CAP-11 Ciúmes...E Mais Ciúmes

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S/N Pov

Estiquei meu corpo na cama, uma sensação de plenitude me dominando. Ao meu lado o miserável, maldito mais gostoso desse mundo dormia.

Parecia um anjo, assim tão livre da sua fachada de Poderoso. Fiquei tentada a tocar seu rosto, mas fiquei com medo de acordá-lo.

Josh andava mais elétrico que o normal, precisava descansar um pouco, embora ele negasse. Como sempre ele cumprira com sua palavra.

Voltou mais cedo para "fazer amor" comigo. E realmente ele fez. Foi tão intenso, sem deixar de ser sensual e carinhoso.

Queria tanto acreditar que ele sentia alguma coisa por mim. Mas Josh era sempre tão enigmático, tão seguro de si. O tipo de homem que jamais se apaixonava.

Ainda assim isso não mudava nada. Estava loucamente apaixonada por ele e tenho certeza que a tendência era só aumentar cada vez mais.

Levantei-me silenciosamente e corri para tomar um banho. Daqui a pouco os rapazes chegariam para a partida de poker, que alias eu nem tinha conhecimento.

Passei o dia tentando pensar o que fazer pra eles. Josh não dissera nada. Pedi opinião para uma das empregadas da casa que já estavam acostumadas com essas visitas.

Canapés, petiscos, ponches, cervejas, uísque e essas porcariadas que os homens gostam de comer quando estão reunidos.

Fora, é claro, os famoso charutos. Não me lembro de já ter visto Josh fumar algum. Mesmo assim deixei a caixa de madeira ao lado da mesa, no salão de jogos. Nunca tinha estado ali. Como todo o resto era elegantemente decorado.

Coloquei um vestido verde, justo e curto. Passei uma maquiagem leve e deixei meus cabelos soltos.

As sandálias de salto fino com tiras completavam o visual. Por que eu tinha a leve impressão que Josh iria me matar?

Mas eu não iria fazer nada demais. Queria apenas fazer ciúmes nele. Adorava vê-lo bravo.

Desci até a cozinha e dei ordens a Desirée para que levasse o réchaud até o salão. Eles mesmo se serviriam. Assim era um Buffet elegante.

Eram quase sete e meia da noite quando ouvi os homens chegando. Subi e fui até o quarto. Josh permanecia de bruços, inteiramente nu. Consegui vencer minha vontade de tirar a roupa e me deitar com ele.

Coloquei seu celular para despertar às sete e quarenta e cinco. Tempo suficiente para eu me entrosar com os rapazes.

Desci para cumprimentá-los e quatro pares de olhos famintos desceram pelo meu corpo.

-Olá rapazes.

-Boa... Boa noite.

Bailey respondeu e foi seguido pelos outros.

-Josh irá descer logo. Estava um pouco cansado.

-Ah... Tudo bem. Nós que estamos um pouco adiantados.

-Vamos para o salão? Assim podem beber algo se quiserem.

Eles me seguiram em silêncio como cães de guarda. Estavam visivelmente desconfortáveis na minha presença.

Olhei o relógio e vi que a essa hora Josh já teria acordado. Fui até o bar e servi bebida para todos.

Servi um ponche sem álcool para mim e sentei-me cruzando as pernas. Os olhares acompanharam meu gesto.

-Não vão se sentar? Parece que estão com medo de mim.

-De você não.

Krystian falou e eu gargalhei.

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