Unlucky Uncle Loki

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HOIEE, ótimo feriado pra noiz. Normalmente eu não coloco títulos em inglês nas histórias por aqui, mas esse eu tinha que fazer a piada RISOS.
Pra avisar, esse daqui é um universo alternativo então todo mundo é humano, consagrados (vocês iam acabar notando isso de qualquer forma akakk).
Eu amo o Loki e eu amo a ideia de ele sendo um tiozão pro Peter então tá ai né, fiz a história pra ficar felizinha.
Avisos de gatilhos: morte de personagem (MAS NENHUM PRINCIPAL, essa história é fofa gente, juro) e menção a suicídio. Mantenham suas mentes seguras.
Enfim, chega do meu papo furado, e bora pra história, desculpa algum erro.
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Como velhos fantasmas, o passado continua seguindo almas azaradas, ou a todos nós. Ele podia sentir o peso da arma em suas mãos. Deu outra olhada no objeto. Ele suspirou e abaixou a cabeça, o peso de seus pensamentos eram pesados demais para mantê-la erguida.

-O que você está fazendo, Loki?- Ele murmurou para si mesmo. Colocou o objeto no bolso do suéter, filetes de seu cabelo caíam sobre seu rosto e ele podia ouvir carros passando na rua.

Ninguém olhava duas vezes em sua direção, era uma rua vazia, apenas alguns sem-teto em algumas esquinas, e viciados em drogas em outros cantos.

Olhou para uma lanchonete do outro lado da rua e tinha duas opções, estourar a cabeça ali mesmo ou tentar roubar a loja. Isto é, se o destino não fosse uma merda, porque seus planos mudaram totalmente quando ele sentiu alguém tocando sua perna. Se assustou, sentindo seu sangue gelar, como se agora as pessoas pudessem ler seus pensamentos. Ele jurou que sentir a frieza das algemas em seu pulso. Virando abruptamente a cabeça na direção de onde veio o toque, não encontrou o que esperava.

-Olá, senhor- Uma criança. Ele certamente não se parecia com as crianças que Loki via neste bairro. – Se vo ... é possível que você tenha visto meu pai?- Ah, então essa foi a confirmação de que o garoto realmente não era dali.

Loki estava confuso, por que o garoto estava pedindo informações a ele? Ele tinha certeza de que não parecia do tipo de pessoa que as crianças fariam perguntas.

-Não, saia- Ele respondeu, franzindo a testa e virando a cabeça em outra direção. Ele não tinha o menor interesse em brincar de “Procurando Nemo” com aquele pirralho. Suas memórias vieram a tona, trazendo flashes de seu último encontro com uma criança. Ele balançou a cabeça, não era hora de pensar nisso, não de novo.

-Oh, ok, obrigado, senhor- O garotinho curvou a cabeça e retomou sua caminhada na direção do beco, Loki o seguiu com os olhos. Ele estava pronto para esquecer daquele garoto quando viu um homem olhando estranho para o menino.

Ele parecia um sem-teto, mas para ser justo, Loki também parecia ser um sem-teto. Mas aquele cara, ele era esquisito, e tocou vezes suficientes na criança para parecer no mínimo suspeito. Quando agarrou o braço do garoto, levando-o para um lugar escuro de um beco, as pernas de Loki foram mais rápidas que seu cérebro.

-Ei!- Ele gritou e o homem congelou. -O que diabos você está fazendo com meu sobrinho?

-Ele não é seu sobrinho, eu vi o jeito que você o ignorou- Loki estava ficando ruim em mentir, seu irmão ficaria surpreso.

-É, você me pegou. Mas você sabe o que é verdade? O fato de que se você não soltar esse garoto agora, eu atiro no seu pé- Ele disse casualmente, colocando as mãos nos bolsos. O homem engoliu em seco enquanto o garoto continuava olhando silenciosamente para eles. Ele não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas reconhecia quando a situação não estavam boas. E aquela ali, não estava nada boa

-Você está blefando!- O homem exclamou.

-Será que estou?- Sorriu lascivo, e o homem soltou o braço do menino.

Tio Loki, que de Lucky nada tinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora