Capítulo 2

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O ritual da noiva na noite de núpcia estava ser feito, enquanto que os seus olhos se perdiam no espaço do aposento real cujo as paredes eram pintada de bege, nem mesmo o quarto amplo que trasbordava um luxo descabido fora capaz de chamar a sua atenção, pois, não era isso que lhe interessava

Negou com a cabeça o conjunto de lingerie nupcial que era um Corset,chemise e mais sete anáguas para dar o suporte a saia, que lhe fez torcer o rosto, evidenciando claramente o quão insólito era os costumes daquele reino soberbo

Optou por ficar nua deixando as damas alarmadas com tamanha petulância que retumbava por todas as suas células.

Por céus!

Que sem-vergonhismo

O frontispício das mulheres era acompanhado de uma expressão atípica parecendo que estavam diante de uma criatura pagã

Já para a Anaya aquilo não era problema algum, quanto mais rápido for o momento intimo com o marido, melhor.

Só precisava de gerar um filho e mais nada.

O seu pai a fizera questão de a lembrar disso antes de partir para Tombwa.

Foram as suas últimas palavras, ditas com tamanha frieza entalhada em sua voz severa, como sempre.

Aquilo não a surpreendeu, não sabia o que era receber um abraço do seu progenitor muito menos o que era um carinho vindo dele, Donga sempre fora frio e semoto.

Expeliu o ar pelas ventas repelindo tais pensamento.

Os seus olhos cor de café, recaíram nas mulheres que não passavam de quatro e que carregavam uma certa idade impregnada em suas peles que evidenciavam as rugas levianas que davam-lhes um ar de experiência de vida, mas que mesmo assim os semblantes eram carregados de expressão horrorizada enquanto abandonavam o aposento

Uma dama de respeito não deve se exibir dessa forma como se fosse uma mulher de "vida fácil" Mesmo que for para o seu marido, uma dama de honra tinha que se reservar até ao último instante

Tolices

Aquilo em nada afetou a nova rainha, apenas ficou lá, inerte, sentada em seus joelhos naquela imensa cama cujo os lençóis brancos imaculados, esperavam ansiosos para serem marcados com o seu sangue.

O som das grandes portas maciças sendo abertas, estringiu no aposento real fazendo o seu coração cair ao nível zero, mas tentou não se aluir quando o marido surgiu bem diante dos seus olhos, vestido os seus trajes nupcial que era apenas uma camisa branca leve e uma calça do mesmo tecido.

Em seus lábios finos bailavam um sorriso na lateral quando os órgãos de visão aperceberam-se da nudez da mulher, cujo os seios redondos que esbanjavam fartura estavam apontados em sua direção o convidando para uma aventura tácita, que empolgou todos os órgãos do seu corpo na qual sentiram-se mais viventes que nunca.

Sentiu o seu coração naufragar com aquela emoção toda espiralando por suas células, a sua cavidade bocal espumou com tamanha euforia, e incumbiu os seus pés de irem ao encontro dela que apenas respirou fundo com o peito subindo e descendo em um ritmo tentador

O homem caiu de joelhos diante da sua rainha como se ela, a Anaya, fosse a última mulher do hemisfério

A rainha Apertou os olhos com força quando sentiu aquela boca que tanto lhe causava repulsa a mamando como um bebê desesperado pelo leite materno

Ela arfou, não de desejo, mas de dor.

Dor por estar casada com um homem nauseabundo, dor por saber que a sua vida nunca mais seria a mesma

As suas mãos agarraram os lençóis com força enquanto em seus olhos eram liberados lagrimas quentes e salgadas que amarguraram o seu coração e engasgaram o sangue em suas veias. Um suspiro sofrido foi liberto pela a sua garganta a fora, que nem se quer fora capaz de chamar a razão daquele homem que mordia os mamilos negros com forçaA fazendo crer que ele não se importava com ela

A fazendo sentir como um pedaço de carne, como o seu pai se referia a sua pessoa pelo simples fato de ser uma mulherEra como se carrega-se uma cruz por ser do sexo feminino

Sentiu ele parando abruptamente e o colchão se afundar, um soluço escapou dos seus lábios sem a sua permissão a fazendo prensar os lábios em seguida, encolheu os ombros enquanto sentia o corpo tremer levemente involuntariamente.

Sentiu uma vontade imensa de vomitar, mas conteve-se enquanto apertava os lábios com mais forçaO seu peito ardia, ardia tanto como se a qualquer momento iria perder o ar que preenchia os seus pulmões.

Sabia que o seu estado não era digna de uma rainha, não era esse comportamento que foi instruída desde que aquele homem havia o escolhido como sua, apesar que era uma criança, fora instruída desde ai como agir em momentos difícil e desagradável.

Apesar de toda a informação recebida, nunca imaginara que seria tão difícil

Por que sentia-se como um lixo?

Céus, por que era tão difícil ter relações intimas com aquele ser?

Suspirou quando não voltara a sentir o toque asqueroso do rei Rudolf de Gadener

Com lentidão, abriu os olhos enquanto cessava a choradeira, mas o seu coração foi ao chão quando os seus olhos se depararam com o homem caído a sua frente na cama, com os olhos pecaminosos vidrados para o vazio e com um sorriso estampado em seus lábios fazendo os olhos cor de café se arregalarem de tal maneira, que parecia que iria saltar da orbita enquanto que as mãos foram levado a boca e um grito escapar dos seus lábios fazendo todos os seus poros vibrarem intensamente

Oh céus!

O rei estava morto

A Rainha Sou Eu!Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt