Capítulo 7

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Ninguém vai te amar como eu

   O universo as vezes nos dá sinais sobre o que está por vir pela frente, o que estamo fazendo de certo ou errado, essas coisas. Mas nem sempre devemos ouvi-lo, as vezes ele apenas quer retomar o controle das coisas e te faz pensar que tal movimento é errado, ignore o universo e siga os sinais que o seu coração lhe dá.
  Preso. Sunoo estava sendo preso, colocado em um camburão, tendo a cabeça empurrada para dentro brutalmente por um policial nada cuidadoso, as mãos algemadas atrás do corpo, aquilo doía, mas ele sabia o que havia feito de errado.
   Agora, usando aquele macacão laranja, como os de filme, ele estava sentado em uma sala toda de cimento, sentado em uma cadeira de metal, de frente a uma mesa de metal e a sua frente havia um grande espelho, que permitia que pudessem o ver pelo lado de fora. Ele sentia frio, encarava suas próprias mãos algemadas, vários hematomas se distribuíam seus pulsos pelas vezes que tentara se soltar.
   Os últimos meses se passavam em sua mente como um filme antigo e assustador, ele havia sido alguém ruim, bem ruim, com todo mundo, ele mentiu para sua família, seus amigos, até para sunghoon.
   Falando nele, o park entrara pela porta estremecendo ao vê-lo, a passos lentos e indecisos ele se sentou de frente para sunoo, apenas aquela mesa de metal os separava, sunghoon olhava fundo em seus olhos como se estivesse desesperado.
     -amor! Você veio me ver, você ainda me ama, eu sei que me ama, isso tudo é um erro, você sabe disso, me tira daqui – ele suplicou se esticando na direção de sunghoon
     - você está aqui porque merece – respondeu apreensivo
     - então está me culpando?Você erra e me culpa? Tem certeza de que eu fiz o errado? – se vitimou, lagrimas molhavam seus olhos ao poucos – tudo o que eu fiz por você... e agora você me culpa
     - eu não estou te culpando, não, eu... – se sentia confuso, talvez ele tivesse feito a escolha errada
     - sunghoon, eu só queria te proteger, eu só queria cuidar de você, te ter por perto – pelo seu rosto corria um caminho salgado, como uma torneira aberta – mas o amor é sempre incompreendido, ah só queria te ver feliz, não queria que nenhum mal te atingisse, porque eu te amo
     - eu sei...
     - claro que sabe! Mas você não me ama, você nunca me amou, então não importa o que eu faça, você nunca vai ser um bom menino, porque você me odeia e me faz chorar, você é um garoto acido que machuca as pessoas – o culpava intensamente, os olhos afiados o acusavam – é como um garoto limão, quando a vida te dá limões você os usa para tacar em mim, isso é tudo sua culpa, parksunghoon, por causa disso eu nunca poderei ser o amor da sua vida como você é da minha
     - não, sunoo, eu posso mudar, eu posso... – foi quando viu seu erro, estava caindo na armadilha de sunoo novamente – não acredito... seu monstro, eu tenho nojo de você
   Sunoo abaixou a cabeça chorando baixinho, eram audíveis seus soluços, os ombros tremendo e se movimentando como ondas.
     - você é um menino mau sunghoon – ele soluçava intensamente
     - não sou eu quem está algemado
     - sempre amei o seu humor – levantou o rosto sorrindo de forma doentia, com as mãos ainda atadas ele limpou as lagrimas – eu sou o único que pode te amar, você é o verdadeiro monstro
      - isso é mentira!
      - adivinha sunghoon, foi você quem fez tudo isso consigo mesmo, seu idiota – gargalhava incansavelmente, sunghoon se levantou indignado
       - não vai me machucar de novo se definhar nessa desgraça – deu as costas
       - ei, amor – chamou sua atenção, um sorriso diabólico enfeitava sua face de forma macabra – você pode procurar em todos os lugares, mas eu sempre vou estar te perseguindo ao pé do seu ouvido pra te lembrar de que eu sou único e que ninguém nunca vai te amar como eu
Sunghoon saiu da sala tremendo, ainda podia ouvir as gargalhadas de sunoo, ele ria como se tivesse contado a melhor piada da historia. Pegou o microfone que podia ser ouvido na sala.
