Capítulo 17

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Sexta havia chegado e Anahí soube dois dias atrás que teria um jantar em sua casa, já que Maite e Christopher já tinha combinado. Quando deu oito horas da noite todos já estavam juntos.

- Sabe o que eu estava pensando? Nós falamos que as crianças ficariam de castigo quando as férias acabassem mas nem cumprimos isso.

- Credo, tia. Não seja cruel. —Ben diz fazendo careta.

- Nossa, mamãe. Não precisa relembrar isso. —Lana abraça a boneca.

- Tadinhos. —May dá risada. — Podemos deixar isso passar dessa vez.

- Isso, mamãe. Não precisa lembrar nunca de nos castigar.

- Que tia legal, crianças. —Ucker riu também. — Por sorte May sempre acha um jeito de livrar vocês.

- Minha mulher é toda boazinha. —Chris coloca o braço envolta da esposa.

    A noite foi alegre e cheia de brincadeira entre todos. Realmente foi uma noite divertida. Apenas onze hora da noite eles se despediram.

     Sábado, às oito hora, e os já gêmeos haviam acordados. Eles conversavam sobre o aniversário que estava chegando. Era tão legal antes aquela data mas aos poucos foram descobrindo que aquele dia não era um dia maravilhoso.

- Mas eu não quero ficar sem bolo.

- Eu não acho que podemos comemorar, Ben.

- Mas o papai já explicou que é um dia feliz, foi quando nós nascemos.

- Mas foi quando a mamãe partiu.

     Benjamim bufou chateado, porém sabia que a irmã estava certa. Eles não gostavam de comemorar o aniversário já que também foi um dia doloroso apesar de não serem culpados.

- Por que isso precisou acontecer? Que chato.

- Por isso temos que fingir que nós não sabemos sobre nosso aniversário, tá?

- Tá. —Concorda se deitando direitamente na cama. — Agora posso dormir mais? É sábado!

- Dorminhoco. —Riu abraçando-o.

Enquanto isso Anahí andava junto com a filha pelo parque. Sempre nos finais de semana Any aproveitava para passear bastante com a filha.

- Ah, mamãe. Vai comigo no escorregador.

- Tem bastante crianças lá, filha. Vai lá sozinha. Dessa vez não poderei ir.

- Se fosse a tia May ela ia comigo. —Faz biquinho.

- Sua tia é doida e aceita tudo.

- Vai mesmo negar isso para mim? Olha, sou tão fofa.

- Não tente me conquistar, garota. —Riu baixo.

      Lana sorriu e soltou a mão da mãe. A criança saiu correndo em direção as outras crianças. Anahí Portilla a observou e logo aproximou do banco que havia alí perto.

- Que mundo pequeno, não é mesmo? —Eddy fala aproximando da mulher.

     Anahí o encarou e um lindo sorriso surgiu em seus lábios.

- Quanto tempo!

- Você não mudou nada, Any. Continua a mesma de alguns anos atrás.

- Mudei sim. Estou mais linda. —Piscou para o amigo.

- Não posso discordar. —Sorriu amigavelmente. — Eu estava conversando com a Zoraida umas semanas atrás sobre você e o pessoal. Relembrando o velho tempo.

- Foi ótimo aquele tempo. —Diz se sentando no banco. — Ei! Como ela está?

- Ótima! Nosso filho nasceu faz apenas quatro dias.

- Meu Deus! Sério? —Perguntou sorrindo. — Como ele é? Ele está bem?

- O Max é agitado igual a mãe. —Riu sentando ao lado da amiga. — Ele está bem e muito saudável. —Respondeu pegando o celular. — Já tirei várias fotos dele.

      Os amigos conversava animadamente. Já Lana parou de brincar com as outras crianças ao ver também o seu amigo. Claro que ela observou a mãe antes de correr até o homem alto.

- Derrick! —Sorriu.

- Oi, baixinha. Senti saudade de você.

- Eu também. Mas agora não podemos ficar juntos igual na fazenda?

- Ainda não. Mas logo poderemos ter um momento só nosso, tá?

- Ah. Você não vai precisar se esconder se deixar o papai e a mamãe te conhecer! —Sorriu dando alguns pulinhos. — Deixa, por favor.

- Ainda não é o tempo para isso, baixinha. —O mesmo apertou a bochecha da criança. — Melhor você voltar a brincar.

- Queria ficar com você mais um pouco.

- Que tal nós combinar para eu te buscar na segunda? Mas você precisa ser esperta e sair sem ninguém ver.

- Mas como?

- Vou te dar uma ideia mas você precisa fazer isso sozinha. —Sorriu se abaixando na frente de Lana. — Presta atenção.

- Tá. —O olhava curiosamente.

      Derrick James começou a contar seu plano para a doce garotinha e após isso se despediram.

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Maite empurrou cuidadosamente o esposo de cima dela sem parar de rir. Ele sorriu ao ver a mulher feliz.

- O que foi, meu amor?
- Você é um besta! —May senta-se na cama. — Fica me perturbando.

Christian segurou no braço da esposa puxando-a para cima de seu colo. Maite sorriu e não evitou de morder levemente o queixo do esposo.

- Eu amo você, seu insuportável.

- Você é tão carinhosa. —Fala colocando os braços envolta da esposa. — Hoje é sábado e eu já tenho planos para nosso dia ser incrível.

- Me conta, qual é o seu primeiro plano para agora?

- Vou te mostrar. —Sorriu e beijou a esposa. May retribuiu mas logo desfez do beijo. — Amor? —A olhou.

- Ei, não. —Riu.— Esse plano tem que ficar por último. O Arthur já está acordado, então logo ele vai vir correndo para ficar com você, amor.

- Verdade. —Diz beijando a bochecha da esposa. — O sapequinha já está acordado.

        Maite sorriu perfeitamente e saiu de cima do esposo. Não demorou muito para eles saírem do quarto e irem aproveitar aquela manhã com o filho.

O Recomeço - 2° temporada/ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora