Um pouco de Dedo no c* e Gritaria

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Numa noite de quinta-feira, depois de morrer de ódio com fornecedores e notas fiscais, tudo o que a fodida autora mais queria, era um pouco de paz e inspiração. Novamente, as ideias se misturavam e não formulavam coisas concretas para focar em uma história só, então, munida de café e câncer enrolado vendido em caixas, ela se senta novamente na frente do computador, para fazer valer seu tempo.

– Estive pensando nessa cena faz cota, então vamos de revelar qual Bakugou é o mais surtado entre todos – Ela declara com uma risada maléfica, já pensando no quanto o mercenário vai xinga-la por tais atitudes.

Com os dedos sobre o teclado e o aroma de café preenchendo o ar, ela se põe a colocar sua imaginação em prática.

[...]

Com a chegada dos novos integrantes, os ânimos novamente são exaltados e quase todos tentam falar algo ao mesmo tempo.

– Alá, esse Katsuki é super gado – O pintor exclama sobre sua versão oferecida com um sorriso perverso, causando no delegado uma nova dose de cólera por achar que falava de si, que só não vai adiante por ter mais comentários a seu respeito.

– Nossa, eu devo ficar gostoso demais fardado, vou tentar algo do tipo – O Katsuki de My Heartbeat não perde a chance de se autodenominar perfeito, dando uma piscadinha indiscreta para o ruivo dominante que estava focado em acalmar sua própria fera, mas não totalmente distraído para não notar aquele outro loiro lhe dando mole.

– Esse terno é caríssimo, eu tenho certeza. Queria eu ser o Kirishima rico – O tatuador exclama um tanto abismado com a aparência daquele homem elegante, que na verdade, era ele com upgrade. O Kirishima dominador se sente lisonjeado e confuso pela fala, mas apenas se concentra em compreender a situação.

– Como se o Kirishima original ali não fosse um burguês safado, pagou uma fortuna num óculos ridículo pra salvar o namoradinho como se fosse troco de bala – O mercenário farto de tantas opiniões expõe a sua própria, ainda colocando o adolescente que estava quieto em seu canto, tentando acompanhar as suas diversas versões mais velhas agindo de jeitos únicos. – Tenho pelo menos 3 threads no twitter pra provar pra vocês que esse aí nasceu com o cu virado pra lua.

– Para de falar tanto palavrão, caramba. Como você é indecente, fico até decepcionado de você ser eu – O bailarino não conseguia entender como aquele ruivo enorme poderia soar mais boca suja que o próprio Bakugou, ainda sempre usando as chances que tinha para menosprezar qualquer um.

– Ah, querido. Eu tenho 30 anos e você 24, então você sou eu, provavelmente uma versão onde faltou fermento, sabe? – O comentário magoa bastante o ruivo mais baixo, deixando-o amuado ao ponto de sair de perto do mercenário, indo para perto da porta para se sentar ali longe de todos.

– Você é um cuzão do caralho. Tá achando que é quem pra falar assim com o meu Kirishima, seu arrombado de merda? – A voz do cantor soa tão agressiva que assusta mais que o próprio policial ao chegar, se algum deles pensava que este Bakugou era menos brutal, já não estavam mais enganados.

– E pelo que você mesmo falou, nós todos somos aquele ali. Então idade não tem nada a ver, você só é velho e chato – O único moreno do recinto fala com a voz baixa, mas o bastante para que todos escutassem e até concordassem, com exceção do assassino indignado, é claro.

– Caríssimos, eu sinto muito pela repentina chegada, mas eu não entendo vossas existências. Podem me dizer o que está havendo por aqui? – O ruivo recém chegado tenta trazer uma discussão saudável à tona, mas tudo o que vê a sua frente, é uma versão bruta de si, sem camisa e com um uniforme meio fantasioso, tirando uma arma do coldre para apontar o cano para o teto.

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⏰ Última atualização: Jun 24, 2021 ⏰

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