       - está errado, eu vou me amar e outras pessoas também, tudo isso enquanto você apodrece aí – a feição de sunoo se fechou exibindo fúria, ele soltou um grito correndo em direção ao vidro.
       - seu desgraçado, volta aqui – batia no vidro varias vezes e gritava – volta aqui amor, eu ainda te amo, por favor, volta... – escorregou lentamente choramingando
   Sunoo havia sido condenado a uma pena imensa por manipulação, tortura, violência domiciliar, coação, entre outros, sunoo amava tanto sunghoon que se tornou obsessivo e doente, completamente doente, ele estava maluco e colocou sunghoon em um relacionamento toxico, o afastou de seus amigos e de tudo o que gostava. Ele era a droga de um monstro que acabou com a vida do park até ter o que queria, isso, era isso que sunoo era, um monstro.
   Podia ouvir ao longe seu nome ser chamado, foi quando acordou assustado, tremendo como um filhotinho. Sunghoon tentava o acalmar no sofá de sua casa, jay e heeseung assistiam a cena um pouco assustados.
      - o que aconteceu? – ele questionou se sentando
      - eu que lhe pergunto – jay disse com os braços cruzados
      - olha, sunoo, você estava dormindo, mas do nada começou a gritar e se debater, todo mundo acordou preocupado e veio ver o que estava acontecendo, mas eu não podia simplesmente te acordar porque eu li que isso é perigoso, então eu tentei te acalmar – sunghoon explicou
      - eu tive um... um pesadelo e ele foi... – não pode terminar a frase, aquilo estava o sufocando, ele tinha medo, medo de se tornar o monstro do seu sonho, sem que percebesse começou a chorar
      - ei, não fica assim – o park o puxou para perto passando a mão em suas costas como forma de o acalmar – foi apenas um sonho, não vai acontecer de verdade, tá tudo bem
   Mesmo assim, sunoo não conseguia se acalmar, elevou os olhos para sunghoon que o olhava de forma compassiva, como ele era lindo, era quase impossível ter alguém assim, ele era real e isso era louco, ele parecia ter saído de um livro de conto de fadas, isso fazia sunoo querer ter ele só para si. Esse era o problema, isso o levava para o ponto do sonho.
   Abraçou sunghoon pelo pescoço, o agarrou como se fosse uma ultima vez. Mesmo surpreso, ele retribuiu o ato, o mais baixo estava sensível e precisava de apoio, ele reconhecia isso.
   Quando sunoo tomou coragem para soltar sunghoon ele olhou em seus olhos, depois direcionou seu olhar aos dois garotos os observando e ficou intercalando o olhar entre esses elementos.
     - que horas são? – limpou as lagrimas
     - quatro da manhã – sunghoon sorriu pequeno segurando sua mão
     - meu deus, me desculpem, por favor
     - tudo bem, você não fez nada errado
     - ele não tava morrendo com uma convulsão? Ótimo, então eu vou voltar a dormir – jay deu as costas voltando ao seu quarto
     - dorme bem, ddunoo – heeseung se despediu
     - eles devem me odiar
     - por quê? Por ter um pesadelo? Não se preocupa, você não tem culpa de nada, não se pressione
   As palavras de sunghoon o fizeram um bico se formar em seus lábios inconscientemente desencadeando mais uma serie de lagrimas, ele colocou sua cabeça sobre o peito do mais velho que não sabia como o acalmar.
     - eu te amo – disse com a voz embargada – me desculpa
     - eu também te amo, sunoo, mas eu não sei por que está se desculpando
     - porque eu sou um ser humano horrível – disse contra o corpo do mesmo
     - não é nada, para com isso – o segurou pelos ombros o obrigando a olhar para si – para de falar isso, você não é uma pessoa ruim, ok?
