Capítulo único

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Acordo com batidas na porta, abro os olhos lentamente e logo percebo o que acontece a minha volta.
- S/n!! – ele abre a porta e acende a luz na minha cara, que ódio – você ta dormindo desde as 13 horas – ele diz vendo meu estado.
- E que horas são agora Paolo? – pergunto ao meu irmão.
- 18 horas, a mãe falou para você se arrumar para descer, hoje vai ter um jantar importantíssimo com uns amigos e sócios do pai – ele diz imitando nossa mãe me fazendo rir. Ele sai me deixando sozinha novamente e logo me levanto indo até o banheiro. Lá me olho no espelho e vejo o meu olho um pouco roxo e um corte na no canto da minha boca por conta do ataque, foi tão horrível, as cenas da minha família implorando pela vida vem a minha cabeça, mas tento afastá-las quando entro no box e deixo a água quente percorrer meu corpo.
Primeiro, me deixe te explicar o que foi esse ataque. Vou começar falando quem é meu pai: Eduardo Willians, CEO, dono de várias ações e isso provocava varias pessoas que eram cegas e movidas a dinheiro e foi isso que aconteceu, a dois dias em uma noite agradável aqui em casa (que na verdade era uma casa enorme, cheia de quartos e corredores os quais eram mantidos organizados e limpos por dezenas de empregados, meu pai tinha um para cada função) uma máfia japonesa entrou aqui e nos ameaçou querendo dinheiro, eles eram muitos e conseguimos reagir, apanhamos um pouco mas tudo acabou quando meu pai apareceu com muitos guardas costas colocando um fim naquele pesadelo. Catarina Willians, uma mulher doce e de bom coração, casada com meu pai, sempre me questionei como os dois se suportavam pois eram muito contrários um do outro, meu pai não era mal, mas quando o assunto era proteger quem ama ou coisas materiais ele virava um monstro e ela não fazia mal a uma mosca, ela era muito solidaria e por não trabalhar ela se ocupava com projetos sociais, eu amava esses projetos e sempre tentava participar, minha mãe era mãe de mais quatro criaturas que eu costumo chamar de irmãos. O mais velho era Matheus com 20 anos, ele é irmão de coração pois segundo minha mãe quando ela veio morar com meu pai depois do casamento a governanta que estava grávida, após parir o bebê o abandonou e nunca souberam do paradeiro dela, então ela o adotou e Matheus era meu porto seguro junto com Paolo, ele também era dotado mas minha mãe o viu em um dos projetos sociais, Paolo era Filipino, eu ensinei português para ele pois eu tinha 12 anos quando ele chegou em casa, hoje ele tem 19.
Leandro Willians é o primeiro filho da minha mãe, pois ela se casou grávida, eu e Leandro não nos dávamos muito bem, ele era muito exibido e queria total atenção, então sempre tinha ciúmes de tudo e de todos apesar de já ter 18 anos. Enquanto ele era bebê minha mãe engravidou de novo, só que dessa vez de gêmeas, de mim e de Helena, não éramos totalmente idênticas, tínhamos muita diferença de gostos que implicavam no nosso visual, como: ela ser uma loira dos cabelos curtos e cheia de tatuagens e eu morena, o meu diferencial era o piercing na sobrancelha. Apesar dessas diferenças, eu e ela éramos muito grudadas e parceiras para tudo, basicamente concordamos com tudo e quando nossas ideias eram contrárias uma encobria a outra.
Saio do banho e depois de arrumar meu cabelo e passar uma maquiagem para disfarçar os hematomas eu me vesti com uma calça jeans preta rasgada que coloquei algumas correntes para dar um charme, blusa cropped preta e meu tão amado coturno preto. Dou uma última olhada no espelho e desço para a sala, lá vejo meu pai abrindo a porta e entrando umas nove pessoas, que família é essa? Minha irmã estava linda como sempre, a única coisa que a deixava menos linda era o fato que na hora que eu cheguei ela me cutucou falando que eu estava atrasada. Mostro a língua de brincadeira e ela devolve antes da nossa mãe nos chamar atenção, ela odiava passar vergonha. Logo estamos sentados na mesa e pelo que eu não perdia do meu pai falando, eles era a família Suguru e o pai deles era amigo do meu pai, eles tinham quatro filhos homens que eram uns xuxuzinhos e três filhas mulheres sendo uma de 19 anos, as outras duas eram bebês de 2 aninhos, as quais eu e Helena após o jantar ficamos brincando com elas. Em certo momento meu faz todos subirem para o escritório dele e lá ele começa a falar.
- Vou abrir o jogo em relação a isso tudo – ele disse fazendo todos arregalarem os olhos, olhei para minha mãe e ela estava tranquila – com o ataque que sofremos – ele faz uma pausa e eu aproveito para irritar.
- Você não sofreu nada – digo fingindo uma tosse e ele me olha bravo enquanto Helena e Catarina riem.
- Como eu dizia – ele retoma a postura – por conta disso, chamei meu melhor amigo e a família dele para nos proteger, eles são guarda costas – ele faz uma pausa – ele já trabalhava pra mim a algum tempo e quando isso aconteceu, contratei eles para garantir a nossa segurança, por favor Hiroshi, apresente a sua família.
