Epílogo

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Mais tarde naquela noite, todos se retiraram para a sala da frente. Depois de sua vigília com velas, tinham se sentido muito solitários para se separar. Ao fundo, faziam caricaturas enquanto Kai coloria com Aisha.

Namjoon olhou acima para a cópia mais recente de The Observer. Kang Jaram tinha feito uma vaginoplastia! Onde o mundo deles vai parar? Ele ouviu a porta da frente abrir e fechar. Um pouco de movimento chamou sua atenção e ele olhou para cima para ver um Heeseung muito culpado olhando além da porta com algo grande debaixo do braço.

— Namjoon... — Seokjin murmurou.

Namjoon suspirou.

— Eu vi. — Ele estava especialmente ciente de que seu companheiro estava longe de ser visto.

Poucos minutos depois, Heeseung entrou na sala e foi direto para Kai. Ele sentou, pegou um lápis e começou a colorir como se sua vida dependesse disso. Namjoon colocou seu papel para baixo e cruzou os braços sobre o peito. Ele enfrentou a porta e esperou.

Que diabos ele está fazendo agora?

Ele não tem que esperar muito tempo. Segundos depois, Jungkook passeou pela porta tentando um olhar casual, muito casual. Debaixo do braço tinha uma grande placa de madeira.

— Jungkook — Namjoon chamou. Seu companheiro parou em seu caminho.

Ele se virou e abriu um grande sorriso.

— Sim?

— O que você tem?

— Um tabuleiro Ouija. — Jungkook se virou como se fosse manter uma caminhada.

Namjoon fez uma careta.

— O que você está fazendo com um tabuleiro Ouija?

Jungkook deu de ombros. Ele estava começando a entender seu encolher de ombros. Este era o 'Eu provavelmente não deveria estar fazendo o que estou prestes a fazer, mas vou fazer isso de qualquer maneira' encolher de ombros.

— Jimin deu a ideia sobre a luz brilhar para Minho encontrar o caminho de casa. Vou usar o tabuleiro Ouija para chamar seu espírito.

Namjoon ouvido Jimin suspirar.

— Foi uma metáfora.

Jungkook deu de ombros novamente. Esse era o seu 'eu não ligo' encolher de ombros.

— Tanto faz. — Ele virou-se e se dirigiu para as escadas.

Hoseok limpou a garganta.

— Não sou especialista em espíritos e ocultismo, mas é de Minho que estamos falando. Se por algum milagre a sua alma encontrar seu caminho de volta para a propriedade Alfa pelo voodoo ou um tabuleiro Ouija que Jungkook está usando iria assusta-lo de volta do jeito que ele veio.

— Denka, deixe-me levar isso para você. — Namjoon ouviu a oferta de Ryuu.

Só uma vez, ele gostaria que seu maldito escudeiro mantivesse seu companheiro fora do problema.

Namjoon se levantou e estava indo para o hall de entrada quando ouviu baterem na porta.

— Eu atendo! — Jungkook gritou.

— Jungkook pare. Deixe-me atender. Pode ser perigoso! — Namjoon correu para a frente, os outros homens e seus companheiros atrás dele.

Jungkook deu-lhe um olhar exasperado.

— Os vilões não batem. — Batendo pesado na porta sacudiu não só no batente da porta, mas também a parede em torno dela. Jungkook engoliu a seco e se afastou da porta. — Ok, talvez eles batam assim.

Namjoon olhou para trás. Hoseok tinha a arma; ele acenou para Namjoon, que se voltou para a porta e a abriu. Ele olhou para o visitante. Incapaz de acreditar em seus olhos, ele sentiu seu estômago cair e seu coração apertar. Não podia ser.

Jungkook voou por ele para abraçar o desconhecido.

— Minho!

Namjoon o puxou e o empurrou para trás nos braços de Ryuu.

— Namjoon! O que está fazendo? Esse é Minho! — Jungkook disse batendo em suas costas.

Atrás dele, Jimin engasgou.

— Hyunjin?

O homem empurrou para trás o capuz de sua capa os olhos cheios de energia e raiva.

— Onde está meu irmão? 

Meu Salvador (Livro 4 - Encanto e Confusão)Onde histórias criam vida. Descubra agora