     Segurou seu rosto com ambas as mãos lhe dando um selar em sua testa, sunoo pode finalmente relaxar os ombros e soltar o ar que nem sabia que havia segurado, mais uma vez, se sentia seguro. Levantou o rosto levemente se aproximando do mais velho e lhe depositando um beijo terno.
      - eu só queria beber água, cara – jay reclamou no corredor
      - tomara que se engasgue – sunghoon desdenhou recebendo um sinal obsceno com o dedo do meio
      - eles nos odeiam é serio
      - muito – dividiram o sorriso
   Acabaram por dormir naquele sofá, ainda dividindo aquele abraço que ambos presavam tanto por.
   Acordaram mais tarde naquela manhã de domingo, sunoo se sentia sortudo por ter acordado ao lado do garoto mais lindo desse mundo todo, mas se sentia cansado pela noite passada. A manhã se passou de forma lenta, sunghoon fazia sunoo sorrir, pois sabia que ele ainda pensava sobre o sonho da noite passada, não fazia ideia do quê o tal sonho se tratava, mas parecia ser bem ruim. Ele queria proteger sunoo, queria o ter por perto, cuidar de si, pensando nisso, ele teve uma ótima ideia.
   Já estava tudo pronto para que fossem para busan no próximo semestre após a formatura de sunghoon, assim, eles poderiam viver a vida de golpes como sempre imaginaram. Sunoo aparecera no meio daquela jornada e se tornou um membro importante, não deveria ser ignorado, na verdade, ele merecia fazer parte daquilo, assim, sunghoon não teria que o abandonar como fizera com todos em sua vida.
   Era isso, estava determinado a contar tudo a sunoo. Correu para a sala sorrindo confiante.
     - sunoo, eu tenho uma novidade!
     - mesmo? Me conta – o garoto estava de pé na cozinha, parecia estar pronto para sair
     - vai sair?
     - sim, eu vou no cinema com o niki
     - aquele que você chama de bebê?
     - sim, esse mesmo – sorriu se aproximando de sunghoon, colocou os braços em volta de si – queria me contar algo?
     - ah, na verdade pode esperar, eu te conto quando você voltar
     - tudo bem, amor, eu volto mais tarde – lhe deu um pequeno selar antes de se ir
     - ele te chamou de amor, uau – heeseung se impressionou
     - pois é, mas ele está indo no cinema com o niki agora – se sentou sobre o sofá emburrado
     - meu deus, que ciúmes
     - ele chama o niki de bebê – lhe desdenhou
     - então sorria – jay apareceu abotoando sua blusa
     - por quê?
     - porque há um velho proverbio chinês que diz: se for para ser corno, que seja um corno feliz
     - vai se foder – passou as mãos pelo rosto vendo que seus amigos estavam arrumados      – vão sair?
     - sunghoon, meu pequeno gafanhoto, um homem as vezes tem de fazer as escolhas certas para impulsionar sua vida de forma estratégica, é assim que o mundo corre, é isso o que eu vou fazer
     - tá indo jogar poker, né?
     - elementar meu caro Watson
     - e eu vou junto para impedir que ele perca o dinheiro dele e o nosso – heeseung explicou
     - ah... se divirtam então...
     - se cuida hoon
   O deixaram para trás sozinho com seus próprios pensamentos e conclusões.
   Por outro lado, sunoo estava esperando seu amigo no cinema, estava bastante animado, não saiam juntos havia dias.     Quando niki apareceu, ele correu para abraçar o amigo, o japonês nunca fora uma pessoa que gostava de contato físico, mas dependia.
     - ok, já deu né – deu três tapinhas no ombro de sunoo indicando que já estava na de se separarem
     - você é um chato – fez bico
     - e você é grudento – sorriu debochando do mais velho – hyung, eu sei que é bem do nada, mas o que tá rolando entre você e o sunghoon?
     - ah, foi bem do nada mesmo – coçou a nuca nervoso – não sei bem, a gente se gosta, mas não estamos namorando, eu acho...