- Me chamo Hiroshi, acredito que seus filhos não saibam o nome de todos nos mas vou apresentar a vocês – ele diz simples, Hiroshi era bonito e bem conservado, tinha um corpo meio atlético – essa é a minha esposa Mayuni e minhas duas filhas mais novas que as meninas já conhecem – ele disse dando um sorriso gentil para mim e Helena, retribuímos e ele apresentou a mulher que era super sorridente e gentil enquanto as bebês brincavam uma com outra - essa é Shiori, minha preciosidade  – ele mostrou uma moça super linda, ela era tão perfeita e quando ela sorriu ficou mais linda ainda, vi Helena babar nela e cutuquei ela – e é Koji – um homem por volta dos 20 anos, tinha um porte atlético também – Toshio é o meu mais novo mas faz um excelente trabalho – ele era alto e calmo apesar de seus braços musculosos mostrarem o contrário – esse é o Nori, tem cara de mal mas é bonzinho – mostrou um moço com cabelos nos olhos e uma vibe mais morte mas depois ele deu um sorriso que desmontou aquilo tudo – e por último, ele teve uma ótima avaliação quando fez a prova para saber o nível dele, então é com orgulho que digo que ele é um dos melhores aqui depois de Shiori, esse é Niragi – mostrou com moço de cabelos longos e piercings, ele era alto também, o olhei de cima a baixo e agora era vez da Helena me cutucar.
- Ainda me lembro deles quando pequenos – minha mãe disse sorridente – a família Suguru está a cada dia melhor.
- Obrigada – Mayuni respondeu feliz.
- Como o Sr. Willians disse, seremos guarda costas de vocês, vai ser por sorteio e assim que definidos temos algumas regras básicas para isso dar certo.
Regra 1: sempre ser verdadeira com o guarda costas, não escondam nada é pela segurança de vocês.
Regra 2: Relacionamentos são proibidos e punidos.
Regra 3: o guarda posta pode deixar ou não você suar tal roupa ou te deixar a ir a tal lugar, o lugar é por ameaça de segurança e a roupa é pela cor ser chamativa.
Regra 4: ele irá te seguir e guiar quando fora de casa e aqui dentro ele ficara no mesmo cômodo que você exceto para momentos de intimidade. – ele sorri enquanto eu olhava para meu pai com uma cara de: “pq você contratou isso com tantas regras chatas?” – esse resto de semana eles irão dormir no mesmo quarto que vocês quanto a segurança externa é restabelecida, mas relaxem que nada irá acontecer, respeito é algo muito sério para nós – ele diz sério.
- Perfeito! Vamos ver quem vai ficar com quem – meu pai se aproxima dos Sugurus.
- Se você ficar com Shiori, pede para trocar comigo? – Helena se vira para mim com as mãos juntas em forma de pedido.
- Helena... – falo rindo – eu peço – digo sorrindo – mas pq?
- Ah você sabe, ela é linda e eu sou... – ela para de falar e tenta disfarçar, abraço ela forte – para eu vou chorar – ela brinca.
- Ok pessoal – meu pai fala – antes de sorteamos, deixamos dois já estabelecidos, então Shiori ficara com Catarina e S/n com Niragi – ele diz simples e pede para as meus irmão vim virar os papéis com o nome dos guarda costas, minha mão logo vai para o falo de Shiori e começam a conversar.
- Pq isso? – pergunto para meu pai fazendo todos pararem de conversar e me olhar.
- De você ficar com um guarda costas mais sério? – ele pergunta indiferente e eu concordo – pq você é atentada – ele diz e se vira não me deixando terminar. E poucos minutos estava todo mundo com seus respectivos guarda costas – vão para o quarto e lá vocês se conhecem melhor, afinal virão ser melhores amigos agora – meu pai fala e todos saem. No corredor, Niragi se próxima de mim.
- Oi – ele diz enquanto segura meu rosto e nos cumprimentamos, ele era cheiroso – Suguru Niragi, prazer – ele estende a mão com um sorriso.
- S/n Willians – aperto sua mão com um sorriso. Ficamos no quarto conversando e em resumo eu tive que contar tudo sobre mim e tudo que soube sobre ele era o básico, além de um grande “sermão” do tipo: não tente me enganar senão ele seria a pior pessoa do mundo comigo. Depois disso, me preparei para dormir e aparentemente ele iria dormir na poltrona que tinha a uns metros da minha cama, eu juro que eu estava com sono, mas saber que tinha alguém me olhando era aterrorizante.
- Não vou conseguir dormir com você aí me olhando – digo virando e olhando para ele.
- Melhor? – ele disse após começar a encarar a parede.
- Não – me sento na cama – ta cedo pra dormir, você pode assistir alguma coisa comigo ou é proibido? – digo ligando a TV.
- Isso não é proibido – ele diz sentando-se ao meu lado e colocamos qualquer coisa para assistir, mas logo adormeço.
