Torture

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S/n pov

(Durante a leitura, recomendo escutar a música: Sia - Unstoppable)

Thimotee se debatia apavorado por estar amarrado. Eu apenas o observava com atenção.

– O que pretende fazer comigo? Sua, sua..

– Ah, não. Não, não. Que falta de educação xingar uma mulher. Sua mãe não te deu educação? – Falei inocente – Lembrei, ela não teve tempo. Porque você à matou.

– Você não pode estar falando sério – Thimotee me encarou – Como você sabe disso?

– Eu não vou explicar, você vai

– E como pensa em fazer isso? – Deu um sorriso cético – Me torturando? Você não seria capaz disso, é inocente demais.

Enfiei a lâmina em sua coxa e ele gritou, tão alto que por um momento esqueci que não havia ninguém no castelo. Quando a retirei jorrou sangue por todo o colchão

– Pode começar – Sorri docemente

– Eu.. – Sua respiração estava irregular e pesada – Contratei generais para colocar fogo em seu castelo. Porque queria você para mim, sempre que meus pais iam para seu castelo eu a observava, e você não se importava.

– Eu tinha oito anos – Murmurei

– Eu sei. Então quando fiquei maior, meus pais pararam de visita-la. Resolvi que precisava dar um jeito, e matei eles – Continuou ele, então percebi que.. ele fez aquilo por mim – E de qualquer forma eles me estressavam, eu queria a coroa.

– Colocou fogo no meu castelo, matou minha mãe! Seu miserável desgraçado, eu adoraria te matar agora

– Mas não faria isso – Ele sorriu, ainda com dor – Por que se a lei soubesse, seria morta. Pensei que tinha morrido, porque um dos soldados disseram que você estava dentro quando incendiaram. Eu fiquei louco.

– Como soube que eu estava viva? – Perguntei, mas ele continuou calado. Me obriguei a tortura-ló, e enfiei a espada em seu joelho, girando-a.

Thimotee gritava, e eu queria, realmente gostaria de sentir pena ou dó de sua dor. Mas eu simplesmente me sentia satisfeita. Ele causou coisas infelizes em minha vida, e eu jamais o deixaria em paz.

– Soube quando vi você correndo. Quando vi que tinha matado aquele pobre homem

– Pobre homem? – Eu ri – Ele tentou me abusar

– Matei sua mãe, e eu falei para o pai de Louis sobre aquela garota, a garota que ele tanto amava. Então ele a matou, em sua frente. Isso é tudo! – Senti que ele estava escondendo algo à mais

– Tem certeza disso? – Segurei seu rosto, o olhando bem

– Sim – Ele respondeu, parecendo com medo. – Agora me solte.

– Não, querido. Tem algo a mais que preciso fazer com você – Soltei o lençóis que se agarravam na cama, e fiz Thimotee ficar ajoelhado na cama. Desta vez, pendurando as cobertas no lustre

– O que está fazendo? S/n, me escute – Thimotee praticamente implorava – Eu peço perdão, me desculpe! Mas não faça nada comigo, por favor.

– Se você abaixar suas mãos, o lustre cai em sua cabeça – Comentei, olhando para o teto. – Seria uma ótima morte, acidental. Boa sorte

Thimotee me observou apavorado enquanto eu pegava a lâmina, e o observava de cima a baixo. Suas mãos acima da cabeça, amarrada sobre o lustre que a qualquer movimento descuidado poderia cair.

– Vai ser apenas uma picada, amor. Você nem vai sentir – Digo, sorrindo.

Passei à espada sobre a sua intimidade para dar um pequeno susto, e ele abruptamente se afastou. Então, comecei a corta-lo aos poucos. Passei à espada de leve sobre seu braço e cortou, ela era bastante pontuda e afiada. Ele gritava, e se debatia, mas logo parava quando percebia que o lustre cairia sobre sua cabeça.

Cortava sobre suas pernas, braços, coxas, pés e barriga. Por fim, quando ele já parecia encharcado de sangue e completamente exausto, o soltei. Mas ele não iria fazer nada, não tinha forças para isso.

– Se ajoelhe, no chão – Ordenei, e ele fez. Tão lentamente, que se arrastava como um animal. – Agora diga, peça desculpas

– Me desculpe – Disse baixinho

– Mais alto!

– Me perdoe, rainha – Thimotee disse ajoelhado – Por favor, peço para que Vossa Alteza volte para seu castelo amanhã.

Tudo o que eu queria ouvir

Continua..

A New Beginning of Royals Where stories live. Discover now