Capítulo 60: O conto do valente Jiraya.

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Alguns poucos dias depois, recebemos novamente a visita de um pássaro mensageiro, ele trazia dois pergaminhos. Um azul e um vermelho.

Akemi: Sobre o que é o seu?

Tenzo: Uma missão, devo demorar uns dias pra voltar.

Akemi: Que pena. -baixei o olhar

Tenzo: Seu pergaminho é vermelho, então é coisa pessoal da hokage.

Akemi: Pode só ter acabado os azuis. -dei de ombros

Tenzo: Abra então.

Eu abri e era realmente algo pessoal.

"Essa não é uma missão qualquer, eu não estou confiando ela a você como hokage, mas como mulher. Seu altruísmo durante o salvamento me chamou atenção. Você é uma mulher forte como eu, mas tem um dom que eu não tenho. Depois da sua última missão ao ler o relatório Jiraya reconheceu os nomes, como sendo seus antigos alunos e resolveu procurá-los. Sobre Naruto, não se preocupe, ele está seguro e longe da vila, estou preparando tudo pra que não sejamos pegos de surpresa, mas sei que é meio impossivel. Eu nunca disse a ninguém e sempre neguei a mim mesma, mas tenho um sentimento profundo demais por aquele idiota pra não fazer nada a respeito. Sei que ele é um homem forte, mas temo por sua vida. Antes de ir ele apostou comigo que voltaria e eu apostei que ele morreria, porque eu sempre perco minhas apostas. Conto com você pra perder essa também."

Embaixo tinha a localização que ele estaria e dia e hora que ele saiu da folha.

Akemi: Puta merda -arregalei os olhos

Tenzo: O que foi? -franziu a testa

Akemi: Eu preciso ir..

Corri pra dentro da casa peguei minhas coisas bem rápido e tirei o colar deixando ele em cima da minha mesinha de cabeceira.

Henko acorda... preciso de você.

Henko: Já tô aqui.

Tenzo andava atrás de mim sem entender o que estava havendo.

Tenzo: Porque tanta pressa?

Akemi: Vá pra sua missão, tome cuidado.. eu preciso ir, é urgente. -me teletransportei

Cheguei a vila da chuva. Fiz selos de mãos e invoquei Amara.

Amara: Você nem ligou de saber se eu estava viva e agora me chama?

Amara: Você nem ligou de saber se eu estava viva e agora me chama?

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Akemi: Amara, me desculpe.. eu prometo que se você me ajudar dessa vez eu vou te dar um cervo inteiro.

Amara: Tudo bem, acho isso um bom acordo.

Akemi: Você não muda.. preciso que encontre o mestre Jiraya, eu não tenho nada dele, mas ele me deu esse livro. Cheire.

Amara: Eu não sou um cachorro

Aí como eu queria o Akamaru aqui.

Akemi: Que droga Amara, sei que você sabe achar as pessoas.. me ajude, preciso achar ele com vida.

Ela cheirou e disse que tinha mais o meu cheiro que qualquer outro, mas que ainda sentia um cheiro de fundo e que ia procurar por ele. Ela correu pela vila e eu fui pelo outro lado. Vi ela voltar correndo.

Amara: Ele esta naquela direção e eu sinto cheiro de sangue. -fez um gesto de cabeça.

Akemi: Venha comigo, vou precisar de ajuda.. se eu entrar em batalha e ficar muito perigoso, eu vou embora por teletransporte suma também ok? Vá pra casa

Amara: Está bem.

Corremos em direção ao local que ela indicou. Quando cheguei lá, não fui direto ao combate, ativei meus olhos e observei. Haviam seis homens ruivos lutando contra o Senhor tarado.

Nunca tinha visto Jiraya em combate, ele era absurdamente incrível.. ele estava no modo sábio, em cima de um sapo girante e carregava mais dois menores em seus ombros.

Nunca senti um chakra tão forte em uma pessoa que não era jinchuuriki. Ele não precisava da minha ajuda, Godaime deve estar só preocupada.

Vi que ele lutava e conversava ao mesmo tempo com esse homem que se dizia um Deus, dividido em seis corpos e se auto nomeava pain.

Atrás dele afastada tinha uma mulher de cabelos violetas e olhos amarelos, que parecia não ter interesse em se envolver na luta.

Jiraya atacou e matou alguns deles, mas foi inútil. Vi uma barra de ferro ser lançada na direção a ele. Com os meus olhos ativados eu conseguia ver que em questão de segundos ele seria atingido, porque ele não estava rápido o suficiente pra desviar.

Me teletransportei pra sua frente a barra atravessou minhas costas, saindo entre meu ombro e meu peito e atravessando o mestre Jiraya ao mesmo tempo.

Achei que ela pararia em mim, mas não consegui conter a força dela com meu corpo bem sendo um escuto.

Jiraya: Sr Yamazaki você ficou maluca de vez. -arregalou os olhos

Akemi: Eu não vou deixar que ele mate você, Ero sannin.

Os sapos falavam algo, mas a dor era tão grande que não consegui prestar atenção.

Jiraya: Vá embora, não precisa estar aqui

Akemi: Alguém que o ama, precisa que volte

Pain: Trouxe companhia?

Outra barra veio em nossa direção, mas eu fiz um gesto de mão e fiz uma barreira de terra.

Akemi: Mande os sapos embora agora

Jiraya: Vão, façam o que ela diz.

Eles sumiram e eu vi que ele perdia muito sangue.

Akemi: O senhor está bem?

Jiraya: Você também tá perdendo sangue, não tá vendo?

Akemi: Eu não ligo

Me teletransportei direto pro hospital da folha e era longe demais, com duas pessoas foi ainda mais puxado. Eu senti minha cabeça doer muito mais que qualquer outra vez. A barra de ferro ainda mantinha nós dois juntos.. meus olhos pesavam.

Jiraya: Não durma.

Akemi: Não se preocupe comigo.. -falei com dificuldade, segurei a barra de ferro e andei pra trás tirando ela dele.

Eu caí pra trás estava perdendo sangue demais.

Jiraya: Quem pediu que você fosse atrás de mim? -falou respirando fundo segurando o ferimento

Akemi: Godaime

Alguns enfermeiros se aproximaram e nos levaram uma sala, passaram o ninjutsu médico pelo mestre Jiraya que olhava pro lado aflito porque a barra de ferro ainda estava em mim.

Dois dos enfermeiros seguraram com força e puxaram de mim. Eu gritei de dor, o que era de se esperar. Mas jorrou mais sangue ainda.

Eles começaram passar o ninjutsu médico por mim, senti a dor amenizar. Mas ainda estava ruim demais.. mas pelo menos nós dois estávamos fora de perigo agora.

Nos colocaram ataduras e saíram da sala.

Jiraya: Consegue falar? -falou baixo

Akemi: Eu tô bem -ofegava de dor

Jiraya: Porque?

Akemi: O que?

Jiraya: Porque ela faria isso?

Akemi: Porque ela te ama.





O Receptáculo +18Where stories live. Discover now