Acordo com um barulho, mas não ligo apenas me levanto e troco de roupa, Niragi não estava mais ali então aproveito ir ao quarto de Helena.
- Que hora que é? – digo entrando e pegando um pão de queijo que havia ali.
- 9:45 – ela diz tirando o olhar do computador – como foi com o seu guarda costas?
- Acho que dormi em cima dele sem querer – digo a fazendo rir, eu estava com muita vergonha – e você?
- Nori não é um pesadelo, mas também não é um anjo – ela diz e volta a rir da minha situação.
- Chega de rir de mim e vamos começar nosso spa – digo e ela vem correndo para o banheiro, desde pequenas tínhamos o costume de pegar um dia para nos cuidar.
Passamos o dia no quarto, havia boatos que os guardas costas estavam na porta.
- Você vai ir? – ela pergunta.
- Aonde? – digo confusa.
- A mãe e o pai vão passar o fim de semana na casa de campo, vamos voltar no domingo – ela diz.
- Quem vai?
- Leandro vai ficar na casa da namorada.
- Ok, então eu também não vou – digo simples.
- Ta bom, se mudar de ideia faça as malas, vamos sair daqui 30 minutos – assento e saio do quarto. Eu sabia que meus amigos tinham me chamado para ir ao apartamento dele com as meninas, mas eu precisava da aprovação de dona Catarina. Desço e encontro ela com a família Suguru.
- Mãe – chamo ela – posso sair hoje com o pessoal da escola? Vamos no apartamento da Lauren – faço carinha de dó.
- Se o Niragi concordar em fazer sua segurança lá, por mim tudo bem – ela diz e olha para Niragi que assenti com a cabeça. Abraço ela em agradecimento e aviso Niragi que iriamos sair daqui uma hora.

Já no carro quando entrei ele me olhou com cara feia.
- Que? – pergunto.
- Tá bem chamativa – ele diz e acelera o carro.
- Eu estou com uma blusa vermelha e calça jeans – digo sem entender o desespero.
Chegamos ao apartamento e sinceramente eu esqueci que ele existia e fui curtir a festa, eu estava tão feliz até eu ir ao banheiro ao dar descarga vi Niragi invadir o banheiro, sem avisos e sem nada.
- Que porra é essa? – pergunto brava.
- A porra é que você não me obedecendo - ele diz bravo – te mandei ficar longe das janelas e você fica lá na sacada, não sabe que sniper já existe?
- Não vai acontecer nada!
- Tem bolha de cristal agora?  - ele responde grosso.
- Niragi, eu só quero aproveitar a noite, então me deixa – empurro ele e vou até a porta, mas ele me segura.
- A próxima vez que você se aproximar daquela sacada eu te tiro daqui – ele fala me olhando.
- Ta machucando porra! – tiro a mão dele do meu braço e saio do banheiro. Quem ele pensa que é? Eu faço o que eu quiser e como quiser. Volto a dançar e dessa vez um amigo começou a se aproximar de mim e me tocar.
- Replay? – ele pergunta e eu assento, então ele me puxa para a sacada. Ele me prensa na parede e cola nossos lábios, o beijo estava começando a ficar bom quando eu percebi que eu estava lá fora e fiquei em alerta, porém em segundo senti Suguru tirar ele de perto de mim e me puxar pelo braço até fora do apartamento. O elevador chegou rápido e logo estamos nele.
- O que eu te disse? – ele estava bravo.
- Não foi culpa minha, ele que... – sou interrompida.
- Não vem com essa Srta. Willians – ele cruza os braços – você sabia muito bem o que estava fazendo.
Ele me leva pelo braço igual aquelas crianças birrentas para o carro me fazendo passar a maior vergonha. No caminho viemos discutindo, eu o xingava de tudo nome que vinha na minha cabeça.
- Eu poderia contar tudo isso para o meu pai – ele diz e o carro para no sinal em uma avenida onde o outro lado era super movimentado, espero ele olhar para um lado qualquer para eu sair correndo do carro.
Saio correndo e o sinal abre forcando ele a andar com o carro. Para ser sincera eu não sabia para onde ir pq se eu voltasse para a festa ele iria atrás de mim, olho para o lado e vejo uma sorveteria, atravesso a rua correndo e fico uns 20 minutos lá dentro. Meu celular tocava a todo momento, era Niragi, mas eu não atendia deixando acumular nas mais de 10 chamadas perdidas dele. Depois de um tempo caminho até em casa por um caminho diferente o qual quase me fez ligar para Niragi vim me buscar, mas nada que uma corridinha não adiantasse. Chego em casa e não vejo o carro dele, então vou tomar banho. Ao sair do banheiro encontro ele dentro meu quarto parado com os braços cruzados e com meu celular na mão.
- AI! – grito – to só de toalha – aviso.
- Com a raiva que eu estou de você, pode ter certeza de que não vou olhar – ele diz olhando meu celular enquanto eu coloco um pijama e me deito.
- Pq fez isso? Pq não me atendia? E por onde estava? – ele questionou.
- Fiz pq eu quis, não te atendi pq não quis e estava por onde eu queria,
- Você não tem ideia do risco que correu – ele diz sentando-se na poltrona.
