Chego em casa tarde, o suficiente para não ter conseguido almoçar com meus pais e eles terem ido trabalhar, o ano letivo mal começou e já me sinto pressionada, com deveres, trabalhos, provas e problemas escolares.
Mas a tarde não seria um dia para frustrações, eu iria tentar relaxar com Bailey, ele sempre fala que sou muito ansiosa, muito nervosa e que tenho que relaxar de alguma forma, e vai ser essa tarde eu espero.
Escuto a campainha tocar e de uma das janelas do meu quarto consigo ver Bailey na porta, antes de descer me olho no espelho ajeitando o que estivesse fora do lugar, por mais que meu namorado não ligue para isso, eu ligo.
–Oi amor... — abro a porta encarando o garoto dos olhos castanhos soltar um sorriso.
–Senti saudades... — ele diz vindo até mim me agarrar em um abraço. —
–E então? Por que que queria que eu visse aqui? — ele se faz de desentendido, mas na escola deixei bem claro o que ele viria fazer aqui.
–Para estudarmos — ele revira os olhos jogando sua cabeça para trás arrancando um riso meu —Na verdade, vamo fazer o que você quiser... — passo um de meus dedos sobre seu peitoral todo malhado.
–O que eu quiser? —Ele pergunta em um tom malicioso e assim mal consigo fechar a porta e ele já vem me dando beijos, por qualquer lugar do meu corpo que estivesse ao seu alcance, minha boca, pescoço, ombros e até no caminho que levava ao meu decote, sinto meu corpo ser apertado contra o seu de uma maneira forte e bruta mas mesmo assim não ligo, penso que ele deve estar louco por me ter em suas mãos, para fazermos o que tínhamos que ter feito a muito tempo.
Apenas empurro a porta a fazendo fechar, subo ao meu quarto agarrada nos braços de Bailey, que não hesita em deixar um segundo escapar para me beijar, entramos no meu quarto, tiro qualquer peça que cobria o peitoral malhado de Bailey e assim que toco minhas mãos em seu peito sinto elas mãos suarem, mas me convenci que era a ansiedade de ter minha primeira vez.
–Está pronta? — ele me pergunta me fazendo sentar em seu colo, meus dedos tremiam, eu estava ofegante e sabia que não era por estar beijando Bailey, fechei meus olhos por um segundo, um segundo que me fez pensar que eu tinha que estar pronta, eu iria sentir prazer, algo que todos deveriam gostar de sentir, por que deveria ficar com medo?
Abro meus olhos encarando Bailey esperando minha resposta de um jeito animado –Sim... — por ele, por ele sim, e com apenas um movimento Bailey me tira do seu colo me deitando na cama e logo vindo por cima, sinto suas mãos grandes e brutas explorarem qualquer parte que se podia ter do meu corpo, sua boca logo se dirigiu ao meu pequeno decote, ele insinuava tirar minha roupa.
Em segundos, todas nossas roupas estavam no chão, Bailey em cima de mim dando beijos por todo meu pescoço deixando chupões que resultarião em marcas em próximos instantes, ele estava feliz, contente, exitado por me ter alí com ele, e eu me negando ao prazer que poderia ter com o melhor namorado do mundo que era o garoto que estava alí, fazendo de tudo para me agradar, ele me esperou por tanto tempo e por que não consigo dar o que ele quer?
Vamos Any, você consegue, é só dar o que ele quer...
Quando sinto suas enormes mãos passarem pela minha cintura indo em direção a minha intimidade, meu corpo trava, eu não consigo ao menos se mexer para ter qualquer reação possível. Eu não estava alí, meu corpo estava alí, disposto para Bailey, que estava exitado só ao tocar ao me tocar, mas eu não estava sentindo a mesma coisa que ele,eu estava sentindo arrependimento por ter me submetido a isso, mas se comecei agora vou ter que terminar.
Sinto seus dedos passarem por toda a extensão da minha intimidade me fazendo suspirar, de medo do que poderia estar por vir, mas Bailey o interpretou como um gemido, tento me distrair com qualquer coisa que estivesse no meu quarto para fingir que aquilo não estava acontecendo, Bailey não perceberia nada,estava ocupado abocanhando meus seios em quanto me tocava.
Então como uma forma de refúgio olho para a janela, a janela que me levava a mesma dos meus vizinhos, especificamente a do quarto de Josh, observo as cortinhas se movimentando em uma maneira estranha, de um jeito que se você fosse inteligente o suficiente, saberia que não era o vento que estava a mechendo daquela maneira,então observando cada detalhe que se tinha naquela janela vejo cabelos loiros se dirigindo para trás, se afastando dos vidros, ele estava alí, o tempo todo.
–Você tem que ir em bora. — digo tirando as mãos de Bailey de mim, saio da cama ajuntando minhas roupas e olho rapidamente para o garoto que me encarava confuso.
–Por que? Você estava gostando — ele tenta me puxar novamente para cama só que esquivo, ele fica inconformado por alguns segundos —Any foi você que me chamou aqui!— ele diz aumentando seu tom de voz.
–Eu sei, eu sei — digo passando a mão pelos meus olhos tentando acordar do pesadelo que estava tendo, mas infelizmente não era, eu o chamei até aqui, eu tinha que terminar o que comecei,mas pensar na possibilidade que Josh estava vendo a cena patética em que só Bailey se divertia é vergonhoso de mais, também não é só isso, pensar nas mãos de Bailey me tocando daquela forma indelicada é horrível.
–Você é patética! — ele diz ajuntando suas roupas do chão mas eu tento o impedir, por mais que eu quisesse que ele sumisse daquele quarto.
–Bailey me desculpe, eu estava nervosa de mais — falo em um nervosismo que nunca passei antes, era como se eu fosse a culpada por não o ter satisfazido, sendo que eu tinha sido a culpada. Que tipo de namorada eu sou? Uma namorada que se sente mal por sentir as mãos do seu namorado passarem pelo seu corpo?
Sim, e tenho que reverter essa situação imediatamente.
–Eu vou embora! — sinto meu rosto ficar quente e meus olhos querem fechar dando espaço para as lágrimas caírem sobre meu rosto, ele tem razão, sou tão patética... —Eu te vejo quando ter a decisão certa do que quer... — ele coloca suas roupas imediatamente e saí do meu quarto, fecho a porta do meu quarto e vou até a janela que se levava a rua e vejo Bailey saindo irritado de minha casa, logo entrando em seu carro e indo em bora.
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