O fim

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O fim... Talvez pareça um jeito um tanto diferente de começar a história, mas é assim que a minha começa, eu estava jogada em um chão de delegacia depois de um monstro sentinorbido ter me jogado ali e estar de costas para mim terminando de destruir outra pessoa, mas que tal voltar para como estava tudo hoje de manhã?

Quarta-feira, cidade de Taleswood, 07:00

Com um raio de sol batendo nos cabelos loiros e pele parda de Mayah, ela acorda para mais um dia normal de trabalho na polícia científica, ela se levanta de cama se espreguiçando, logo em seguida e indo na direção do banheiro, ela toma um bom banho de água morna caindo pelo seu corpo, após se secar e escovar os dentes ela se arruma colocando um coque meio desarrumado no cabelo, um toque de estilo, ela pega suas chaves e segue dirigindo até o trabalho na sede da polícia de Taleswood.
Mayah era uma menina de 22 anos sem talentos extra humanos, oque era uma grande desvantagem pra ela na vida,  já que todo o resto da população tinha um talento, apesar disso ela tentava sempre superar os outros para conseguir virar alguém importante e fazer com que essa falta de poder não fosse algo relevante. No trabalho, a maioria dos políciais faziam brincadeiras com ela, porém apenas aqueles que não tinham consciência de saber que ela era a grande cientista da polícia, perdendo apenas o pódio para Scott, um menino de 24 anos que nasceu com talentos de vantagens intelectuais, apesar disso Mayah estava sempre tentando competir contra ele, ela não parava de trabalhar e estava sempre pegando todo caso complicado.
Logo depois dela se ajeitar no laboratório e cumprimentar Scott, eles receberam uma mensagem dos investigadores para irem até uma cena de crime coletar amostras, Mayah pegou sua maleta cheia de frascos e luvas para coletar provas na cena do crime, Scott estava sempre bem calmo, já que ele não media esforços para fazer as coisas, era como se depois de um tempo tudo simplesmente aparecesse na mente dele, tanto é que ele recebeu o prêmio Sherlock Holmes de pesquisa, que o colocava como alta patente intelectual. Eles não demoraram muito para chegar na cena do crime, ficava a apenas algumas quadras da sede da polícia, ao descerem do carro, ambos ficaram levemente chocados, obviamente já haviam visto várias cenas de crime antes, mas aquela estava horrorizante, não havia um corpo aparente pois o corpo havia sido multilado, destruturado e depois espalhado pelo local, Mayah ja estava começando a passar mal só de ficar ali, então ela pegou algumas amostras rápidas e eles voltaram para o laboratório.

Laboratório criminal, 14:36

Mayah estava totalmente focada no trabalho, analisando todas as partes das provas separadamente, enquanto isso Scott não tirava seus olhos dela, eles sempre tiveram um clima entre eles, talvez um amor Nerd, mas nunca assumiram nada um ao outro, a família de Scott não aceitaria o fato dele namorar com uma sem talento, já que a questão biológica influênciaria no talento do filho, apesar disso eles passavam um bom tempo juntos, conversando, passeando e vendo filmes. Após um tempo de trabalho Mayah volta a realidade e vê que Ashy ja havia ido embora, mas antes ele havia deixado um bilhete:

   " Mayah, não quis te tirar do seu foco, peço perdão, mas nos vemos as 18:00 na minha casa para jantar com filme que tal? Até mais, Scott~"

A garota depois de ficar toda boba com o bilhete, logo vê a hora, ja eram 17:26, ela tranca o laboratório e vai saindo pela frente da delegacia, ela estranou as luzes apagadas e o local vazio, ja que agora seria a hora dos policiais trocarem de turno, ela fica levemente assustada, dando passos calmos seguindo um pequeno rastro de sangue, ela logo fica espantada vendo um corpo de um polícial do segundo turno, ele tinha marcas de cortes profundos na cintura, porém marcas de briga no rosto, ela começa a calmamente analisar o corpo. Logo depois ela se paralisa com os sons de algo pesado se movendo em sua direção, Mayah apenas se lembra dos ensinamentos de auto-defesa que havia recebido da polícia e pega o cacetéte do corpo  do polícial morto e fica escondida de baixo da mesa esperando o estranho se aproximar para acerta-lo, não demora muito e ela se levanta e acerta o peitoral do suspeito, porém para o azar dela o suspeito era um Sentinorbido, um tipo de talento que era considerado quase como outra espécie, ele era um espírito que se alimenta da fraqueza do próprio portador, normalmente esses seres são colocados para viver em uma ilha isolada chamada ilha dos Senti's e todo ano cientistas enviam sondas para saber como anda a evolução e rotina desses seres, recentemente foi descoberto que Sentinorbidos possuem classes e os de mais alta classe podem pensar e falar, agir como humanos só tendo mudança na aparência. Mas agora não iria adiantar saber sobre as informações científicas de vida de um desses, existe apenas uma regra bem clara se você ver um saia correndo e foi isso que Mayah tentou fazer, mas logo depois o mostros a agarrou pela blusa e jogou-a na parede da delegacia, voltamos ao início da nossa história, Mayah começou a pensar, ela mau conseguia se mover, estava bem machucada, porém nada quebrado, o Sentinorbido se virou e terminou de destruir o corpo do polícial no chão e depois foi em direção de Mayah, ela se sentou e por um momento não pensou oque fazer na lógica e agiu por impulso, ela estendeu sua mão e olhou diretamente nos olhos do monstro, o mesmo se ajoelhou na frente dela e ficou a olhando, logo o monstro foi se destransformando e virando uma pessoa de volta, o menino olhou Mayah por alguns segundos e depois desmaiou na frente da mesma.

Continua...

My monsterWhere stories live. Discover now