- Vai contar pro meu papai? – falo debochando.
- Talvez – ele diz indiferente e eu simplesmente arqueio a sobrancelha e volto – pq não foi junto para a casa de campo? – ele pergunta.
- Já vivo um inferno com o meu pai nessa casa enorme imagine naquela que tem só alguns cômodos – digo simples e ele vem até a minha direção após apagar a luz e acaricia o meu cabelo.
- Boa noite – ele se senta na poltrona – só não foge de novo, por favor.
- Você não dorme nem um pouco quando tá aí? – pergunto fazendo ele olhar para mim.
- Se eu falar que durmo você vai se aproveitar para fugir de novo ou o que? – pergunta surpreso.
- Não vou fugir, confia – digo rindo.
- Vou amarrar um corda no nosso pulso – ele diz simples.
- Não vou fugir, se quiser dormir do meu lado para ter certeza disso – digo e ele me olha.
- Pq ta falando isso? – ele pergunta rindo.
- Pq eu vi que você ta cansado e sei lá – fico sem saber o que falar, então rio e ele se deita ao meu lado. Eu não iria fugir de jeito nenhum pq eu estava cansada, não sei em que ponto eu tive essa confiança pq eu me deitei no peito dele.

Acordo e não sinto o corpo no qual dormi a noite toda abraçada, olho ao meu redor e não vejo nenhum sinal dele então resolvo descer para tomar meu café da manhã. Uma panqueca de aveia já me satisfaz, minha curiosidade estava quase me matando então decido ir procurar Niragi, vejo todos os cômodos e minha última tentativa era a academia e lá estava ele, fazendo barra fixa. Ele estava com uma blusa branca que estava toda molhada de suor e que grudava no corpo definido dele, o cabelo estava solto o deixando muito atraente. Tento me esconder para continuar a ver aquele pedaço do paraíso malhando.
- Eu sei que você está aí – ele diz vindo na minha direção, olho o corpo dele na cara dura, ele sorri de canto e fixamos o olhar um no outro. Volto para o planeta Terra e pergunto:
- Vamos no shopping hoje?
- Ah não – ele diz e sai andando.
- Por favor – peço correndo atrás dele.
- Você vai aprontar de novo – ele sobe as escadas.
- Não vou, prometo – ele entra no meu quarto e vai para o banheiro, mas antes dele fechar a porta do banheiro chamo a atenção dele – Niragi...
- Fale – ele diz tirando a camisa, me perco um pouco mas volto.
- Vamos por favor, vou morrer de tédio aqui – me aproximo dele.
- Vou pensar no seu caso – ele diz antes de fechar a porta. Vou para o meu guarda-roupa e me visto com uma saia preta e uma blusa preta de manga longa e meu coturno preto de sempre, o espero sair apenas de toalha do banheiro.
- Vamos? – digo animada e ele sorri negando com a cabeça.
- Você não tem jeito – ele pega suas roupas e eu digo que irei esperar ele no carro.
No shopping compro muitas roupas e vejo que Niragi tinha um bom gosto pois a maioria foi por influência dele.
- Qual vai ser a próxima loja? – ele pergunta acabando com meu milkshake e logo joga o copo no lixo sem sair do meu lado.
- Aquela – aponto para a livraria, mas paro antes para olhar a vitrine de uma loja de joias, fico olhando enquanto o celular dele toca, ele atente e sua expressão muda – o que foi? – ele faz um sinal de calma com a mão, mas não consigo ficar calma.
- O que? Aqui? – ele olha para o lado devagar – ok, deixa comigo – desliga.
- O que foi? – pergunto de novo.
- Vem – ele entrelaça nossos dedos e começa a andar acelerado, pergunto o que estava acontecendo – tem um cara seguindo a gente, existe uma recompensa pela sua cabeça aparentemente – me desespero e olho para trás mesmo ele pedindo para não fazer.
- Ele ta correndo – digo desesperada, Niragi olha para trás.
- Porra! – ele tira a sacola de roupas da minha mão e logo estávamos correndo pela multidão de pessoas – vem – ele me puxa para dentro de uma loja e logo estávamos dentro do provador, eu e ele, num espaço minúsculo, minhas mão estavam no peito dele enquanto nossas costas estavam encostadas na parede em razão do espaço ser pequeno. Minha respiração estava acelerada, ele passou a mão pelo meu braço e atendeu a ligação – despistamos ele... sim, vou fazer isso – ele me olha, eu estava quase chorando – calma, não vai acontecer nada com você enquanto eu estiver do seu lado.
- Ok... – murmuro quase sem voz – quem era?
- Meu pai – ele diz e logo sua respiração estava normal.
- Vai me matar aqui pela recompensa? – pergunto tentando descontrair, ele ri inclinando a cabeça para trás, ele era lindo.
- Bem tentador, mas...
- Mas? – falo e olho nos olhos dele.
- Você é mais útil viva – ele sorri.