     - como que você ACHA que não está namorando com alguém?
     - ai, tipo, a gente já se beijou e tal, na verdade foi bem boiola porque foi assim-
     - não quero saber, não preciso dos detalhes – tapou os ouvidos como uma criança, arrancando risadas de sunoo
     - dai a gente ficou trocando beijinhos e... – saltitava perseguindo o amigo que tentava fugir com as mãos nas orelhas
     - cala a boca, cara
     - cadela homofóbica!
     - homofóbico? Por que eu teria medo de um viadinho pão com ovo igual você?
   Dividiram mais piadas e provocações até que entrassem no cinema, onde não fora muito diferente, entre os acontecimentos tínhamos: niki que dormiu até a metade do filme (o mais velho não perdeu a oportunidade tirar várias fotos) sunoo que chorou com o final do filme que era uma animação da Disney para crianças, a guerrinha de pipocas que os dois travaram e depois a expulsão daquela sala de cinema por perturbação.
   Depois do feito, foram a praça de alimentação onde por acaso encontraram jake e jungwon que por acaso estavam esperando jinsoul, que chegara alguns minutos depois. Se juntaram em uma mesa para colocarem as fofocas em dia, pois já diz aquele ditado: “nem só de pão vive o homem, mas também dos babados que ele fica sabendo e repassa”.
     - ok, mas o assunto do dia é: o que há entre o sunoo e o sunghoon – disse jinsoul atraindo a atenção para o mais novo – serio, o niki disse que viu vocês em um encontro em um beco... imaginei 25 coisas diferentes e não pude deixar de rir em nenhuma delas
     - num beco? – jungwon arqueou a sobrancelha
     - não é o que estão pensando – se afobou o kim
     - meu deus, eu nem tinha pensado nisso... – niki arregalou os olhos
     - nosso sunoo não perde tempo – jake riu pondo duas batatas na boca
     - não gente, pelo amor, eu e ele estávamosvoltando da sorveteria e o niki nos encontrou lá, só isso – explicou
   A verdade é que nem sunoo sabia o que ele e sunghoon tinham, não namoravam, mas sem duvida era bem mais que amigos.
   Depois de conversarem por horas na praça de alimentação, sunoo se despediu de seus amigos e voltou para a casa de sunghoon, estava mais animado, havia passado uma tarde e uma noite ótima com seus amigos e isso havia lhe dado energia. Entrou no local vendo sunghoon no sofá.
     - hyung!
     - sunoo, você demorou...
     - ah me desculpa, eu e o niki acabamos sendo expulsos do cinema, então a gente viu os meninos na praça de alimentação e a jinsoul também foi pra lá, então a gente comeu e conversou bastante, nossa como eu estava com saudade de fazer isso – dizia de forma animada gesticulando
     - você parece ter se divertido...
     - cadê os meninos? – olhou em volta notando o silencio
     - saíram para apostar tudo e viver la vida loka – ironizou
     - então você ficou sozinho? Se eu soubesse tinha te levado junto – sentou-se ao lado do mais velho
     - nah, você estava com seus amigos e eles são importantes para você, assim como sua família e sua vida aqui... – a voz de sunghoon falhou, ele não havia pensado nisso
     - está tudo bem? – se preocupou
     - está sim, não se preocupa – sunghoon forçou o sorriso
     - claro... – não acreditou completamente nas palavras do mais velho – e a novidade que tinha para me contar?
     - ah! Aquilo? Bom... não era nada demais, eu até esqueci – riu de nervoso se levantando – na verdade, eu tô bem cansado, já vou deitar, se os meninos chegarem você me avisa
   Sunoo estranhou o comportamento de sunghoon e não pode deixar de perceber como ele estava estranho, mas não podia culpa-lo, as coisas estavam um caos.
   Heeseung trouxe jay para casa algumas horas mais tarde, sunoo já estava dormindo no sofá e sunghoon o encarava do balcão da cozinha.
