𝖎𝖎. eu não posso fingir para sempre

882 52 7
                                    

éramos um paradoxo,
membros brancos como a neve emaranhados ao luar,
uma orquestra feita apenas de mim e dele

pastéis suaves brilhando diante de meus olhos se
quebraram como vidro toda vez que ele
me lembra

             eu amo você

eu podia ver a Via Láctea refletida em seus olhos,
supernovas como pérolas incrustadas no céu

mas à frente há uma tempestade
e ambos sabemos que a luxúria pode transformar este cenário em ruínas, a guerra de troia não é nada comparada com as consequências dela

então chame meu nome, rabastan lestrange
não importa mais
eu já me afoguei
profundamente, debaixo de um lago de gelo e carvão,
a água tão escura que pode ser confundida com a fina seda das vestes do hades.

𝗠𝗢𝗢𝗡𝗟𝗜𝗚𝗛𝗧 𝗦𝗢𝗡𝗔𝗧𝗔Onde as histórias ganham vida. Descobre agora