- Sou é? – falo e ele confirma. Nos olhamos e sem pensar eu puxo o rosto dele para perto do meu, colando nossos lábios, penso que não seria correspondida, mas logo sinto a língua dele pedindo passagem e sua mão segurando meu quadril. Conforme nossos beijo ia esquentando eu ia passando minhas unhas pela costas dele. Separo o beijo ao lembrar da regra 2 – desculpa – digo com os olhos fechados, eu estava totalmente envergonhada. Ele me puxa para ele e me beija novamente e só separa quando solto um pequeno gemido de dor misturado com prazer quando ele mordeu meu lábio inferior.
- Entendeu pq é mais útil viva? – ele sussurra no meu ouvido – vamos ter que fugir, despistamos ele aqui dentro, mas provavelmente estarão lá fora.
- O que vamos fazer? – pergunto com medo.
- Vamos sair pela saída de emergência e vamos para o carro, se caso ele seguir a gente vamos dirigir até despistarmos novamente – ele me olha e eu concordo. Saímos do shopping e ao virarmos a esquina Niragi vê pelo retrovisor que estamos sendo seguidos, ele me avisa sobre me segurar e em poucos minutos estava me sentindo um em filme, ele dirigia super bem apesar da situação ser desesperadora. Ele me avisa que despistamos e eu grito comemorando, o fazendo rir.
Passamos um tempo dirigindo e quando percebemos já estava anoitecendo.
- Vamos passar no Mc Donald's? - ele pergunta.
- Sim, to morrendo de fome – ambos rimos e ele vira a esquina parando em um drive- thru.
- Tenta não mostrar muito o rosto, não sabemos se quem está te procurando espalhou caras pela cidade – ele diz e eu viro o rosto quando ele abaixa o vidro para fazer o pedido – Boa noite – ele diz para a atendente.
- Boa noite – ela diz de forma lenta e pelo reflexo do espelho consigo ver ela babando nele – qual seria o pedido? – ela se inclina e puxa o uniforme mostrando o decote. Ele faz o pedido flertando com ela. Que ódio – algo mais além dos dois combos e o sorvete?
- Uma pena que você não esteja no cardápio – ele diz a fazendo rir e sai com o carro. Por não ter muitos clientes aquele horário em menos de 5 minutos estamos com o lanche, indo em direção a casa. Como meu lanche no carro de tanta raiva e ciúmes que eu estava e quando chegamos, enquanto ele guarda o carro, subo para meu quarto e tomo um banho rápido, faço minhas higienes e me deito para dormir.
- Tá com sono? – ele pergunta ao entrar e me ver deitada, não respondo – ei, responde – ele se senta ao meu lado acariciando meu cabelo.
- Sai! – tiro a mão dele.
- O que aconteceu? – ele pergunta.
- O que aconteceu Niragi? – me levanto brava, ficando na frente dele – você passa todos aqueles momentos comigo, só faltando dizer que me ama e depois da em cima da moça do Mc Donald's? – grito brava e ele da uma risada anasalada enquanto tenta se aproximar de mim.
- Eu ia me expor então eu tive que fazer a moça ficar daquela forma, se ela fosse um deles ou interrogada mais tarde, ela iria pegar leve ao me denunciar, já que a senhorita esta endo procurada – ele diz bravo.
- Isso joga a culpa de ser um idiota em mim – falo me deitando na cama novamente só que virando as costas a ele.
- S/n por favor...
- Vai embora Niragi! – e assim ele sai do quarto, meus olhos se fixam na no teto enquanto lembro da tarde de hoje.

FLASHBACK ON
- Niragi – digo após paramos o carro em um lugar vazio – desculpa por aquilo.
- O que? – ele diz me olhando.
- Por te beijar – digo e ele ri e logo vai para o banco de trás, me chamando. Vou até o lado dele e logo estamos nos beijando, mas o afasto – não podemos fazer isso, é a regra 2 – digo olhando para ele que tinha meu rosto em suas mãos.
- Eu sei que você quer tanto quanto eu quebrar essa regra – ele me olha em meus olhos/concordam com a fala dele pq voltamos a nos beijar. Niragi desceu suas mãos pelo meu corpo o alisando, não demorei para fazer o mesmo e tirar sua blusa – preciso de você – e então eu já estávamos totalmente nus e colados um no outro, ele me virou me deixando de costas para ele, senti seu membro duro em mim enquanto beijava meu pescoço de deixando totalmente arrepiada e excitada. Ouvi o barulho de preservativo ser aberto e depois ele pedir uma confirmação se eu queria mesmo aquilo, confirmo e abaixo meu peito ficando de quatro para ele. Uma de suas mãos foram para o meu quadril enquanto a outra guiava seu membro na minha entrada, quando o senti por completo gemi seu nome, ele me deu um tempo antes de começar a estocar. Eu gemia e gritava seu nome conforme ele me fodia e estapeava minha bunda sussurrando coisas sujas, senti minhas pernas ficarem fracas e meu coração acelerar, gemi e ele percebeu que eu tinha chegado ao meu ápice. Niragi ergueu meu tronco trazendo meu rosto para perto do dele, sem tirar seu membro de mim ele segurava meu quadril e a outra no meu pescoço – ainda não acabei com você – e assim ele aumentou a velocidade das estocadas me fazendo gemer maravilhosamente alto, os sons se misturavam e logo ele gozou.
