Entre o dever e o amor (WangXian) (Concluído)

capítulo 11

Oiê como foram a semana?
Bom aqui estamos para mais um capítulo, devo acrecentar que preparem os lencinhos, um alerta de choro vem por aí! boa leitura amores

ALERTA: ARMA DE FOGO MENSIONADA.

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Finalmente o dia chegou, Lan Zhan estava muito nervoso, seu peito doía, tinha plena consciência que perderia o mais novo. Estava tenso. Se pudesse voltar no tempo, se previsse que se apaixonaria, não teria aceitado o trabalho, nada justificaria sua traição, sim era assim que se via: um traidor pronto para entregar o homem que ama e colocá-lo na prisão.

Só de imaginar ter que pôr e ver seu amado algemado já sentia que sufocava, faltava ar para os seus pulmões. A agonia e o desespero iam tomando conta de todo o seu ser.

Naquele dia Wen Ning foi a mansão de Wei Wuxian, precisava acertar os últimos detalhes.

— Jovem mestre, já foi feito o pagamento dos contatos na polícia, tudo certo. — Disse Wen Ning.

— Ótimo, nada pode dar errado, só temos que fazer como sempre e acabar logo com isso, depois disso vamos dar uma pausa, os policiais andam muito na nossa cola esses dias. —  Voltou para o namorado e beijou os seus lábios. — Amor, por que parece tenso? Já te disse, não se preocupe, vai dar certo. Algum idiota foi visto próxima a rua lá, mas não há como eles saber onde estamos localizados.

Lan Zhan não disse nada, também o que dizer? Fez de tudo para ele parar a transação e não conseguiu, lembrou do que o capitão dissera: “não me importo com o que pensa Lan Zhan, você estará lá e vai garantir que Wei  Wuxian não fuja”. O Abraçou e o apertou em seus braços.

— Amor quer me partir ao meio? — Reclamou, fazendo biquinho.

Vendo o biquinho, Lan Zhan pegou-o com a boca, em um beijo desesperado, carregado de paixão e dor.

— Pelo amor de Deus, vão 'pra um quarto! — Reclamou Wen Ning. — Têm pessoas aqui, sabiam?

Wei ria, ainda agarrado ao namorado, vendo o outro sair reclamando. Wuxian sentou no namorado, as pernas abertas sobre ele e grudou sua boca com a dele. Sentiu ele segurar sua cintura com as mãos antes de deslizá-las para trás das suas costas, por dentro da blusa. Gemeu baixinho.

— Temos tantas coisas ‘pra fazer e eu aqui, querendo você. Me leve 'pro quarto, para a nossa cama e  me ame até cansar. — Distribuía beijos pelo rosto do outro. — Mas quando isso acabar vamos ser só nós dois de novo. — Animado, bateu palmas. — Que tal uma viagem? Vamos sumir como você quer, só você e eu, podermos ir ‘pra onde você quiser. — Parou de beijá-lo e perguntou: — Gostaria  de ir para algum lugar específico?— Fitou o amado.

— Desde que você esteja lá, qualquer lugar serve, podemos ir agora se você quiser. — Disse esperançoso, enfiando o rosto no cabelo do menor. O cheiro dele era divino. Ouviu ele suspirar e rir.

— Nossa, assim você faz eu te amar mais ainda e sabe muito bem que não podemos ir agora.

— Eu também te amo Wei. — Olhou-o nos olhos. — Amo muito, não esqueça disso, não importa o que aconteça, lembre-se que o meu amor é real, que meu coração te pertence.

As bocas se encontraram em mais um beijo apaixonado, as línguas se tocando e duelando. Não tinham tempo para fazer amor, o que tornou o beijo intenso, sem vontade de encerrar ele.

Às 21 horas, Wei estava terminando de se vestir, Lan Zhan olhava nervoso para ele, sentado da cama. Fazia alguns minutos que estava pronto, ambos vestiam camisa e calça preta, era mais discreto no escuro. Viu ele caminhar pelo quarto, pegando um casaco e jogando por cima da roupa, fazia frio aquela noite e a  previsão era de temporal.