14 - i n t e n s a p r o v o c a ç ã o

1.4K 83 149
                                    

Jogados na cama dele, mais uma vez, com a cabeça colada em meu peito e uma respiração pesada. Não sei ao certo que horas eram, só sei que já estávamos ali há um bom tempo. Passava a mão por entre seus fios de cabelo, afagava e depois repetia tudo. Sentia que ele estava mais calmo depois do desabafo. Eu gostava disso, gostava de me sentir o Porto Seguro dele. Só fiquei chateado que tenha sido nessa ocasião em que eu tinha sido um babaca completo. Ele movimentava as mãos em meu peito também, bem próximas ao seu rosto.

— Ontem eu não consegui sonhar com você - Falei com a voz rouca pelo tempo que tínhamos passado calados. Ele ficou tenso.

— Eu ouvi você me chamar, mas eu não tava dormindo ainda... Eu acho, eu tava bem bêbado pra falar a verdade - Explicou.

— Falando nisso, aonde você foi ontem? - Não queria deixar parecer meu ciúmes, então perguntei como quem não quer nada.

— Tava com os meninos da Tropa, o Dan, o Vini... - Deixou vago, obviamente tinham outras pessoas, mas ele não achou necessidade falar, então eu também não achei necessário insistir. Ele deixou o meu peito pra se deitar de barriga pra cima, encarando o teto comigo. Olhei seu rosto de perfil, toquei sua barba, desci a mão por todo o seu peitoral.

— Tá melhor? - Ele me olhou.

— Tô, valeu - Tocou minha mão com a sua e as entrelaçou, levando até sua boca, beijando as costas da minha mão.

— Quando cê vai me pedir em namoro? - Comentou, descontraindo o ar pesado de antes. Abri um sorriso.

— Tenho que falar com seus pais antes? - Entrei na onda.

— Tem sim, e já aviso que a minha mãe é bem exigente - Retrucou rindo.

— Não sei se ela vai ficar muito feliz com a escolha do filho dela-

— É... Mas se eu tiver feliz, ela também vai tá - Ele respondeu por fim.

— Tá afim de comer alguma coisa? - Ele perguntou depois de alguns segundos. O encarei com um sorriso perverso e ele deu um tapa na minha mão.

— Comida de verdade! - Exclamou risonho.

— Ah, vamo tentar. Só tem nós aqui, por uns dois dias, se a gente quiser tentar é a hora perfeita-

— Não sei se eu tô pronto ainda - Desviou o olhar, aí sim fora um freio de mão perfeito.

— Se você não tá pronto, então a gente pode adiar-

— Não, vamo tentar-

— Tu não disse que não tá pronto?

— Cê não disse que a gente ia tentar juntos?

— Tem certeza?

— Não sei... me ajuda a descobrir? - Ele perguntou, com a expressão fofa dele. Não aguentei, avancei sobre os últimos centímetros que nos separavam e selei nossos lábios, com vontade e rapidez. Beijá-lo sem dúvida estava entre as minhas 3 coisas favoritas da vida, talvez só perdendo pra outra coisa que ele fazia com a boca...

Subi por cima dele, dando continuidade ao beijo ardente, arranquei sua camisa, nisso ele pressionava seu corpo contra o meu, me fazendo sentir todo o seu tamanho. Diferente de mim, ele usava uma calça comprida de tecido fino. Foi uma luta pra tirar. Me coloquei até seus pés e puxei o pano, cada vez mais revelando seu volume na boxer preta. Passando primeiro por um pé e depois pelo outro, logo a cueca e as meias eram as únicas coisas que ele vestia. Beijei-o por inteiro, dos pés, subindo até as coxas, beijei seu peitoral, mordisquei levemente os bicos dos peitos dele, arrancando gemidos, com uma mão, apertei o pau dele sobre a cueca, deslizando por toda a base, apertando as bolas e subindo de novo.

Sweet Dreams • Lzinn + DacruzOnde histórias criam vida. Descubra agora