Nos sentamos no banco para recuperar o fôlego, comecei a me vestir quando vi ele descartar a camisinha usada.
- Ei – ele me puxou pelo pescoço e me deu um beijo – o que foi? Não gostou?
- Gostei, mas você sabe que isso foi errado – digo olhando para ele.
- S/n, eu sei que é, mas quando estou do seu lado não consigo me controlar – ele diz simples – mesmo que eu não fosse seu guarda costas eu tentaria de todas as formas ficar com você – ele fala e aquilo faz meu ego aumentar mil vezes.
- Não vou mentir, desde quando te vi entrar por aquela porta eu já queria ficar contigo – digo e ele me beija.
FLASHBACK OFF

- Bom diaaaa! – acordo com a minha irmã pulando em mim – estamos de voltaa! – ela me abraça – e hoje o dia vai ser ótimo, em família, sem guardas costas e a melhor parte, a mãe vai fazer nosso molho de macarrão preferido – ela fala super animada me fazendo levantar.
O dia passa em marcha lenta, não tinha nada de legal para se fazer mais e eu estava pensando em Niragi, ele estava de folga hoje, na verdade todos eles e amanhã haveria uma reunião para falar como foram os primeiros dias. Inúmeras vezes cogitei ligar para ele, mas a vergonha e o ódio dele era maior, então me impediam. Olhei para a tela do celular e vi uma mensagem dos meus amigos me chamando para ir a uma balada, olhei para o relógio e eram 20:30, de um domingo de total tédio, eu precisava sair. Chamei minha irmã e falei que iria sair, ela me encobriu, escapei pela janela e deixei o quarto trancado.
Na porta da balada os encontrei e logo entramos e começamos nos divertir. O garoto que eu tentei ficar na última festa, antes de Niragi o tirar de perto de mim, me chamou para um canto e lá continuamos e estava bom, mas a minha mente estava no meu guarda costas de 1,80m, piercings, cabelos longos e aquela mechinha que ficava solta, mas quando ele adentrou a mão no meu vestido foi o ápice. O afastei e sai xingando ele até chegar no bar, que estava lotado, pedi a bebida mais forte que tinha e quando eu recebi fui para a pista de dança. Enquanto eu dançava sentia alguns homens se aproximar de mim, mas eu os afastavam, exceto um loirinho muito bonito que se aproximou e começou a dançar comigo. Eu dançava com ele no ritmo da música, nossos corpos em movimento, ele tocando minha cintura e de repente não o senti mais, me virei para ver e fui puxada pelo pulso até um canto da balada.
- Que porra é essa? – quando vejo quem é, me assusto – o que você está fazendo aqui?
- O que você ta fazendo aqui, Niragi? – pergunto.
- Eu estou de folga, mas o que você está fazendo aqui? – pergunta bravo e me encarando.
- Eu fugi de casa – digo simples e ele surta.
- Vamos embora – ele segura a minha mão e começa a me puxar pra fora da balada.
- Não, não quero ir – falo o parando – deixa eu curtir a minha vida.
- Estão te procurando e você saiu sem guardas costas, não posso deixar isso assim pq se acontecer algo com você...
- Você não vai ser o culpado, afinal está de folga hoje – digo simples.
- Não é apenas isso, eu não quero que você se machuque – ele diz me olhando.
- Aí agora você se importa comigo – falo debochada.
- Vamos embora – ele me coloca dentro do carro.
- Já se despediu da garota do Mc Donalds? – falo brincando e ele fica bravo.
- Saiu pela janela? – pergunta ao chegarmos em casa e eu concordo – pois então volte.
- Não – é a última coisa que eu falo antes dele me fazer entrar no quarto pela janela e ele entrar junto – obrigada por estragar mais uma noite, Niragi.
- Eu estragar? Pelo que sei não foi eu que fugi de casa para ir à mesma balada que o guarda costas – ele diz com os braços cruzados.
- Eu nem sabia que você estava naquela balada – me defendo.
- Você fica linda brava – ele diz antes de eu acertar em cheio o rosto dele – porra! – ele coloca a mão no local.
- Sai daqui! – grito, mas ele tampa minha boca com a mão.
- Quer que o povo venha aqui e descubra tudo isso? – ele pergunta e eu nego o fazendo tirar a mão - você ta com ciúmes por causa da moca do Mc Donalds ainda?
- Quem disse que eu estou com ciúmes? – falo antes dele me puxar para ele e ter meu rosto entre as mãos.
- Pq eu consigo ver isso no teu olhar – então ele ataca meus lábios me fazendo assustar em primeiro momento, mas depois me solto e o empurro para a cama e subo nele com uma perna em cada lado do corpo.
Suas mãos foram direto para o meu vestido, o arrancando e depois para meus seios que logo ele começou a brincar com a língua neles.
