|Capítulo 15|

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Depois de oito dias eu voltei com essa Fic🙃 gays, vou postar quatro cpts... hehehehe

Boa leitura!

Aquele mensageiro bobo e sorridente tinha aumentado o termostato do chalé, o que, somado ao calor do forno, do fogão e da lareira, era demais. O chalé havia se tornado praticamente um forno, pensou Sina. Ela devia tirar o suéter que havia vestido sobre a blusa. Não, ela não podia fazer isso. Heyoon podia dar uma interpretação errada para seu gesto.

— Talvez fosse melhor comermos à mesa - ela disse, perturbada.

— Podemos assistir à televisão na sala de estar - lembrou Heyoon. — Ver as notícias.

— Sim, ótimo. - Pelo menos assim ela não teria que fazer um enorme esforço mental tentando manter um diálogo inofensivo com Heyoon.

Sina se ocupou em tirar as batatas do forno e os legumes do fogão, enquanto ela tirava os bifes da grelha, colocando um em cada prato. Alguns minutos depois, elas estavam sentadas no chão diante de uma mesa de centro, com a televisão ligada na CNN. Mas, para desânimo de Sina, as notícias também não impediam que Heyoon se pusesse a conversar.

— Champanhe para as noivas. - Ela encheu as taças de cristal quase até a borda com a garrafa de Krug que havia aberto mais cedo e ergueu a taça. — Consigo pensar em vários brindes de casamento em russo. Infelizmente, meu inglês falha nesse momento. Então... à nossa, ela disse, com suavidade.

— À nossa - ela repetiu, com um leve toque de sua taça na dela.

Elas beberam o champanhe, Sina muito mais do que achava que devia. Além de algumas taças de vinho, ela não tinha resistência ao álcool, e muito champanhe sempre provocava turbulência em seus sentidos. As bolhas lhe faziam cócegas no nariz, enquanto o champagne parecia correr por seu corpo, deixando-a tonta.

Mesmo assim, teimosa, ela não quis admitir que era Heyoon, e não o champanhe, que lhe causava um efeito tão estranho e estonteante. O melhor que podia fazer era pôr um pouco de comida no estômago antes que ficasse bêbada e não se responsabilizasse por seus atos; concentrou-se em seu prato.

— Seu bife está bom? Você pediu ao ponto, não foi? - perguntou Heyoon.

— Sim, está ótimo... mas é mais do que conseguirei comer, você sabe. - Ela olhou para o bife grande e grosso com um certo pesar. — Devíamos ter dividido um, creio eu.

— Fale por si só, benzinho. Você sabe o que dizem. O homem não vive só de pão... e eu pretendo comer cada pedaço do meu bife. - Com prazer, ela atacou o próprio prato.

Até aquele momento, Sina nunca havia pensado no ato de comer como uma experiência particularmente erótica. Mas até mesmo a maneira como Heyoon comia era, de certa forma, sedutora. Seus dentes eram muito certinhos e brancos, em contraste com sua pele bronzeada. Elas mergulhavam no bife tenro de uma forma que involuntariamente a fazia pensar em como elas afundariam em seu pescoço macio, dando pequenas mordidas amorosas por sua nuca e pelas suas coxas...

Céus! Ela estava fazendo aquilo de novo, sonhando acordada com Heyoon, tendo uma fantasia sensual com ela! Sina Deinert, a equilibrada e competente... imaginando o que poderiam ser cenas de um filme proibido para menores. Definitivamente, o champanhe a afetara. Ela não ia mais beber!

Envergonhada, Sina curvou a cabeça, desejando que Heyoon não conseguisse ler seus pensamentos. Elas só podiam ter nascido do fato de que aquela era sua noite de núpcias e que ela nunca havia imaginado passá-la sozinha na cama, especialmente com a esposa, de olhos castanhos e bonito no quarto ao lado. Tão perto. No entanto, tão longe.

Uma Esposa Contrada 「𝑺𝒊𝒚𝒐𝒐𝒏▪︎𝑯𝒆𝒚𝒏𝒂」(G!P)Where stories live. Discover now