📚APENAS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO
Uma comissária de bordo muito certinha.
Um viúvo bilionário.
Uma aventura de uma noite.
Um elo para uma vida inteira.
Por uma confusão na troca de exames, disseram a Elisa Agostini que ela tinha apenas três meses de...
AMORES, SE PREPAREM PARA DESCOBRIREM MUITA COISA E PARA FORTES EMOÇÕES!
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ELISA
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Quando recebi o diagnóstico que dizia em poucos meses eu iria morrer, entrei em desespero. Quem não entraria?
Quando sabemos que não iremos envelhecer e ter uma vida longa, percebemos que todos os planos e sonhos pro futuro nos escapam.
As coisas mais simples do dia a dia ganham um novo significado, ganham muito mais importância, mais valor. E eu fiz tantos planos para um futuro que agora sei que não vou viver para realizá-los.
Precisei de uma sentença de morte para perceber que estava apenas me limitando.
Estava tentando viver em uma caixinha montada a partir de ideais que, na verdade, não eram realmente importantes, quando percebi a simplicidade da morte. Isso abriu meus olhos, decidi mudar tudo.
Uma das minhas primeiras ações, também foi uma decisão que mudou todo o resto. Aos 24 anos, pela primeira vez, me aceitei, me permiti, e fiz sexo com um homem, mas não um homem qualquer. Perdi minha virgindade com alguém incrível.
Desembarcamos em Londres, onde deu algum tipo de erro na escala e, na verdade, dizia que eu não estava lá, por isso, não tinha um voo disponível para eu voltar para São Paulo naquele momento.
Aproveito esse erro para tirar alguns dias de folga, decido passear pela Europa e fazer as pazes comigo mesma; Desativo meu chip temporariamente e bloqueio os aplicativos de redes sociais.
Desde o momento do diagnóstico, decidi parar de me privar, experimentei todas as comidas que tive vontade, visitei bares, baladas, museus e tudo mais que pareceu interessante. Antes eu acordava às 5h da manhã para malhar na academia todo santo dia. Tod santo dia mesmo. Até sábado, domingos e feriados. Só não ia quando estava voando, mas compensava correndo 5 quilômetros assim que chegava no hotel com o restante da tripulação. E até gostava porque assim conhecia um pouco do destino onde estava. Correr sempre me fez bem. Ajudava a limpar a minha mente e esquecer os problemas.