- N- Niragi - gemi e minhas mãos desabotuavam a calça dele, vi ele com uma mão pegar um preservativo na carteira e me entregar. Fiz as ordens, abrindo a embalagem com o dente e depois deslizando pelo membro dele. Niragi puxou minha calcinha de lado e segurou seu membro para mim que me sentei devagar - porra - gemi
- Krl - ele me estapeou - você é deliciosamente gostosa - sorri e comecei a cavalga- lo.
Com uma mão ele segurava meu quadril para não fazer barulho e com a outra segurava meu rosto perto do dele, colando nossos lábios. Eu subia e descia nele e tentava controlar meus gemidos, mas mesmo assim eu deixava algum escapar de meus lábios.
Nesse ritmo, cheguei ao meu ápice e sem pensar duas vezes, por causa das minhas pernas não aguentarem mais, sai de cima dele e me ajoelhei tirando a camisinha dele, antes de abocanhar o membro dele, junto meus cabelo a fim de fazer um coque mas ele segura meus fios com as mãos e logo eu  estava com a boca subindo e descendo no membro dele. Ergui meus olhos e vi Niragi inclinado para atrás apoiado em uma das mãos com os olhos semifechados e mordendo os lábios para não gemer, fiquei perdida naquela visão enquanto ele afundava minha cabeça e quando percebi ele estava gozando na minha boca. Engoli tudo e me deitei aí lado dele.
- O que vai ser de nós amanhã? - pergunto passando a mão do peitoral dele.
- Ninguém precisa saber sobre nós - ele me beija e acaricia minhas costas antes de levantar e começar a se vestir. Ele se aproxima da janela - queria passar a noite com você, mas não posso por causa de amanhã - ele segura minha cintura - então até amanhã, não vai fazer nada de perigosos hein - ambos rimos e ele deposita um beijo em meus lábios.
- Não vou ir te procurar na balada - falo rindo e ele sai pela janela.
Tomo um banho e adormeço rápido.


- Pq vocês vão afastar o Niragi? - pergunto nervosa.
- Por causa de sexta - meu pai responde
- Peço perdão por isso, por favor escolha outro de nós - o pai dele fala.
- Gente, a culpa não é dele
- O que?
- Fui eu que fugi sexta e sábado nós fomos no shopping por insistência minha, ele fez a função dele perfeitamente foi eu que desobedeci - assumo
- Isso muda tudo S/n! - meu pai grita - se é isso Hiroshi, não afaste Niragi, eu cuido dela  - ele diz e Hiroshi sai do escritório
Vejo meu pai respirar fundo e vim em minha direção, eu realmente estava com medo dele. Eu acordei super atrasada e perdi a reunião então eu fui chamada para apenas ouvir que foi decidido. Aparentemente Niragi se culpou por mim fugir dele e meu pai não gostou disso, mas eu não podia deixar isso assim então por isso assumi que o erro foi meu. Eu não queria perder ele, apesar de não saber o que tínhamos, se era um sentimento mais profundo ou apenas uma leve atração.
- S/n – ele me olha – pq você sempre estraga tudo? – se aproxima de mim – você é a pior filha do mundo! Uma inútil que só pensa em si mesmo – e assim ele atingiu meu rosto com um tapa. Fecho meus olhos e me encolhi enquanto eu aguentava as dezenas de agressões físicas e morais que ele fazia/dizia. Tento focar em outra coisa enquanto sentia as lagrimas escorrem e minha pele arder e quando tudo acaba subo para o quarto, me enrolo na coberta e choro até escutar uma batida na porta e depois passos até mim. Reconheço o perfume e escondo meu rosto.
- S/n – ele me chama tirando o cobertor do meu rosto – quem fez isso com você? Considere uma pessoa morta – ele diz totalmente surpreso, não aguento e braço ele.
- Pq você assumiu a culpa? – pergunto soluçando – agora você foi afastado.
- Pq eu não queria que você se sofresse alguma consequência – ele afasta meu rosto – mas agora eu to de volta, não vou ser mais afastado – ele sorri e eu volto a chorar.
- Niragi, meu pai vai me mantar para um internato até o fim do ano, só vou sair de lá em datas comemorativas -falo chorando e ele não consegue acreditar - já fiz as malas – aponto para uns pares de malas no canto do quarto – eu não quero ficar longe de você – choro e o abraço.
- Quando ele vai te mandar para lá? – ele pergunta segurando meu rosto.
- Amanhã cedo – olho nos olhos dele e o beijo – esses últimos 3 dias foram os melhores dias durante meus 17 anos de vida, obrigado por isso – falo e vejo uma lagrima querer cair dos olhos deles.
- Isso não vai ficar assim – ele me beija.
- O que você vai fazer? Me sequestrar do internato? – pergunto rindo, mas querendo chorar.
- Só me espera aqui no quarto, provavelmente seu pai vai me afastar de você, mas fica esperta a qualquer barulho – diz me olhando e eu prestava atenção em cada palavra dele – eu vou voltar.
- Promete? – estico meu mindinho e ele segura.
- Prometo – ele me abraça – confie em mim – ele diz e sai do quarto.

