Minha esperança

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Angel Smith

Ficamos um tempo abraçados, dividindo da mesma dor deixando nossas lágrimas se encontrarem.

Agora estamos sentados na grama olhando as estrelas.

Ainda não sei oque falar para ele, acho que ele também não sabe oque falar para mim.

Tão perto mais tão distante.

Nathan- Você gosta daqui?_ Abracei meus joelhos.

Angel- E um lugar bom de se viver_ Suspiro.

Nathan- Por que você foi embora?_ Olhei para o seu rosto enquanto fitava o chão.

Nathan- Sei que pode ter muitos motivos, mais eu.....eu só preciso saber_ Olhou para mim com os olhos marejados.

Angel- Não foi por raiva_ Abaixei a cabeça.

Angel- Tudo lá me lembrava dá minha família_ falei baixinho.

Angel- Eu matei a Molly, e nada mudou, eu sinto um vazio ainda, uma sensação como se você estivesse caindo no infinito escuro_ Falei chorosa.

Angel- E-eu fui embora porque_ senti minha garganta secar.

Angel- Não conseguia olhar para você, Eu......ainda não consigo_ Levantei do chão, fiquei em pé abraçada com os meus braços.

Ele se levantou com um olhar sem cor, sem esperança, sem vida, apenas um vazio.

Angel- Você me lembra a ele_ Uma lágrima solitária rolou.

Nathan- Ele quem?_ perguntou baixinho com a cabeça baixa.

Soluçei, mais caminhei até ele.

Angel- Não se assuste_ Ergui minha mão até sua cabeça.

Sua alma, tão vazia quanto a minha, Sem vida, sem esperança, tão escura.

Mostrei ele.

Me afastei tirando-o do transe.

Seus olhos se abriram cheio de lágrimas, sua face assustada, com dor, medo, solidão, luto.

Ele levou a uma mão até a boca e outra agarrou os seus cabelos, e olhou para o além.

Seus soluços eram adagas de prata em meu coração.

Me assustei quando seus joelhos cederam, suas mãos foram para o seu rosto, ele estava desabando.

Me agachei em sua frente.

Angel- Nathan..._ Falei baixinho enquanto chorava também, Tirei suas mãos do rosto.

Mãos geladas.

Nathan- E minha culpa_ Choramingou.

Angel- Não é_ Segurei seu rosto com as duas mãos.

Nathan- Se eu não tivesse mentido, nada disso teria acontecido, nem com você, nem.....Nem com o nosso filho_ Abaixou o rosto.

Queria pegar sua dor e trazer para mim, só para vê-lo bem.

Deitou a cabeça nas minhas coxas, seus braços abraçou minhas pernas, acariciei seu cabelo enquanto via ele desabar.

Nathan- Quero que me conte tudo oque você passou naquele maldito castelo, eu preciso saber oque eu fiz com você_ Falou com a cabeça baixa.

Angel- Não posso fazer isso com você_ Falei chorosa.

Nathan- Eu mereço carregar essa culpa pelo resto da vida, só me diga....por favor_ Me olhou com os olhos vermelhos, segurei seu rosto.

Angel- Não merece, foi o destino Nathan, Não foi culpa de ninguém você só quis me proteger, Não podemos escolher o destino das coisas_ Abracei seu corpo, seu rosto afundou no meu pescoço.

Destinados Pela Lua Where stories live. Discover now