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— Isso putinha, geme pra mim vai.

Sentia o homem meter seu pau cada vez mais rápido em mim, enquanto isso tinha que acatar as ordens dele.

— Anh.

— Isso.

Eu já começava a me sentir meio desconfortável, só queria chegar logo em casa para tomar um banho e tirar o cheiro de sexo e suor que tinha no meu corpo.

Continuei fingindo gemer somente para agradar o cliente até que ele gozou dentro da camisinha.

Assim que senti ele se retirar de dentro de mim eu relaxei todos os meus músculos na cama.

O homem foi para o banheiro e não demorou para voltar para o quarto, se vestiu enquanto eu apenas o observei.

Homens, eles fodem, gozam e vão embora, pelo menos eu recebia um dinheiro legal por isso.

— Aqui sua recompensa.

Disse o homem, que aparentava ter quase quarenta anos na cara, tratei apenas de pegar o dinheiro e vi aquele sorriso sínico que todos sempre faziam.

— Até que você faz um trabalho bom garoto.

— Se quiser de novo é só me procurar, Park Jimin.

— Pode crer que eu vou.

Ele saiu do quarto depois de terminar de colocar a blusa e eu relaxei na cama.

Provavelmente já eram quase quatro da manhã, me levantei da cama, mesmo sem vontade, e apenas coloquei minha roupa de volta.

Tratei de sair do motel fuleiro que o cara havia me trazido, sério num tinha nem duas estrelas, além de ter que receber menos porque o morto não tinha dinheiro, ainda tinha que andar em lugares assim, é pra acabar mesmo, mas o que a gente não faz por dinheiro né.

Acho que ainda não me apresentei, prazer me chamo Park Jimin.

Se você está se perguntando o que eu estava fazendo, é simples, trabalhando.

Mas não achem que eu faço isso por que quero, mas porque preciso.

Eu me mudei para Seul a mais ou menos um ano, vim em busca de arranjar um emprego para conseguir pagar minha faculdade e ajudar minha mãe que ainda está em Busan.

No início eu achei que não seria tão difícil, pobre de mim, achei que ia arranjar um emprego como funcionário em uma cafeteria igual as histórias que eu costumava ler, acabei virando garoto de programa, se minha mãe me visse ela com toda certeza me odiaria.

No fim das contas á males que vem para o bem, graças ao meu trabalho eu consigo lucrar o suficiente para pagar a minha faculdade, ajudar nas contas do apê que divido com meus amigos e ainda sobra para mandar para minha mãe.

Mas eu não pretendo continuar mais fazendo isso, já estou atrás de um emprego de verdade, além disso eu já consegui juntar um dinheiro legal para conseguir não ter que vender mais meu corpo, então fico mais tranquilo.

Assim que cheguei na entrada do motel tratei de pegar meu telefone e chamei um Uber, até porque é longe até minha casa, então a pé é que eu não vou.

Quando o carro chegou eu entrei no mesmo e partimos até minha casa.

Eu estava com um sono do inferno e só queria chegar na minha cama para dormir, sabe o que é mais frustrante nisso tudo? Saber que quando chegar em casa não vou conseguir dormir nem 2 horas direito por conta da faculdade.

Quando o Uber estacionou o carro em frente ao apartamento, eu paguei pela corrida e sai cambaleando para dentro de casa.

Como eu já havia imaginado não havia ninguém no apartamento, Jin estava na casa do namorado e Taehyung provavelmente estava transando com o próprio primo.

O garoto de programaOnde histórias criam vida. Descubra agora