capítulo único.

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inspirado pelo filme A Sociedade Dos Poetas Mortos e pela música The Lakes da Taylor Swift


"Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e me atravesse. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o medo não estiver mais, nada haverá. Somente eu permanecerei."

— Frank Hebert.






Os Malfoys eram uma das famílias mais ricas em toda a Grã-Betânia, o 1% dentro do 1%, e era por isso que causava um pouco de confusão todo começo de ano quando o único filho deles, o herdeiro mais protegido e mimado provavelmente no mundo inteiro,...

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Os Malfoys eram uma das famílias mais ricas em toda a Grã-Betânia, o 1% dentro do 1%, e era por isso que causava um pouco de confusão todo começo de ano quando o único filho deles, o herdeiro mais protegido e mimado provavelmente no mundo inteiro, chegava na escola com uma mala velha e amarrotada, quase que caindo aos pedaços.

Era um grande contraste com todas as outras peças de roupa que ele tinha – Malfoys se importavam em manter aparências desde sempre e Draco, apesar de mais moderno, não era nem um pouco diferente de todos os homens que vieram antes dele, não quando mais importava. Como a mãe dele gostava de dizer; Draco não tinha sido um bebê e sim uma cópia do pai dele desde o primeiro segundo em que veio ao mundo, idêntico fisica e mentalmente.

Seja no dia a dia dele ou com o uniforme de Hogwarts, Draco sempre parecia impecável, todas as roupas que tinha novinhas em folha e feitas sob medida, com tecidos importados para dentro do país só para serem usados por ele. Aquela mala, usada uma vez no começo do ano letivo e outra no último, era a única coisa que ele tinha mantido no guarda-roupa dele por mais de seis meses.

Ela tinha mais de cem anos, na verdade.

Era uma tradição dos Malfoys, uma tradição relativamente nova para eles. Toda criança Malfoy estudava em Hogwarts desde que a escola foi fundada no fim do século XIX e, desde o pai do avô de Lucius, toda a criança Malfoy que ia para lá estudar ia com a mesma mala. Era uma das poucas coisas emocionais que eles se permitiam manter, tanto quanto era uma lembrança do peso e da responsabilidade que eles tinham que carregar todos os dias. Do nome que eles tinham que honrar a cada minuto. Simples como ela era, ela parecia pesada como se estivesse cheia por centenas de grandes e pontudas pedras, e Draco a carregava com muito cuidado, apesar de que, se fosse qualquer outra mala, ele diria que alguma outra pessoa que deveria a carregar para ele.

Tradição era a coisa mais importante na vida dos Malfoys. Sempre foi. Sempre seria.

Bem, ao menos era isso que os pais de Draco queriam, e eles sempre ganhavam o que queriam. Draco, apesar de fingir, de manter a pose, de fazer tantas coisas para se mostrar e parecer diferente, sempre os dava o que eles queriam, quando mais importava. Ele era um Malfoy e não havia espaço para rebelião na vida de um Malfoy.

all the poets went to die,  DRARRY ✔️Where stories live. Discover now