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Sábado.
Toco a campainha, que logo depois de alguns segundos e aberta por Charli.
oi oi. -ela diz enquanto me dá espaço para passar.
tá tudo bem com vocês? Por que essa casa tá quieta? -pergunto para mesma que ia deitar no sofá.
S/n. -ela diz como se fosse óbvio e um monte de perguntas entram em minha cabeça.
Merda, 24 de agosto. O dia em que o pai dela morreu.
Eu sempre tentei de conversar sobre família com ela mas ela sempre desviou a conversa.
Subo as escadas devagar, a porta estava um pouco aberta e consigo ver Avani abraçando ela, e passando a mão em seus cabelos.
Espero um pouco para entrar no quarto, assim que Avani sai ela me olha com um sorriso nos lábios, e desce as escadas.
Suspiro um pouco antes de entrar, mas logo em seguida entro em passos lentos.
A garota estava enrolada na coberta enquanto olhava a tv concentrada, com algumas lágrimas em seu rosto.
Ela é tão linda e tão preciosa, não merece passar por tudo isso.
Quando ela me olha, limpa os olhos rapidamente com a manga do moletom cinza.
Sento ao seu lado na cama, e ela me abraça, e consigo sentir o peso em seus corpo exausto.
Coloco ela em meu colo e a mesma coloca suas pernas ao redor de minha cintura.
Sinto falta dele. -ela sussurra e isso aperta meu coração.
Eu sei princesa, que é uma dor insuportável e com o tempo ela vai se amenizar, sempre que pensar nele, lembre de momentos bons. -digo
Direciono minha mão até sua bochecha e limpo as lágrimas que caiam.
Eu não gosto de chorar na frente das pessoas. -ela diz limpando os olhos e olhando para mim barriga, para evitar o contato visual comigo.
Levando seu queixo e consigo ver seus olhos um pouco inchados e vermelhos.
Chorar não significa fraqueza, sentir saudade não significa fraqueza, somos cheios de emoções, e tá tudo bem senti-las. -digo e a garota se encolhe em meu abraço enquanto fazia cafuné em seus cabelos.
Quer ver Barbie comigo? -ela pergunta, e eu aceno a cabeça como sim.
Ela se ajeita em meu colo e eu rodeio meus braços em sua cintura unindo mais nossos corpos, ela olha para mim e eu tiro o cabelo que estava em seu rosto.
Foi ali com ela deitada em meu peito que eu tive a certeza que era ela.
Talvez eu esteja boiolinha por você S/n Smith, mas só talvez.
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