui e são raras as vezes que eu tomo, isso porquê eu proíbo os garotos de entrarem aqui, pois se fosse por eles já não teria nem mesmo as garrafas.

Escuto uma batida na porta e murmuro um "entre" Stefano entra por ela.

- Oi - Diz caminhando até a minha mesa e olhando sobre ela, reviro os olhos sabendo exatamente o que ele está fazendo - O que está fazendo aqui?

- Estou bebendo não vê? - questiono levantando o copo.

- Esse é aquele whisky que era do papai? - pergunta chegando perto de onde estou.

- Sim - Murmuro.

- Por que você não me deixa beber um pouco?

- Porque você não sabe apreciar, você e os meninos querem se embebedar.

- Mas álcool não foi feito para ficarmos bêbados? - pergunta irônico.

- Não necessariamente, se quer ficar bêbado compre um barato desses de lojas de conveniências, esses são refinados e fora que vocês estragam querendo colocar gelo! Não se toma whisky com gelo!

Cedendo A Você - Livro 1 - Império LeBlancWhere stories live. Discover now