     - que medo de você encarando ele assim – arrastava jay o ajudando a andar – serio, por que ele não aprende a beber?
     - porque você é um bundão e não me ensina – ele se embolava em palavras
     - não como eu te ensinar seu zé
     - ah é verdade – riu fora de noção sendo levado até o quarto, onde foi abandonado
     - serio, não vou com ele para lugar nenhum que tenha álcool – reclamou
     - ele é pior que o sunoo, cara – sunghooncomentou
     - falando no garoto, o que vamos fazer com ele?
     - como assim?
     - sabe que vamos partir em menos de dois meses, ele vai junto?
     - ainda não tenho certeza...
     - então você não contou a ele
     - hyung, ele tem família e amigos que se importam com ele, ele tem a chance de passar em uma faculdade legal, trabalhar no que ele gosta e ter uma família, ele não está completamente perdido
     - e quem é você pra decidir isso? – seu tom de voz era serio
     - o quê?
     - ele tem o direito de escolher o próprio caminho, sunghoon, se você arrancar essa escolha dele vai se machucar e machucar ele
     - mas eu só quero que ele seja feliz aqui
     - e quem disse que ele quer isso? – aumentou o tom de voz – se ele te ama ele vai querer ficar com você, você não sabe o que ele quer,sunghoon, conta pra ele... – suplicou
     - eu vou, em algum momento eu vou
     - não deixe para amanha o que pode fazer hoje – deu dois tapinhas em seu ombro antes de sair
   Sunghoon sabia que heeseung tinha razão, mas ele queria mesmo proteger sunoo, queria o dar uma chance de sair dessa teia de aranha grudenta em que você pode ser engolido a qualquer momento, o crime era um risco que não compensava naquela perspectiva. Ele simplesmente não queria que sunoo entrasse no mesmo ciclo vicioso que si, queria que ele tivesse uma vida feliz, fazendo o que gostava e tendo as pessoas que ama a sua volta.
   Em momento nenhum ele pensara que talvez sunoo quisesse ficar consigo, não fazia sentido, não valia a pena, era o que pensava, por que alguém desistiria da família e dos amigos para ficar consigo?A resposta era: porque kimsunoo estava apaixonado, tão apaixonado que tinha pesadelos sobre querer guardar sunghoon só para si, querer te-lo de forma que nunca mais soltasse, e isso era errado.
   Sunoo não seria capaz de fazer mal a sunghoon, ele só queria ter ele para si, queria ter em quem confiar, em quem se apoiar, ter um ombro para chorar, ter quem amar e ser essa pessoa também, e ele queria fazer tudo isso com o park, era ele quem amava, com quem se importava, em quem verdadeiramente confiava. Mas sunghoon não sabia de nada disso.
   Por meio de sonhos o universo vinha avisando sunoo que se apegar a sunghoon era perigoso, mas ele não daria ouvidos, por meio de sinais o universo implorava para que sunghoon não atrapalhasse o curso de como os coisas deveriam ser. O universo pedia que seus peões não fossem mortos nessa batalha contra o casal, mas já estava ficando sem ideias, eles eram perigosos juntos, desafiavam todas as leis universais só por estarem perto um do outro e o universo se sentia ameaçado.
   O universo não entendia, não entendia de verdade, mas o amor que seguravam era intocável, era algo diferente de tudo, era a prova de balas, talvez pudessem se separar, mas nada poderia apagar aquele sentimento, porque é isso que acontece quando se é amado pela eternidade, você sente que ninguém pode te amar como você amou aquela pessoa. Não podia ser substituído, era verdade, “querido, ninguém nunca vai te amar como eu” podia ser superestimado, mas não mentira, o subconsciente de sunoo não mentiu quando lhe disse isso, se ao menos sunghoon soubesse ele saberia que também sente isso, na mesma intensidade. Se ao menos o universo soubesse, ele perceberia que não
   pode separar pessoas que se amam pela eternidade.









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Obrigada pela leitura, até o próximo cap ;)

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