𝕸𝖎𝖓𝖆 𝖉𝖊 𝕭𝖔𝖈𝖆 - 𝕬𝖉𝖆𝖕𝖙𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔 𝕭𝖊𝖆𝖚𝖆𝖓𝖞

𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 19

JB: Sinto muito...

Eu apenas sorri e continuei..

AG: Ele me deixou ali.. naquele chão, sangrando e toda machucada. E ele foi lá.. pro baile. Tudo isso perdurou por 2 anos e quando eu cheguei aos 17... eu o matei.

JB: Tu fez o que? Any Gabrielly Rolim Soares?

AG: Ele pediu pra eu ir fazer comida pra ele, nessa semana ele tava todo carinhoso, dizendo que ia mudar e o escambau, mas eu sabia que era mentira. Sempre era assim, talvez daquela vez pudesse ser real... mas eu não me importava mais. Eu fervi óleo, muito óleo e muita água. Ele t'ava dormindo... eu joguei tudo por cima dele, principalmente na cabeça e ele morreu na hora. Falei com os caras maiores que ele no comando, expliquei tudo, tudo mesmo, tudo o que ele tinha feito comigo. E eles me deixaram ir embora, me ajudaram e tudo. Todos foram muito legais e disseram que eu fiz um favor pra eles, o LG 'tava desviando dinheiro da facção, e eles tinham descoberto naquele dia... ele ia morrer de um jeito ou de outro. Eles me deram muito dinheiro e me indicaram uma favela pra ficar... essa daqui. E eu com esse dinheiro comprei uma casa aqui pra mim e me sustentava, por mais que a grana fosse alta... eu tinha que fazer uns corres aqui, então falei com BM...e o resto você já sabe... e aqui estou eu 22 anos, linda e viva.. Então.. ser mulher de traficante... nunca mais, hoje eu sou a própria traficante...

JB: Que história ein.. vem cá. — me abraçou. — Parabéns por ser essa mulher forte pow... mas porra, nem todos os traficantes são iguais..

AG: Valeu..mas mesmo assim.. — suspirei. — Agora me diz uma coisa... qual teu nome?

JB: Iii nem vem senhora Any Gabrielly Rolim Soares.

AG: Para seu arrombado.

Ele se levantou e fomos andando até uma outra casa, bem mais luxuosa que a que Joalin vivia...

JB: Vem maluca.. t'á com medo, é?

segui ele e então adentramos a casa...

A morena me contou tudo.. e porra que mulher forte, já passou por tanta merda, se tu olha pro rostinho dela nem diz que ela já passou por isso... mina foda.

Fiquei meio puto quando ela disse que ser mulher de traficante nunca mais... mas eu não tenho nada a ver com isso..

Trouxe ela pro meu cantinho... a gente subiu as escadas e foi até um lugar daqui da casa que dá pra ver o morro inteirinho..

JB: Isso aqui é minha vida, pow.

AG: Tu cuida de tudo muito bem..

JB: Meu coroa morreu na mão dos verme, eles nem levaram para um presídio, eles levaram para um cativeiro e o assassinaram..

AG: Sinto muito...

JB: Se eles pegam qualquer um daqui.. eles nem prendem, só matam mermo. Só não me mataram porque não sabem que eu que comando isso aqui.

Ela foi para trás de mim e me abraçou...

JB: Qual foi aí, ană? — ela soltou na hora, ficou puta.

AG: Anã uma porra, meu pau pra você.

JB: até parece que tu tem. — ri.

AG: Com total certeza o meu é maior que o teu.

JB: Eu também acho. — gargalhamos.

AG: Se tu disse isso significa que teu pau é grande.

JB: Ué, por que?

AG: Nas minhas teorias de nóia, quando eu zoou um cara dizendo que o pau dele é pequeno, se ele concorda que o pau dele realmente é grande, se ele discordar e ficar puto o pau dele é pequeno. — rimos mais ainda.

JB: Maluca demais, slk.

Ela ficou olhando pro morro e a puxei pra mim.

JB: Pow, me dá um beijo ai... — ela me beijou e já desceu a mão... safada.

Ela sai do meu beijo e se ajoelha em minha frente, e ela abaixou meu short e começou. Eu seguro seus cabelos acompanhando seus movimentos... a morena fez aquela garganta profunda e eu gozei...

Ela se levantou limpando a boca, e eu puxei ela pra dentro de casa. No caminho até meu quarto a gente foi se beijando e eu fui dando uns chupões nela...

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