Horas se passam então janto apesar da minha fome ser zero e tomo um banho. Me deito na cama e fico olhando para o nada pensando nesses últimos 3 dias e o quão foi bom. Quando estou quase pegando no sono escuto batidas na minha janela, vou até lá e pulo em Niragi ao ver ele.
- Pensou que eu não iria voltar? – ele pergunta pegando minhas malas e entregando para um homem – vamos?
- Para onde? – pergunto confusa.
- Embora dessa casa...comigo – ele me olha – ou você quer ficar?
- Jamais – seguro a mão dele e logo estávamos dentro de um carro. Chegamos em um lugar que se parecia com uma pista de avião, eu estava muito confusa até que vi um homem colocar minhas malas e mais algumas dentro de um jatinho – que isso?
- Um jacaré S/n – ele brinca – ta pronta? – ele me pergunta antes de entrarmos e eu assento.
No caminho ele me conta como tudo iria acontecer e para onde iriamos: Dubai. Ele tem um apartamento lá e iremos morar lá até meu pai se acalmar em relação a mim, eu teria contato com a minha mãe e Helena, mas não poderia passar informação demais para meu pai não vim atrás de mim. Chegamos no apartamento e era extremamente lindo e luxuoso, ele me mostra tudo e quando paramos no quarto onde tinha um super closet, banheiro com hidromassagem e uma cama extremante grande. Ele me ajuda a arrumar minhas coisas no closet.
-  Tá a fim de sair hoje? Ir na balada sem ser fugindo de casa? – ele me convida.
- Suguru Niragi me chamando para sair? – brinco e ele fica envergonhado, rio disso – eu vou – vejo ele sorrir e logo estamos nos arrumando.
A noite passou rápido e foi extremamente divertido, bebemos e dançamos juntos. Eu o provocava enquanto dançava e ele fazia o mesmo, mas com palavras em meu ouvido. Ter ele do meu lado, mas sem ser guarda costas era incrível, não que ele fosse diferente, mas ele tinha mais liberdade como toques e atitudes totalmente provocativos e sexys. Ficamos até 3:00 a.m na balada, mas decidimos ir para casa pois estávamos cansados.
- Meu pé morreu hoje – digo ao chegar.
- Nosso corpo que lute amanhã – ele diz rindo e indo em direção ao banheiro. A hidro tinha vista para a sacada, havia uma cortina que fechava proibindo a visão de lá, mas acredito que ninguém veria por estarmos no último andar de um prédio de muitos andares. Ele tira as roupas dele, ficando apenas de cueca box me fazendo olhar -lo de cima para baixo – quer para você? – ele pergunta e eu me aproximo dele, passo as unhas e beijo o peitoral dele. Sinto ele apertar meu quadril, seu volume já estava enorme dentro da box, olho para baixo e vejo aquilo e rio sapeca.
- Quem sabe amanhã – digo rindo e tento sair dali, mas ele me puxa para ele e me beija. Sinto minha costa bater no parapeito enquanto nossos lábios estão colados, a mão dele passeava pelo meu corpo e a minha fazia o mesmo até eu descer para o membro dele e começar a alisar.
- Você me provoca demais – ele diz afastando nossos lábios, tiro seu membro da cueca e masturbo o fazendo delirar. Logo senti meu zíper do vestido descer e assim eu estava apenas de lingerie, ele sorriu com a cena após descer meu sutiã e abocanhar meus seios.
- Vou ter que implorar para você me foder? – digo e ele solta meus seios e me vira de costas para ele, agora meus seios tocavam no parapeito. Senti um tapa na minha bunda e logo seu membro me invadir – PORRA! – rimos e ele começa a me foder.
- Você fica linda gemendo meu nome enquanto eu te fodo – ele diz e me puxa pelos cabelos voltando a estocar com força.
Minha adrenalina estava a mil, eu estava transando com o meu guarda costas, em Dubai e na varanda onde todos podiam ver. O barulho do quadril dele batendo na minha bunda junto com nossos gemidos me deixava mais excitada, eu gemia e implorava por mais e ele dizia coisas sujas me correspondendo. Quando gozei ele disse que não iria parar fazendo o sexo se prolongar, minhas pernas tremiam, mas Niragi me prensou no parapeito só que dessa vez virada para ele, eu estava agarrada no pescoço dele enquanto ele segurava uma das minhas pernas. Ele gozou no meu corpo por estar sem preservativo e depois se abaixou e começou a me chupar. Ele beijava minha intimidade e me penetrava com dois dedos me fazendo gemer alto. Gritei e me contorci quando cheguei a meu ápice, minhas pernas falharam e ele me segurou rindo.
- Sexo com você sempre é algo surpreendente – digo me referindo a sacada e ele ri, puxo o rosto dele para um beijo e fomos para a hidromassagem.
Ao entrar ele me puxa para ele e me beija novamente.
- Você é minha – ele segura meu pescoço.
- E você? Você é meu? – pergunto o olhando.
-  Todo seu – ele diz me fazendo rir e voltamos a nos beijar.
Eu não me importava como seria o meu futuro mas se fosse ao lado dele eu já estaria feliz.

My bodyguard - ONESHOT [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now