⸙┃︳𝚄𝙼

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Havia chego em Beacon Hills a algumas horas, e nesse meio tempo, já arrumei um lugar para ficar e fiz minha matrícula provisória no colégio da cidade

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Havia chego em Beacon Hills a algumas horas, e nesse meio tempo, já arrumei um lugar para ficar e fiz minha matrícula provisória no colégio da cidade. Não consegui dormir no começo, mas tratei de tomar alguns calmantes, pois, tudo o que eu menos queria, eram olheiras no dia seguinte. Após acordar, me levantei disposta a me arrumar bem, queria causar uma boa impressão a todos. Escolhi uma blusa branca com alguns detalhes em prata, junto a um short social branco em conjunto com um blazer e um cinto prateado. Na escolha por um sapato me deixou indecisa, por fim, peguei um salto também prateado. Coloquei alguns acessórios, passei uma maquiagem básica e prendi a minha franja — que já está um pouco grande.

Não comi nada, por não sentir fome de manhã e parti em direção a escola de Beacon Hills. O caminho durou menos do que eu esperava, então, logo todos os adolescentes curiosos que estavam do lado de fora do colégio viraram suas cabeças em direção ao meu belo carro. Respiro fundo me preparando para o inferno que seria, mas antes que eu possa sair do carro, o sinal toca, o que faz todos entrarem me deixando sozinha no grande pátio. Suspiro aliviada e pego minha mochila finalmente saindo do carro. Caminho calmamente até que avisto uma garota sentada no banco mexendo em sua bolsa, ao me aproximar mais posso escutar o seu celular tocando.

— Mãe... Três ligações no primeiro dia não é um pouquinho demais? — escuto sua voz e logo seu pensamento. Cadê minha caneta? — Aí... Cadê minha caneta? Aí meu Deus, esqueci a caneta!

Droga... Primeiro dia de aula e eu já esqueci a maldita caneta.

— Tá, tá. Tenho que ir, te amo. — ela desliga o celular e quando vou me aproximar mais, vejo o diretor caminhando em nossa direção.

— Ah! Desculpa fazer vocês esperarem. — ele exclama sorridente e logo a garota olha para trás, assim me vendo somente agora, me ponho ao seu lado. Ela sorri simpática e eu devolvo. Seus cabelos castanhos escuros encaracolados caindo como cascatas por suas costas lhe davam um ar angelical. Tenho por ignorar os pensamentos dos dois juntos, engulo em seco quando minha cabeça começa a latejar, mas ignoro e coloco um sorriso no rosto.

— Sem problemas. — o tranquilizo e a garota que ainda não sei o nome assente, concordando com minhas palavras. Começamos a caminhar em direção a entrada. Olho para a garota e ela já está olhando para mim.

— Ámbar. — sussurro sorrindo de leve.

— Allison. — ela sussurra de volta.

— Então vocês não cresceram em São Francisco? — pergunta enquanto abre uma das portas azuis para podermos entrar. Olho para Allison novamente dando a entender que ela poderia responder primeiro.

— Não, mas nós moramos lá mais de um ano, o que é estranho para minha família. — ela responde tranquilamente, mas dava para perceber que está envergonhada. O diretor olha para mim, esperando por minha resposta.

— Washington, mas já passei por mais cidades do que posso contar. — sorrio fraco e Allison me olha com compaixão, como se soubesse o que passo. E pelo jeito, ela realmente sabe.

Continuamos o caminho pelo colégio. Observei pouco, pois era a mesma coisa de sempre. Salas, armários, salas, armários e mais salas.

— Espero que Beacon Hills seja a última parada de vocês. — ele deseja simpático e bem-humorado.

Eu não tenho tanta certeza.

Balanço um pouco minha cabeça, desorientada. Não sabendo diferenciar se esse foi meu pensamento ou o da Allison.

— Bom dia turma! Essas são as alunas novas, Ámbar Smith e Allison Argent. — o diretor entra na sala e fala chamando a atenção de todos. Eu e Allison o acompanhamos, vendo todos nos olhares. — Façam com que elas se sintam a vontade.
 
Ele sai e nós duas nos entreolhamos e fomos em direção as únicas duas cadeiras vagas. Caminhamos calmamente, ela se sentou frente a um garoto do queixo torto e eu na frente de um garoto com o cabelo raspado.

Como ela é bonita.

Será que ela é de onde?

Tenho certeza que é uma patricinha, vai se dar bem com Lydia Martin.

Que gata!

Sento na cadeira e fecho os olhos não aguentando tantas vozes ao mesmo tempo, passo a mão na cabeça massageando a têmpora com uma expressão de dor. Minha cabeça está latejando muito e as pontadas aparecem com mais frequência que o normal.

— Ei! Você está bem? — o garoto atrás de mim pergunta chamando minha atenção, aparentemente curioso, me viro para olha-lo.

Uou! Ela é muito gata!

Sorrio de lado e quase rio da sua expressão abobalhada.

— É só uma dor de cabeça. — sorrio sendo correspondida dessa vez e me viro para frente novamente. Espera...

As vozes...

Sumiram.

Irraaaa que as vozes sumiram, preciso nem falar quem é, né?

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Irraaaa que as vozes sumiram, preciso nem falar quem é, né?

TELEPATÍA, 𝗌𝗍𝗂𝗅𝖾𝗌 𝗌𝗍𝗂𝗅𝗂𝗇𝗌𝗄𝗂Where stories live. Discover now